Entenda as diferenças entre ativa e latente, seus sintomas, tratamento e como a atuação conjunta do Infectologista e do Gastroenterologista é essencial.
Quando falamos dessa enfermidade, devemos pensar que ela continua sendo uma doença infectocontagiosa que exige atenção e tratamento adequado o quanto antes para evitar o avanço da condição.
Para esclarecer dúvidas e trazer informações atualizadas, o Dr. Celso Mendanha, Infectologista, e a Dra. Sabrina, Gastroenterologista em São Paulo, do Instituto Medicina em Foco, falam sobre a diferença entre tuberculose ativa e tuberculose latente.
Neste artigo, também vamos abordar seus sintomas, tratamentos e os cuidados necessários em casos específicos, como pacientes com doenças inflamatórias intestinais.
Diferença entre tuberculose ativa e tuberculose latente
Ela é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também chamada de bacilo de Koch. Essa bactéria pode permanecer adormecida no organismo por anos, sem causar sintomas, e “dar as caras” quando o sistema imunológico enfraquece.
Por isso, a doença se divide em duas formas principais: tuberculose ativa e tuberculose latente. Embora ambas indiquem a presença do microrganismo no corpo, o comportamento da infecção é completamente diferente em cada caso.
O que acontece na tuberculose latente?
Na tuberculose latente, o sistema imunológico consegue conter a bactéria, impedindo que ela se multiplique. O paciente carrega o bacilo, mas não apresenta sintomas, não transmite a doença e pode viver anos sem saber que está infectado.
Mesmo assim, é importante o acompanhamento médico, principalmente nas pessoas com imunidade baixa, como quem vive com HIV, faz tratamento com corticoides ou vai iniciar terapia imunobiológica. Nesses casos, o risco de a latente evoluir para essa enfermidade de forma ativa é muito maior.
Como se manifesta a tuberculose ativa?
A tuberculose ativa ocorre quando a defesa do organismo não consegue mais controlar o bacilo, permitindo que ele se multiplique e cause inflamação, principalmente nos pulmões, embora também possa afetar ossos, rins, sistema nervoso e intestinos.
Conheça os principais sintomas:
- Tosse persistente por mais de duas ou três semanas.
- Suor noturno e febre vespertina.
- Emagrecimento acelerado, cansaço e fraqueza.
- Dor no peito e, em casos graves, tosse produtiva com sangue.
Essa forma é altamente transmissível, principalmente em ambientes fechados, e precisa de tratamento imediato para evitar complicações e impedir o contágio de outras pessoas.
| Característica | Latente | Ativa |
|---|---|---|
| Presença da bactéria | A bactéria está no corpo, mas inativa | A bactéria está ativa e se multiplicando |
| Sintomas | Nenhum sintoma aparente | Tosse, febre, suor noturno, emagrecimento e fraqueza |
| Transmissão | Não transmite a doença | É uma doença transmissível |
| Risco à saúde | Pode se reativar em casos de imunidade baixa | Pode causar danos pulmonares e sistêmicos |
| Diagnóstico | Feito por exames específicos (PPD ou IGRA) | Confirmado por exames de escarro, raio-X e cultura |
| Tratamento | Uso preventivo de antibióticos combinados | Tratamento completo por seis meses com quatro medicamentos ou mais |
| Acompanhamento | Necessário em pacientes imunossuprimidos | Obrigatório e monitorado por equipe médica |
| Importância clínica | Evitar progressão para forma ativa | Impedir transmissão e complicações graves |
Por que é importante identificar a tuberculose latente?
Em muitos casos, o paciente com tuberculose latente vive normalmente sem sintomas. No entanto, quando o sistema imunológico é enfraquecido, a infecção pode se reativar e se transformar em tuberculose ativa.
De acordo com a Dra. Sabrina, pacientes com doença inflamatória intestinal que vão iniciar o uso de terapia imunobiológica precisam fazer o rastreio da tuberculose latente. Isso porque, se a infecção estiver adormecida e o tratamento imunossupressor for iniciado sem diagnóstico, a bactéria pode se espalhar e causar uma forma disseminada da doença infectocontagiosa.
Esse tipo de cuidado é essencial antes de qualquer terapia que reduza a imunidade.
Tratamento: fases, duração e prevenção
O tratamento varia conforme o tipo de doença transmissível. O Dr. Celso Mendanha explica que há protocolos específicos tanto para a tuberculose ativa quanto para a tuberculose latente.
Tratamento da tuberculose ativa
O tratamento da tuberculose ativa é padronizado e requer disciplina. Ele é feito com quatro medicamentos combinados em um único comprimido:
- Rifampicina
- Isoniazida
- Pirazinamida
- Etambutol
A duração total é de seis meses, sendo dois meses de fase intensiva e quatro meses de fase de manutenção. Esse protocolo é conhecido como tratamento diretamente observado, pois deve ser acompanhado por profissionais de saúde para garantir adesão e evitar resistência bacteriana.
Tratamento da tuberculose latente
Para quem tem tuberculose latente, o tratamento é mais simples: uma combinação de rifapentina e isoniazida, tomada uma vez por semana durante 12 semanas. Esse avanço tornou o tratamento mais acessível e fácil de seguir, com resultados eficazes.
Além disso, a vacina para tuberculose (BCG) é essencial para prevenir as formas graves da doença, sendo aplicada ainda na infância.
A importância da integração entre Infectologista e Gastroenterologista
O tratamento dessa enfermidade, sendo uma doença infectocontagiosa, muitas vezes exige o trabalho conjunto de diferentes especialidades médicas.
O Dr. Celso Mendanha, infectologista do Instituto Medicina em Foco, é formado em Medicina pela PUC Goiás e possui residência em Infectologia pela UNIFESP. Ele atua no diagnóstico, controle e acompanhamento das infecções, garantindo que o tratamento ocorra de forma segura e eficaz.
Já a Dra. Sabrina Figueiredo é Gastroenterologista, com especialização em doenças inflamatórias intestinais pelo Hospital das Clínicas da USP. Ela acompanha pacientes que, além de lidarem com uma doença transmissível como a essa enfermidade, podem apresentar alterações no trato digestivo ou fazer uso de imunobiológicos.
A integração entre o infectologista e a Gastroenterologista permite que o paciente receba um cuidado completo. Enquanto o Dr. Celso trata a infecção, a Dra. Sabrina avalia possíveis doenças intestinais e repercussões digestivas e os efeitos dos medicamentos.
Tratamento de doença transmissível com o Dr. Celso e a Dra. Sabrina
O Dr. Celso Mendanha e a Dra. Sabrina atendem no Instituto Medicina em Foco, um centro médico que reúne diversas especialidades com foco em diagnóstico preciso, tratamento humanizado e acompanhamento contínuo.
A MEF é referência pela equipe médica altamente qualificada e pela abordagem integrada entre diferentes áreas da saúde, incluindo Infectologia e Gastroenterologia.
Para agendar sua consulta com Infectologista ou com a Gastroenterologista em São Paulo, entre em contato com o Instituto Medicina em Foco (MEF) e cuide da sua saúde com quem entende de verdade sobre o assunto.
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Conteúdo atualizado em 2025.
Dr. Celso Mendanha | Infectologista | CRM-SP 189080 | RQE 101779
Dra. Sabrina Figueiredo | Gastroenterologista | CRM-SP 203753 | RQE 99224
FAQ – Dúvidas Frequentes sobre Tuberculose: saiba tudo sobre a doença transmissível
1. Quais são os primeiros sinais e sintomas dessa doença pulmonar?
Os primeiros sinais da doença infectocontagiosa incluem tosse persistente por mais de duas semanas, febre vespertina, suor noturno, emagrecimento acelerado, cansaço e fraqueza.
2. Como diferenciar a doença da fase intestinal de outros problemas digestivos?
A doença de forma intestinal, embora menos comum, pode causar dor abdominal, diarreia crônica, perda de peso e febre persistente.
3. Quando é necessário procurar um Infectologista para tratar esse tipo de doença?
Deve-se procurar um Infectologista assim que surgirem sintomas suspeitos de doença infectocontagiosa, como tosse prolongada, febre, sudorese noturna e perda de peso.
4. A doença pode afetar o sistema digestivo e causar dor abdominal?
Sim. Embora mais conhecida por afetar os pulmões, a doença pode atingir o intestino, o fígado e outros órgãos, sendo então chamada de extrapulmonar.
5. O tratamento dessa doença é longo e tem efeitos colaterais?
Sim. O tratamento da doença infectocontagiosa costuma durar seis meses, com o uso combinado de antibióticos.
6. É possível contrair essa doença mesmo sem contato direto com doentes?
É improvável, mas possível. A doença transmissível se espalha principalmente pelo ar, quando uma pessoa com essa enfermidade ativa tosse, fala ou espirra.
7. Quais exames confirmam o diagnóstico dessa doença extrapulmonar?
O diagnóstico dessa doença infectocontagiosa é feito por exames como biópsia, tomografia, teste de escarro, cultura bacteriana e teste molecular (GeneXpert)..
8. O Gastroenterologista pode acompanhar casos da doença abdominal?
Sim. O Gastroenterologista atua junto ao Infectologista no diagnóstico e no acompanhamento desse tipo de doença.
9. Essa é uma doença que tem cura definitiva ou pode voltar depois do tratamento?
A doença tem cura definitiva quando o tratamento é seguido corretamente. No entanto, por ser uma doença infectocontagiosa, pode haver reinfecção se houver novo contato com o bacilo ou interrupção precoce da medicação.
10. Como evitar o contágio e proteger familiares de quem tem essa doença?
Para evitar o contágio da doença transmissível, é importante manter janelas abertas, usar máscara, evitar aglomerações, não compartilhar objetos pessoais e seguir o tratamento até o fim.






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