Fístula anal tratamento: quais são as opções disponíveis?

O exame perianal é fundamental para diagnosticar a fístula perianal, uma condição caracterizada pela formação de um trajeto anormal entre o ânus ou o reto e a pele ao redor da região anal. 

Esse problema pode causar dor, infecção recorrente e secreção persistente. Portanto, para definir o tratamento mais adequado, é necessário um diagnóstico preciso, que pode envolver exames específicos para avaliar a complexidade da fístula.

Se você tem apresentado sintomas e deseja agendar consultas ou exames, entre em contato conosco e obtenha atendimento rápido e humanizado.

Conte com o Dr. Marcelo Werneck, Coloproctologista especialista no assunto, que acolherá seu caso com cuidado e alta precisão no diagnóstico e tratamento.

Exame perianal: exame clínico e toque retal

O primeiro passo no diagnóstico da fístula perianal é o exame perianal realizado pelo Coloproctologista. Durante esse exame, o médico pode identificar a presença de um orifício externo na pele ao redor do ânus e avaliar a existência de secreção. 

O toque retal pode detectar trajetos fistulosos internos e avaliar o comprometimento dos músculos anais. Além disso, é importante para evitar complicações como a incontinência fecal no pós-tratamento.

Exame perianal: exames de imagem

Se o exame perianal inicial não for suficiente para determinar a complexidade da fístula perianal, exames de imagem são necessários.

Afinal, esses exames ajudam a visualizar a extensão da fístula perianal e o envolvimento de outras estruturas, o que é fundamental para um diagnóstico detalhado e a escolha do tratamento correto.

Exame perianal: ultrassom transanal e ultrassom transretal

O ultrassom transanal e o ultrassom transretal são exames de imagem que utilizam ondas sonoras para criar imagens da região anorretal. São eficazes na identificação de fístula baixa, trajetos simples e abscesso anal. Além disso, pode-se realizar esses exames com contraste para maior precisão na visualização das estruturas internas.

Exame perianal: ressonância magnética

A ressonância magnética (RM) é o exame mais preciso para avaliar fístula complexa, permitindo a visualização de trajetos mais profundos e as possíveis extensões da infecção. A RM é recomendada especialmente quando a fístula perianal se estende para áreas mais profundas, o que torna o tratamento mais desafiador. Com ela, portanto, é possível traçar um plano cirúrgico mais adequado, evitando complicações durante e após a cirurgia.

Exame perianal: anuscopia

A anuscopia é um exame simples e rápido realizado no consultório do Coloproctologista. É eficaz para visualizar o canal anal e detectar sinais de infecção ou trajetos fistulosos. E, dessa forma, sendo útil principalmente para fístula no reto ou casos mais simples de fístula perianal.

Exame perianal: manometria anorretal

A manometria anorretal mede a pressão e a função dos músculos do assoalho pélvico. Portanto, esse exame é de fundamental importância para pacientes que apresentam risco de incontinência fecal devido à extensão ou complexidade da fístula perianal. 

Avaliar a função desses músculos é indispensável, especialmente em casos de fístula complexa, para garantir que o tratamento proposto não comprometa a capacidade de controle das evacuações.

Exame perianal: exames pré-operatórios

Antes de qualquer procedimento cirúrgico, exames pré-operatórios podem ser necessários, como hemograma e coagulograma, dependendo das condições clínicas do paciente. 

Ademais, para cirurgia minimamente invasiva, o preparo pode ser menos exigente. A avaliação prévia, feita por um bom Coloproctologista, garante mais segurança para o paciente e reduz riscos de complicações.

Fístula perianal: tratamento

O tratamento depende da gravidade e da localização da fístula perianal. Afinal, existem diversas abordagens terapêuticas, que variam desde tratamentos clínicos até intervenções cirúrgicas.

Tratamento clínico

Nos casos iniciais ou menos graves, o tratamento clínico pode ser suficiente. Ele geralmente envolve o uso de antibióticos para tratar infecções e banhos de assento para aliviar a dor e reduzir a inflamação. 

No entanto, esse tipo de abordagem é indicada para casos muitos selecionados, não diretamente relacionados à altura da fístula.

Drenagem de abscesso

Quando há a presença de abscesso anal, é necessário realizar a drenagem para aliviar a infecção. O procedimento consiste em fazer uma pequena incisão para permitir que se drene o pus, aliviando a dor e a pressão. 

Além disso, a drenagem de abscesso anal é uma medida essencial para evitar complicações e ajudar no tratamento da fístula perianal.

Fistulotomia

A fistulotomia é um procedimento cirúrgico no qual abre-se a fístula perianal para permitir que ela cicatrize de dentro para fora. Indica-se esse tratamento, principalmente, para fístula baixa e casos onde a fístula perianal está localizada em áreas mais acessíveis.

Colocação de sedenho

Indica-se a colocação de sedenho para os casos de fístula complexa, onde um fio cirúrgico é inserido ao longo do trajeto da fístula perianal. 

Esse procedimento visa manter a fístula perianal aberta, permitindo, assim, a cicatrização gradual, o que é fundamental nos casos de fístula alta ou fístula complexa. Pois quando a lesão afeta áreas mais profundas e o fechamento total da fístula perianal de uma só vez não é recomendado.

Colagem de fibrina

A colagem de fibrina é uma técnica menos invasiva que utiliza uma substância biológica para fechar a fístula perianal. Indica-se esse método para casos onde a fístula perianal não é tão complexa, permitindo, dessa forma, uma abordagem mais conservadora e menos dolorosa.

Quando procurar um Coloproctologista?

Se você apresenta sintomas persistentes, como secreção anal, dor ou infecções recorrentes, procure um Coloproctologista. 

Quanto mais cedo a avaliação for realizada, maior a chance de um tratamento bem-sucedido, especialmente em casos de fístula no reto, fístula baixa ou fístula complexa. Afinal, o tratamento precoce pode prevenir complicações e melhorar a recuperação.

Instituto Medicina em Foco: diagnóstico e tratamento especializado para Fístula Perianal

O Instituto Medicina em Foco conta com especialistas experientes no diagnóstico e tratamento de fístulas perianais. O Dr. Marcelo Werneck, Coloproctologista, é responsável pelos exames e procedimentos, sempre com um atendimento humanizado e eficiente. 

Além disso, toda a nossa equipe está preparada para avaliar cada caso de forma individualizada, buscando as melhores opções de tratamento para cada paciente de forma humanizada.

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FAQ – Dúvidas frequentes sobre exame perianal e fístula perianal

1. Qual é o exame perianal mais indicado para diagnosticar fístula?

A ressonância magnética é o exame mais indicado para avaliar fístula complexa, enquanto o ultrassom transanal é eficiente para fístula baixa.

2. Como o toque retal auxilia na identificação de uma fístula no reto?

O toque retal permite identificar a presença de trajetos fistulosos e avaliar o grau de comprometimento dos músculos anais.

3. Qual a diferença entre fístula baixa e fístula alta?

A fístula baixa está localizada próxima à pele ao redor do ânus, enquanto a fístula alta tem trajetos mais profundos e pode comprometer os músculos anais.

4. O abscesso anal pode ser detectado através de ultrassom transanal?

Sim, o ultrassom transanal é eficaz na detecção de abscesso anal e trajetos fistulosos.

5. Quais são os métodos de imagem utilizados para o diagnóstico de fístula complexa?

A ressonância magnética é o exame mais indicado para avaliar fístula complexa, fornecendo imagens detalhadas dos trajetos e tecidos envolvidos.

6. Como o Coloproctologista realiza o exame perianal para identificar uma fístula?

O Coloproctologista realiza o exame perianal por meio do exame clínico, toque retal e exames de imagem, como ultrassom transanal e ressonância magnética.

7. A ressonância magnética é eficaz no diagnóstico de fístulas perianais?

Sim, a ressonância magnética é considerada o exame mais preciso para avaliar fístulas perianais, especialmente quando há suspeita de fístula complexa.

8. Quais são os riscos de incontinência fecal associados ao tratamento de fístulas anais?

O risco de incontinência fecal depende da localização da fístula perianal e do tipo de tratamento realizado, especialmente em casos de fístula complexa.

9. Quando é indicada a cirurgia minimamente invasiva para o tratamento de fístula perianal?

A cirurgia minimamente invasiva é indicada quando se deseja preservar a função do esfíncter anal e minimizar o risco de incontinência fecal.

10. Quais são os exames pré-operatórios recomendados antes da cirurgia de fístula perianal?

Os exames pré-operatórios incluem hemograma, coagulograma e, em alguns casos, exames de imagem como ressonância magnética ou ultrassom transanal para um planejamento cirúrgico mais preciso.