Saiba como este medicamento oral ajuda a controlar a inflamação crônica em DII
Viver com Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), como a Retocolite Ulcerativa ou a Doença de Crohn, pode ser um desafio constante. A dor, o desconforto e a incerteza de uma condição crônica impactam profundamente a qualidade de vida.
Felizmente, a medicina moderna oferece diversas opções terapêuticas para controlar essas enfermidades. A azatioprina se destaca como um medicamento fundamental no arsenal da Gastroenterologia.
Este fármaco é um imunossupressor, ou seja, sua principal função é reduzir a atividade exacerbada do sistema imunológico. Essa ação é crucial no manejo das DII, uma vez que essas condições são caracterizadas por uma inflamação crônica no trato gastrointestinal, impulsionada por uma resposta imune desregulada. Entender como o medicamento funciona e quando ele é indicado é essencial para pacientes e cuidadores.
Aqui no Instituto Medicina em Foco temos o NuDii (Núcleo de Doenças Inflamatórias Intestinais). Em ambos os espaços, a Dra. Laís Naziozeno, Gastroenterologista da casa, orienta seus pacientes quanto ao uso desse remédio. Neste texto, você vai entender um pouco mais sobre ele.
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Como a Azatioprina atua no combate à inflamação crônica?
A azatioprina é considerada uma pró-droga. Isso significa que, para exercer seu efeito terapêutico, ela precisa ser metabolizada pelo organismo. Dentro do corpo, o medicamento é convertido em 6-mercaptopurina. Essa, por sua vez, atua como um antagonista da purina, interferindo na produção de células inflamatórias.
Esse processo, embora eficaz na redução da inflamação crônica, não é imediato. O efeito terapêutico da azatioprina pode levar semanas ou até meses para ser plenamente percebido. É por isso que a paciência e a adesão rigorosa ao tratamento são tão importantes.
O remédio age diminuindo a proliferação de linfócitos, células do sistema imunológico que desempenham um papel central na resposta inflamatória das DII. Ao modular essa resposta, o medicamento ajuda a controlar os surtos de inflamação crônica, promovendo a remissão e melhorando os sintomas dos pacientes. A capacidade da azatioprina de suprimir o sistema imunológico de forma controlada é o que a torna uma ferramenta valiosa para o Gastroenterologista no tratamento a longo prazo.
Indicações e formas de uso da Azatioprina para Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa
O medicamento possui indicações específicas para as DII. Na Retocolite Ulcerativa, ele é frequentemente utilizado para a manutenção da remissão, prevenindo recaídas e ajudando a controlar as crises agudas.
Já na Doença de Crohn, a azatioprina é mais comumente empregada em combinação com medicamentos biológicos, potencializando o efeito terapêutico e promovendo uma remissão mais duradoura. Em alguns casos de Doença de Crohn de leve intensidade, o remédio pode ser usado como monoterapia.
Este medicamento oral é administrado na forma de comprimidos, o que facilita o uso diário para os pacientes. Para garantir a melhor absorção e eficácia da azatioprina, é recomendado que seja tomada pelo menos 1 hora antes ou 3 horas após as refeições.
A dose e a frequência de uso são determinadas pela Gastroenterologista, levando em consideração a gravidade da doença, a resposta individual do paciente e a presença de outros tratamentos. O remédio exige um acompanhamento médico contínuo para ajustes de dose e monitoramento da sua eficácia e segurança.
Potenciais efeitos colaterais da azatioprina: como lidar com eles?
Como todo medicamento potente, este pode causar efeitos colaterais. É fundamental que os pacientes estejam cientes desses riscos e os discutam abertamente com a Dra. Laís.
O mais comum é a náusea, que geralmente ocorre mais no início do tratamento e tende a diminuir com o tempo. Para minimizar esse desconforto, o Gastro pode recomendar ajustes na dose ou na forma de administração.
Devido à sua ação imunossupressora, o medicamento aumenta a suscetibilidade a infecções, sejam elas virais, bacterianas ou fúngicas. Isso exige que os pacientes sejam mais vigilantes em relação:
- Higiene pessoal.
- Evitem contato com pessoas doentes.
- Mantenham sua vacinação em dia, conforme orientação médica.
Outro ponto importante a ser monitorado é o risco aumentado de distúrbios linfoproliferativos e cânceres de pele, devido à imunossupressão prolongada. Consultas regulares com a Gastroenterologista e, em alguns casos, com um Dermatologista, são cruciais para a detecção precoce de quaisquer alterações.
É crucial não interromper o uso do remédio sem orientação médica. A suspensão abrupta desse remédio pode levar a uma exacerbação da inflamação crônica e agravar a DII. Além disso, seguir todas as recomendações de prevenção é vital. A prevenção é a melhor forma de mitigar os riscos associados ao uso do remédio.
Interações medicamentosas e acompanhamento essencial
Antes de iniciar o tratamento com azatioprina, é fundamental informar seu médico sobre todos os remédios, suplementos e até mesmo chás ou produtos naturais que você utiliza. Isso porque podem ocorrer interações medicamentosas que afetam a eficácia ou a segurança da azatioprina.
A Dra Laís avaliará cuidadosamente todas essas informações para garantir que o tratamento seja seguro e adequado para você.
O acompanhamento médico regular é absolutamente essencial para quem faz uso desse remédio. Essas consultas permitem à Gastroenterologista ajustar a dose do medicamento conforme a resposta do paciente e a evolução da doença.
Além disso, o monitoramento contínuo de exames de sangue é necessário para:
- Verificar a função hepática.
- Fazer a contagem de células sanguíneas.
- Avaliar outros parâmetros que podem ser afetados pelo medicamento.
Esse cuidado garante a segurança do tratamento e a otimização dos resultados. A azatioprina é uma ferramenta poderosa, mas seu sucesso depende diretamente de um acompanhamento de perto.
O papel da MEF e do NuDii no tratamento das Doenças Inflamatórias Intestinais
A azatioprina é, sem dúvida, uma aliada poderosa no controle das Doenças Inflamatórias Intestinais. No entanto, o sucesso do tratamento vai além do uso correto do medicamento. Afinal, depende de um acompanhamento médico especializado e de uma abordagem personalizada.
Se você tem dúvidas ou precisa de orientação sobre sua condição ou sobre o uso do medicamento, procurar especialistas é o caminho mais seguro.
No NuDii (Núcleo de Doenças Inflamatórias Intestinais), braço direito do Instituto Medicina em Foco, a Dra. Laís Naziozeno oferece um acompanhamento completo e personalizado para quem convive com as Doenças Inflamatórias Intestinais. Com expertise em Gastroenterologia e um profundo conhecimento sobre o manejo de condições como a Retocolite Ulcerativa e a Doença de Crohn, a profissional está preparada para oferecer um diagnóstico preciso e escolher um tratamento mais adequado.
Conheça a Dra. Laís Naziozeno
A Dra. Laís Naziozeno é uma Gastroenterologista em São Paulo, especialista e mestre pela UNIFESP, com foco nas Doenças Inflamatórias Intestinais (Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa). Sua atuação também se estende a condições como Síndrome do Intestino Irritável, Doença Celíaca e SIBO.
Com uma abordagem multidisciplinar, a Dra. Laís integra Nutrição, Psicologia e Enfermagem, buscando não apenas a remissão completa, mas também a melhoria contínua da qualidade de vida de seus pacientes. Sua paixão está em oferecer um cuidado integral e personalizado para cada indivíduo.
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Nós do NuDii e da MEF entendemos os desafios de conviver com as DII e estamos comprometidos em oferecer o melhor cuidado possível com a nossa Gastro, Dra. Laís. Você pode agendar sua consulta:
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FAQ – Dúvidas Frequentes sobre Azatioprina: aliada no tratamento das doenças intestinais
1. Como funciona o imunossupressor usado no tratamento da Retocolite Ulcerativa?
A azatioprina diminui a resposta imune que causa a inflamação na Retocolite Ulcerativa.
2. É seguro usar a medicação para Doença de Crohn por longos períodos?
Sim, muitos imunossupressores são usados a longo prazo no tratamento do Crohn sob acompanhamento médico rigoroso para controlar a doença e prevenir recidivas.
3. Quais são os efeitos adversos mais comuns da terapia imunossupressora?
Os efeitos adversos mais comuns da imunoterapia incluem náuseas, fadiga, aumento do risco de infecções e alterações nas células sanguíneas.
4. Posso tomar esse remédio junto com outros anti-inflamatórios intestinais?
A combinação de imunossupressores com outros anti-inflamatórios intestinais deve ser avaliada e orientada pelo médico para evitar interações e efeitos adversos.
5. Quanto tempo demora para a azatioprina fazer efeito nas doenças inflamatórias intestinais?
O tempo para o imunossupressor fazer efeito nas DII varia, mas geralmente são necessárias várias semanas a meses para observar melhora significativa.
6. Quem não pode fazer uso desse tipo de tratamento imunológico?
Pessoas com infecções ativas não controladas, histórico de câncer específico ou outras condições de saúde graves podem ter contraindicações para a terapia imunossupressora.
7. Preciso realizar exames frequentes durante o uso do medicamento?
Sim, exames de sangue frequentes são essenciais durante o uso de imunossupressores para monitorar a função hepática, renal, contagem de células sanguíneas e níveis do medicamento.
8. A azatioprina pode causar queda na imunidade? Como lidar com isso?
Sim, a azatioprina pode causar queda na imunidade, e o manejo envolve monitoramento rigoroso e medidas preventivas contra infecções.
9. O que fazer se surgirem sintomas incomuns após iniciar o tratamento?
Se surgirem sintomas incomuns após iniciar o tratamento com imunossupressores, procure imediatamente seu médico.
10. Quando é indicado procurar um especialista em aparelho digestivo ao usar essa medicação?
Você deve procurar um especialista em aparelho digestivo regularmente ao usar essa medicação para acompanhamento e ajuste do tratamento.
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