Entenda por que a BGA caiu em desuso e outras cirurgias bariátricas ganharam espaço
A Banda Gástrica Ajustável (BGA) é apenas um dos procedimentos bariátricos aplicados para pacientes com obesidade mórbida. Dentro do universo da cirurgia bariátrica existem outros tipos de técnicas, como o Sleeve Gástrico, o Bypass e muitas outras.
No entanto, nos últimos anos, a BGA não vem sendo utilizada como um procedimento principal. Há muitos motivos, um deles é a baixa eficácia a longo prazo para o paciente. Neste texto, você vai entender essa e outras razões pelas quais esse modelo cirúrgico vem sendo pouco adotado e como os outros procedimentos são mais benéficos em comparação a este.
Aqui, no Instituto Medicina em Foco, você terá acesso às consultas com o Dr. Carlos Obregon, gastrocirurgião especialista em bariátrica. Ele tirará todas as suas dúvidas sobre qual é o melhor procedimento para você.
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O que é a Banda Gástrica Ajustável?
A BGA ou banda gástrica laparoscópica é uma cirurgia bariátrica em que consiste na colocação de um dispositivo inflável ao redor da parte superior do estômago. Dessa forma, é criada uma bolsa acima da banda gástrica, com abertura estreita para o restante do estômago.
Essa banda é conectada a um pequeno reservatório colocado sob a pele do abdômen, chamado porta. Nela, o médico ajusta a pressão da banda por meio de fluidos (geralmente soro fisiológico). Esse ajuste, portanto, controla a restrição de alimentos no estômago, gerando uma sensação de saciedade.
BGA em desuso: complicações da Banda Gástrica Ajustável e evolução de outras cirurgias bariátricas
Além de uma alta necessidade de manutenção, o procedimento ajustável da banda gástrica se tornou com o passar dos anos inviável. Existem alguns motivos:
- Pouco eficaz a longo prazo: Como ela não trata os mecanismos hormonais e neurológicos relacionados à obesidade, o paciente continua sentindo fome de forma mais prolongada, não se mantendo facilmente saciada, favorecendo o reganho de peso.
- Relatos de desconforto: Muitos pacientes relataram desconforto com a banda gástrica laparoscópica. Houve casos de empachamento, soluços e vômitos dentre quem passou por essa cirurgia.
- Alto índice de complicações: A cirurgia de Banda Gástrica Ajustável pode apresentar complicações como deslizamento da banda (migração para cima ou para baixo), erosão gástrica (a banda pode perfurar a parede do estômago), dilatação do esôfago devido à obstrução e outras complicações como vazamentos ou dores no local de acesso.
Além desses pontos, a BGA passou a ser menos recomendada a partir da evolução do material cirúrgico, do treinamento médico e da padronização técnica. Como, hoje em dia, grande parte das cirurgias bariátricas podem ser feitas por via minimamente invasiva, a técnica laparoscópica da banda gástrica passou a ser mais deixada de lado nos centros cirúrgicos.
Dessa forma, outros tipos de cirurgia bariátrica estão mais em voga e são mais recomendadas pelos médicos gastrocirurgiões. Aqui no Instituto Medicina em Foco, você tem o auxílio do Dr. Obregon para saber qual é o melhor método cirúrgico para tratar a sua obesidade mórbida.
Tipos de bariátrica: quais cirurgias são as principais?
Além da BGA, há outras alternativas para quem precisa realizar uma cirurgia bariátrica. Antes de tudo, é importante destacar que esse procedimento só é recomendado para pessoas que precisam tratar a obesidade após vários insucessos em tratamentos conservadores como atividades físicas e dietas.
Dado isso, conheça as técnicas que são consideradas as principais e que podem ser alternativas para a Banda Gástrica Ajustável.
Bypass Gástrico
O bypass gástrico, também chamado de “bypass em Y de Roux”, é uma das técnicas mais realizadas no tratamento cirúrgico da obesidade. Nesse procedimento, o estômago é reduzido a um pequeno reservatório (pouch), que é diretamente conectado ao intestino delgado.
Dessa forma, grande parte do estômago e do intestino é desviada, limitando significativamente a quantidade de alimento que o paciente consegue ingerir e diminuindo a absorção de calorias e nutrientes.
Sleeve Gástrico (Gastrectomia Vertical)
O sleeve gástrico, também conhecido como Gastrectomia Vertical, consiste na remoção de uma grande parte do estômago, deixando-o com o formato de um tubo estreito ou “manga”.
Além de reduzir a capacidade alimentar, esta técnica tem impacto hormonal significativo, ajudando a controlar a fome, melhorar a saciedade e estabilizar os níveis de açúcar no sangue. O sleeve, junto ao bypass, figura entre as cirurgias bariátricas mais comuns em todo o mundo.
Gastroplastia endoscópica
A gastroplastia endoscópica é um procedimento minimamente invasivo, realizado via endoscopia, no qual são feitas suturas internas para diminuir o tamanho do estômago.
Ao contrário do sleeve, não há remoção de tecido gástrico, o que limita o efeito hormonal sobre a fome e a saciedade. Por ser uma técnica recente, existe a preocupação quanto à durabilidade das suturas, com possíveis riscos de reganho de peso. Estudos sobre a segurança e eficácia da gastroplastia endoscópica em longo prazo ainda estão em andamento.
Demais técnicas cirúrgicas
Demais alternativas cirúrgicas como o bypass gástrico de única anastomose (OAGB ou “mini-bypass) e a bipartição do trânsito intestinal (pelas técnicas de Santoro e o duodenal switch modificado ou SADI-S) são consideradas alternativas de segunda linha para o tratamento da obesidade, como no reganho de peso. Também têm sido utilizadas em hospitais-escola como protocolos de pesquisa (onde pacientes participam enquanto voluntários).
Seu uso de forma deliberada não é encorajado, e deve ser amplamente discutido com o paciente, no tocante aos riscos e benefícios possíveis.
Qual é a melhor técnica cirúrgica?
A escolha da melhor técnica cirúrgica para o tratamento da obesidade não é universal. Ela depende de diversos fatores específicos de cada paciente. Entre os principais critérios estão:
- IMC;
- as condições de saúde associadas (como diabetes tipo 2, esteato-hepatite, refluxo gastroesofágico, apneia do sono ou cálculos biliares);
- além das preferências pessoais em relação aos riscos, resultados esperados e estilo de vida após a cirurgia.
Cada técnica tem suas indicações e limitações, por isso a avaliação médica individualizada é essencial. Embora este conteúdo ajude a esclarecer dúvidas importantes, somente uma consulta com gastrocirurgião experiente poderá indicar a melhor opção para o seu caso.
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Por que confiar na Medicina em Foco e no Dr. Carlos Obregon para a escolha da cirurgia bariátrica?
No Instituto Medicina em Foco, você encontra o equilíbrio entre tradição e inovação no cuidado com a obesidade.
Nossa equipe é especializada em abordagens eficazes e seguras, embasadas nas mais recentes evidências científicas. O Dr. Carlos Obregon, referência na área, conduz cada etapa com precisão clínica e atenção dedicada.
Desde a avaliação pré-operatória até o acompanhamento pós-cirúrgico, todo o processo é realizado com foco na sua segurança, conforto e bem-estar. Além disso, a clínica é referência em unir acolhimento e alta tecnologia com uma equipe multidisciplinar no processo.
Saiba mais sobre o Dr. Carlos Obregon
Natural de Minas Gerais, o Dr. Carlos de Almeida Obregon é graduado em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Em São Paulo, completou residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
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FAQ – Dúvidas frequentes sobre Banda Gástrica Ajustável: a bariátrica que saiu de cena
1. Por que a banda gástrica ajustável não é mais tão indicada na cirurgia bariátrica?
A banda gástrica perdeu espaço por ter resultados menores na perda de peso e maior risco de complicações a longo prazo.
2. Quais são as complicações mais comuns da banda gástrica que fazem os médicos evitarem esse método?
As complicações mais comuns incluem deslizamento da banda, erosão, infecções e reganho de peso com o tempo.
3. O que acontece quando ocorre o deslizamento da banda após a cirurgia?
O deslizamento da banda pode causar obstrução, dor intensa, vômitos e necessidade de retirada urgente do dispositivo.
4. Por que muitos pacientes acabam precisando de uma cirurgia adicional depois de colocar a BGA?
Muitos pacientes precisam de nova cirurgia por complicações ou falha na perda de peso com a banda gástrica ajustável.
5. A dilatação da bolsa estomacal ainda é um risco frequente com a banda gástrica?
Sim, a dilatação da bolsa estomacal ainda é um risco relevante e pode comprometer os resultados da cirurgia.
6. Como a banda gástrica laparoscópica se compara aos procedimentos mais atuais, como o sleeve gástrico ou o bypass?
O sleeve e o bypass oferecem maior eficácia e menor taxa de complicações em comparação à banda gástrica laparoscópica.
7. Quais sinais indicam que pode estar ocorrendo uma erosão da banda?
Dor, náuseas frequentes, refluxo e dificuldade para comer podem indicar erosão da banda gástrica e exigem avaliação médica.
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