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Você já ouviu falar em acalasia? É uma doença crônica que dificulta a passagem de alimentos e líquidos do tubo para o estômago e essa condição ocorre quando os nervos do esôfago sofrem danos, impedindo que os músculos da região funcionem corretamente.
Infelizmente, essa condição não tem cura, exigindo acompanhamento médico contínuo para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Por isso, no Instituto Medicina em Foco contamos com o Dr. Carlos Obregon, especialista em gastrocirurgia que oferece um diagnóstico preciso e tratamento eficaz.
O que é acalasia?
A acalasia é um distúrbio infrequente do esôfago que dificulta a passagem de alimentos e líquidos para o estômago. Isso ocorre devido à falha no relaxamento do Esfíncter Esofágico Inferior (EEI), uma espécie de “válvula muscular” que regula a entrada do conteúdo esofágico no estômago, além da perda dos movimentos peristálticos normais.
Também conhecida como megaesôfago, ela pode ter diversas causas. No Brasil, por muitos anos, a doença de Chagas foi a principal causa associada, mas hoje se sabe que não é o único mecanismo responsável. Existem fatores ainda desconhecidos, caso da acalasia idiopática.
Seja idiopática, seja relacionada à doença de Chagas, essa condição prejudica a capacidade do tubo alimentar no transporte do bolo alimentar para o estômago. Além disso, ela dificulta ainda mais o relaxamento da região de transição entre o esôfago e o estômago, causando desnutrição e outros sintomas.
O que causa a condição?
As causas da acalasia ainda não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que a degeneração dos nervos do tubo alimentar desempenhe um papel fundamental. Alguns fatores que podem aumentar os riscos são:
- Condições autoimunes;
- Infecções virais;
- Predisposição genética;
- Metástase de câncer de estômago;
- Gastroenterite eosinofílica;
- Linfoma.
Sintomas de acalasia
Os sintomas muitas vezes são confundidos com os de refluxo gastroesofágico. Por isso é de suma importância realizar um acompanhamento com um especialista, como o Dr. Carlos Obregon, pois com a progressão da doença, surgem sinais mais graves, como:
- dificuldades de deglutição (alimentos sólidos, pastosos e líquidos);
- dor no peito;
- regurgitação de alimentos não digeridos;
- perda de peso;
- azia;
- desnutrição;
- tosse noturna;
- pneumonia por aspiração.
É importante que a condição seja identificada e tratada rapidamente para evitar maiores complicações.
Como é realizado o diagnóstico?
O diagnóstico envolve uma investigação minuciosa dos sintomas. Inicialmente, a condição pode ser confundida com refluxo gastroesofágico.
No entanto, exames detalhados identificam a dificuldade de engolir e a falta de relaxamento do Esfíncter Esofágico Inferior. Assim, eles permitem a descoberta da condição em um estágio mais avançado.
Exames solicitados pelo gastrocirurgião
Para identificar a doença, o Dr. Carlos Obregon pode solicitar exames específicos que avaliam a função e a estrutura do esôfago.
- Manometria esofágica: É o principal exame para o megaesôfago. Ele mede a pressão e os movimentos do tubo alimentar, detectando a falta de relaxamento do esfíncter inferior e a ausência de peristaltismo.
- Endoscopia digestiva alta: Permite visualizar alterações na mucosa esofágica e descartar outras causas de obstrução.
- Estudo radiológico com contraste (seriografia esofágica): O paciente engole o bário em forma de líquido, que com a ajuda de um raio-x, o gastrocirurgião observa o formato do esôfago e a dificuldade de passagem do contraste para o estômago, característica da acalasia.
Em alguns casos, a pHmetria esofágica pode ser solicitada para avaliar o refluxo gastroesofágico, que pode coexistir com essa enfermidade. Esses exames, em conjunto, ajudam a confirmar o diagnóstico e a planejar o tratamento mais adequado.
Acalasia x outras doenças
A acalasia pode ser confundida com outras doenças do esôfago, mas existem diferenças claras que ajudam no diagnóstico.
- Diferenciação por sintomas: na acalasia, a disfagia ocorre tanto para sólidos quanto para líquidos, enquanto no refluxo gastroesofágico, a dificuldade é mais comum com sólidos. Já na esofagite eosinofílica, a disfagia pode estar associada a alergias alimentares.
- Diferenciação por exames: a manometria esofágica na condição mostra ausência de peristaltismo e falha no relaxamento do EEI, enquanto no espasmo esofágico há contrações descoordenadas. No refluxo, a pHmetria revela aumento da acidez no tubo alimentar.
- Diferenciação por causas: o megaesôfago pode ser idiopático ou relacionado à doença de Chagas, enquanto outras condições, como tumores ou estenoses, têm causas distintas, como obstrução mecânica ou inflamação crônica.
Essas diferenças ajudam a orientar o tratamento correto, já que a abordagem envolve técnicas específicas, como dilatação pneumática ou cirurgia, enquanto outras doenças podem exigir medicamentos ou mudanças na dieta.
Agende uma consulta conosco para garantir o diagnóstico correto da sua condição.
Tratamento para acalasia
O tratamento foca no alívio dos sintomas, pois a doença não tem cura. A recidiva dos sintomas é comum e exige reavaliação constante. A endoscopia anual é recomendada para monitorar a progressão da doença. Conheça os tipos de tratamento.
1. Dilatação endoscópica com balão pneumático
- Um balão é inserido no esôfago e inflado para alargar os feixes musculares do Esfíncter Esofágico Inferior (EEI), facilitando a passagem de alimentos.
- É um procedimento minimamente invasivo, mas pode precisar de repetição ao longo do tempo.
2. Injeção de toxina botulínica
- A toxina botulínica é injetada no esfíncter esofágico através de endoscopia, paralisando temporariamente os músculos e permitindo a abertura do EEI.
- Recomendada para pacientes que não podem se submeter à dilatação ou cirurgia. É bom destacar que sua eficácia é bastante limitada e seus efeitos são temporários. Nesse caso, essa substância é mais usada como ponte para cirurgia, mas nunca como um tratamento definitivo.
3. Procedimento endoscópico
- Miotomia Endoscópica Per Oral (POEM): Embora não seja cirúrgico, esse procedimento endoscópico necessita de anestesia geral. Ele também corta as fibras musculares, sem incisões externas.
- Além disso, as indicações do POEM são individualizadas porque ele pode favorecer o surgimento doença do refluxo após o procedimento, e nesses casos ela é de difícil controle.
4. Opções cirúrgicas
- Miotomia laparoscópica de Heller: realizada por laparoscopia, corta as fibras musculares do esôfago para relaxar o EEI. É considerada a técnica mais eficaz a longo prazo.
- Esofagectomia: A cirurgia de remoção parcial ou total do esôfago é indicada somente em último caso, quando todos outros tratamentos falharam. É uma intervenção de grande porte, associada a riscos significativos e um período de recuperação prolongado, sendo considerada apenas quando as opções menos invasivas não são viáveis ou eficazes.
O que pode acontecer se o megaesôfago não for tratado?
A falta de tratamento pode levar à desnutrição, perda de peso severa e aumento do risco de câncer de esôfago. A qualidade de vida do paciente se deteriora, tornando o acompanhamento médico essencial.
Como o Dr. Carlos Obregon e a Medicina em Foco podem ajudar?
A acalasia é uma condição séria, muitas vezes confundida e infelizmente sem cura. Entretanto, com o acompanhamento adequado, é possível realizar o manejo dos sintomas, de forma a evitar graves complicações.
O Instituto Medicina em Foco oferece diagnóstico preciso e tratamentos eficazes, com uma equipe altamente capacitada e liderada pelo Dr. Carlos Obregon, o acompanhamento é completo e personalizado.
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FAQ – Dúvidas frequentes sobre acalasia: você sabe o que é?
1. Quais são os sinais mais comuns de problemas na deglutição?
Dificuldade em engolir alimentos sólidos, líquidos e pastosos.
2. Como diferenciar a acalasia de outras doenças do esôfago?
A manometria esofágica é essencial para o diagnóstico correto.
3. A dificuldade de deglutição pode levar à perda de peso e desnutrição?
Sim, principalmente em estágios avançados da acalasia.
4. Quais são as opções de tratamento para melhorar a passagem dos alimentos pelo esôfago?
Dilatação endoscópica com balão pneumático e opções cirúrgicas como Miotomia laparoscópica de Heller podem ser consideradas pelo especialista.
5. Que exames ajudam a identificar o megaesôfago?
Endoscopia digestiva alta, manometria esofágica e radiografia com contraste.
6. Esse distúrbio digestivo pode causar dor no peito e azia?
Sim, são sintomas comuns da acalasia, além de regurgitação e disfagia.
7. Existe medicação que pode aliviar os sintomas ou a intervenção cirúrgica é necessária?
É necessário consultar um Gastrocirurgião para saber qual é a melhor recomendação. Não tome medicamentos sem prescrição médica.
8. O que pode acontecer se essa doença não for tratada?
Desnutrição, perda de peso severa e risco aumentado de câncer de esôfago.
9.O uso de toxina botulínica pode ajudar a melhorar o relaxamento do esôfago?
Ela pode ser uma ponte para cirurgia, mas sua eficácia é muito limitada para o tratamento da acalasia.
10. Quem tem esse distúrbio precisa de acompanhamento médico contínuo?
Sim, o acompanhamento com o Dr. Carlos Obregon é fundamental para o controle da doença.
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