O procedimento pode melhorar o sono, o crescimento e a qualidade de vida da criança, devendo ser indicado por um Otorrino em SP
A cirurgia de adenoide e amígdala é um procedimento comum na Otorrinolaringologia pediátrica, mas, atualmente, a sua indicação é feita com muito mais critério do que em décadas passadas.
Pais e responsáveis, frequentemente, se deparam com dúvidas sobre a real necessidade da remoção dessas estruturas. Diante de quadros respiratórios crônicos, sono agitado e infecções repetidas, os questionamentos são ainda maiores.
Mais do que apenas retirar as chamadas “carnes esponjosas” ou “amígdalas inflamadas”, a cirurgia apresenta um potencial para melhorar a qualidade respiratória da criança.
Neste artigo, você entenderá em quais situações a cirurgia de adenoide e amígdala é mais recomendada e quais são os sinais para observar nas crianças. Além disso, verá como esse procedimento feito por um Otorrinolaringologista em São Paulo pode fazer toda a diferença na saúde do seu filho. No Instituto Medicina em Foco, o Dr. Guilherme Mocellin compõe a equipe de Otorrino, prestando um atendimento acolhedor e humanizado.
Quando a cirurgia de adenoide e amígdala é indicada
A decisão por realizar uma cirurgia de adenoide e amígdala envolve uma avaliação criteriosa, feita por um Otorrinolaringologista em São Paulo, com base em sintomas persistentes, impactos respiratórios e histórico clínico da criança.
Diferentemente do que ocorria no passado, hoje não se opera mais de forma rotineira: o procedimento é reservado para casos específicos que trazem comprometimento para a saúde, para o sono e para o desenvolvimento.
Infecções recorrentes e uso excessivo de antibióticos
Uma das indicações mais clássicas da cirurgia de amígdala são os quadros de infecções recorrentes na garganta.
As crianças que apresentam amigdalites frequentes, principalmente as que necessitam do uso excessivo de antibióticos, podem desenvolver resistência bacteriana e sofrer prejuízos em sua qualidade de vida.
Além disso, quando essas infecções são muito frequentes, as amígdalas deixam de exercer o seu papel imunológico protetor e se tornam um foco constante de inflamação. Os principais sinais envolvem:
- 5 ou mais infecções no ano.
- Intervalos curtos entre os ciclos de antibióticos.
- Dificuldade para se alimentar durante as crises.
- Febres frequentes e desconforto prolongado.
Em casos como os mencionados acima, a cirurgia passa a ser um recurso terapêutico seguro e eficaz. No entanto, é necessário realizar uma consulta individualizada para avaliar a sua real necessidade.
Obstrução das vias aéreas e problemas respiratórios
Outra causa frequente para a indicação da cirurgia de adenoide e amígdala é a obstrução respiratória. Muitas crianças apresentam hipertrofia da amígdala e da adenoide, o que representa um aumento anormal dessas estruturas, o que reduz o espaço das vias aéreas superiores e dificulta a passagem de ar, principalmente à noite.
Essa obstrução pode ocorrer em dois níveis diferentes:
- Adenoide (região posterior do nariz): dificulta a entrada de ar pelo nariz.
- Amígdalas (garganta): comprometem a passagem de ar pela orofaringe.
O resultado é um padrão de sono superficial, fragmentado, e que não promove o real descanso, impactando no funcionamento cognitivo, emocional e físico da criança. Dentre os sintomas comuns, temos:
- Respiração barulhenta.
- Roncos noturnos intensos.
- Sono fragmentado e irritabilidade.
- Fadiga excessiva ao longo do dia.
A correção cirúrgica melhora o fluxo de ar e reduz significativamente os sintomas respiratórios, o que ajuda a melhorar, e muito, a qualidade de vida da criança.
Respiração bucal e ronco infantil
Quando a criança respira pela boca com frequência, principalmente durante o sono, é sinal de que algo está bloqueando o fluxo natural de ar pelo nariz.
A respiração bucal crônica pode ter causas como a hipertrofia da adenoide e das amígdalas, e está diretamente ligada ao ronco infantil, sono de má qualidade e alterações no desenvolvimento ósseo da face.
Dentre algumas das consequências da respiração bucal prolongada, temos:
- Alterações maxilofaciais.
- Dificuldades na fala e mastigação.
- Baixo rendimento escolar por sono agitado.
- Estresse infantil causado por privação de sono.
O ronco frequente, muitas vezes minimizado pelos adultos, pode indicar um quadro de apneia obstrutiva do sono, condição esta que afeta diretamente a produção do hormônio do crescimento, regulado durante o sono profundo.
Como a cirurgia impacta o sono e o crescimento da criança
A cirurgia de adenoide e amígdala não apenas resolve questões respiratórias imediatas, mas também desempenha um papel fundamental no desenvolvimento físico e cognitivo de uma criança.
Um dos principais impactos negativos da obstrução das vias aéreas é a fragmentação do sono, que prejudica funções hormonais fundamentais, como a produção de melatonina e do hormônio do crescimento (GH).
Além disso, a respiração inadequada durante a infância pode ocasionar em alterações estruturais no rosto da criança.
Outros problemas como dificuldade na mastigação e na fala e o comprometimento no alinhamento dos dentes também são observados. Com a intervenção adequada, muitos desses efeitos podem ser prevenidos ou revertidos precocemente.
Relação entre sono de má qualidade e hormônio do crescimento
Durante o sono profundo, especialmente na fase conhecida como N3 ou sono de ondas lentas, o organismo da criança atinge níveis mais elevados de produção do hormônio do crescimento.
Esse hormônio é essencial não só para o ganho de estatura, mas também para a maturação óssea, muscular e metabólica.
Crianças com sono agitado ou apneia do sono causada por hipertrofia da amígdala ou da adenoide não conseguem atingir essas fases profundas de forma consistente, o que leva a um prejuízo hormonal crônico. Dentre os efeitos observados, temos:
- Ganho de peso desproporcional ao crescimento em altura.
- Estatura abaixo da média para a idade.
- Cansaço excessivo e dificuldade na escola.
A cirurgia permite que a criança tenha uma melhor respiração, aprofunde o sono e normalize a sua produção hormonal, reduzindo os impactos a curto e longo prazo.
Estresse infantil, cortisol elevado e melatonina baixa
O cérebro infantil reconhece a obstrução respiratória como um alerta de perigo. Esse estresse constante leva à liberação elevada de cortisol, o principal hormônio do estresse, durante a noite.
Como resultado, há inibição da produção de melatonina, o hormônio que induz e mantém o sono profundo.
Esse desequilíbrio hormonal apresenta consequências significativas:
- A criança dorme mal e acorda mais irritada.
- Pode apresentar alterações de humor, ansiedade e déficit de atenção.
- Há prejuízo direto no aprendizado e no comportamento social.
Ao realizar a cirurgia de adenoide e amígdala, em casos com indicação médica, há uma redução no estímulo do estresse noturno, permitindo uma recuperação do padrão hormonal saudável e do equilíbrio emocional da criança.
Alterações maxilofaciais e desenvolvimento bucal
A respiração bucal crônica modifica a forma como a musculatura e os ossos do rosto se desenvolvem. Durante a infância, o padrão respiratório ideal (pelo nariz) é essencial para que a língua e os músculos da face estimulem corretamente o crescimento da maxila, mandíbula e arcada dentária.
Com a obstrução causada pela hipertrofia das amígdalas ou da adenoide, a criança compensa respirando pela boca. Isso provoca algumas alterações:
- Palato (céu da boca) mais alto e estreito.
- Queixo retraído ou assimetria facial.
- Mordida aberta ou desalinhada.
- Necessidade futura de tratamentos ortodônticos complexos.
A cirurgia de adenoide e amígdala pode interromper esse ciclo antes que os danos sejam permanentes, favorecendo o desenvolvimento normal da face e da função mastigatória.
Avaliação médica e critérios para indicação da cirurgia
Antes de indicar a cirurgia de adenoide e amígdala, é essencial uma avaliação médica criteriosa. O objetivo não é apenas tratar os sintomas visíveis, mas compreender o impacto real da obstrução respiratória ou das infecções recorrentes sobre a qualidade de vida da criança.
Esse processo deve ser conduzido por um Otorrinolaringologista em São Paulo, que examinará a criança de forma global, considerando desde aspectos respiratórios até crescimento, desenvolvimento emocional e rendimento escolar.
Importância da avaliação com Otorrinolaringologista em São Paulo
A consulta com o Otorrino em SP é o primeiro passo para compreender se a cirurgia de adenoide e amígdala é indicada.
Diferente de abordagens generalistas, o especialista em Otorrinolaringologia pediátrica possui conhecimento técnico necessário para avaliar, de forma precisa, o grau de comprometimento das estruturas e os efeitos sobre a respiração, o sono e o desenvolvimento infantil.
Durante a avaliação clínica, o médico avalia:
- Histórico de infecções de garganta e de vias respiratórias.
- Qualidade do sono (comportamento noturno e padrão respiratório).
- Sintomas de apneia do sono ou obstrução nasal crônica.
- Rendimento escolar e presença de irritabilidade ou cansaço excessivo.
A presença desses fatores em conjunto aumenta a probabilidade de que a intervenção cirúrgica seja necessária. Por isso, é importante que os pais observem seus filhos no dia a dia para buscar ajuda médica o quanto antes.
Exames e sinais clínicos que ajudam na decisão médica
Além do exame clínico, o Otorrinolaringologista pode solicitar exames complementares para confirmar o diagnóstico e avaliar a necessidade cirúrgica.
Esses exames ajudam a identificar se há hipertrofia de adenoide ou das amígdalas e se isso está realmente causando fluxo respiratório obstrutivo.
Os exames comumente utilizados são:
- Nasofibroscopia: exame endoscópico que permite visualizar diretamente a adenoide e sua relação com a cavidade nasal.
- Polissonografia: exame do sono que detecta apneias, roncos e níveis de oxigenação durante a noite.
- Exames de imagem (como radiografias da nasofaringe): ajudam a estimar o volume da adenoide.
Os sinais clínicos relevantes incluem:
- Ronco frequente e respiração bucal.
- Episódios de parada respiratória durante o sono.
- Dificuldade de concentração e aprendizado.
- Alterações maxilofaciais e dentárias precoces.
Individualização do tratamento para cada paciente
Nem toda criança com amígdalas aumentadas ou adenoide hipertrofiada precisa ser operada. A individualização do tratamento é um princípio essencial da Otorrinolaringologia moderna, especialmente no atendimento pediátrico.
O especialista deve avaliar cautelosamente:
- Gravidade dos sintomas.
- Frequência de crises infecciosas.
- Impacto no sono e no crescimento.
- Presença de comorbidades.
Em alguns casos, o tratamento clínico com acompanhamento pode ser suficiente. Já em outros, a cirurgia é a forma mais segura e eficaz de restaurar a qualidade respiratória da criança e evitar prejuízos a longo prazo.
Benefícios a longo prazo da cirurgia e tratamento na MEF
A cirurgia de adenoide e amígdala, quando bem indicada, oferece benefícios duradouros que vão muito além da melhora respiratória imediata. O procedimento é capaz de transformar a qualidade de vida da criança, favorecendo seu crescimento físico, desenvolvimento cognitivo e equilíbrio emocional.
Na Medicina em Foco, ao lado do Dr. Guilherme Mocellin, cada paciente é avaliado de forma individualizada, com atenção especial à história clínica, sintomas e exames. A abordagem é centrada na criança e em seu bem-estar, com o objetivo de garantir que os resultados a longo prazo sejam positivos e sustentáveis.
Entre os principais benefícios do tratamento com a nossa equipe especializada, destacam-se:
- Redução de infecções recorrentes e menor uso de antibióticos.
- Melhora significativa na qualidade respiratória da criança.
- Sono mais profundo e reparador, essencial para a liberação do hormônio do crescimento.
- Diminuição do estresse infantil, com normalização dos níveis de cortisol e melatonina.
- Prevenção de alterações maxilofaciais causadas pela respiração bucal crônica.
- Melhora do humor, rendimento escolar e disposição geral.
Dr. Guilherme Mocellin: uma excelente opção para a saúde do seu filho
O Dr. Guilherme Mocellin é médico especialista em Otorrinolaringologia pelo Hospital Paulista de Otorrinolaringologia e trabalha na Medicina em Foco. Suas principais áreas de atuação são rinologia funcional e cirurgia endoscópica naso-sinusal, onde trata as mais variadas queixas obstrutivas nasais.
Ele ainda atua diretamente em problemas relacionados a distúrbios do sono, hipertrofia de amígdalas ou adenoides e rinologia funcional. Com o seu amplo conhecimento, o quadro do seu filho será analisado de maneira séria, precisa e com apontamentos claros sobre como resolver a situação.
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Conteúdo atualizado em 2025.
FAQ – Dúvidas frequentes sobre cirurgia de adenoide e amígdala
1. Quando a remoção das amígdalas e adenoides é indicada em crianças?
A cirurgia é indicada quando a criança apresenta infecções frequentes, apneia do sono, roncos intensos, dificuldades respiratórias persistentes ou alterações no desenvolvimento facial e do sono.
2. Quais sinais mostram que meu filho precisa consultar um otorrino infantil?
Roncos noturnos, respiração pela boca, pausas na respiração durante o sono, dificuldade para dormir, voz anasalada, infecções frequentes de garganta ou ouvido e baixo ganho de peso são sinais de alerta.
3. A cirurgia de amígdalas e adenoides é recomendada para apneia do sono em crianças?
Sim. Em casos de apneia obstrutiva do sono, a cirurgia pode ser o tratamento mais eficaz, melhorando significativamente a oxigenação, a qualidade do sono e o desenvolvimento da criança.
4. Qual a idade ideal para operar amígdalas e adenoide em crianças pequenas?
Não há uma idade única, mas a cirurgia pode ser realizada com segurança a partir dos 2 anos, quando indicada por um especialista.
5. A recuperação da cirurgia de adenoide em crianças é dolorosa?
A cirurgia de adenoide, isoladamente, costuma ter recuperação tranquila e pouco dolorosa. Quando associada à retirada das amígdalas, pode haver dor moderada na garganta por alguns dias.
6. Meu filho ronca muito: o otorrinolaringologista pode indicar cirurgia?
Sim. Roncos frequentes e intensos podem indicar obstrução das vias aéreas superiores, especialmente por aumento da adenoide e das amígdalas. O Otorrino avalia se há necessidade de cirurgia ou tratamento.
7. É necessário internar a criança para retirar as amígdalas e adenoides?
Sim. A cirurgia é feita em ambiente hospitalar, geralmente com alta no mesmo dia ou após 24 horas, dependendo da idade da criança, tipo de procedimento e resposta pós-operatória.
8. Quais os riscos da cirurgia para retirada de adenoides em pacientes pediátricos?
Os riscos são baixos, especialmente quando realizada por equipe experiente. As complicações mais raras incluem sangramento, infecção e dor persistente, mas a maioria das crianças se recupera bem em poucos dias.
9. Como saber se a adenoide aumentada está afetando a respiração do meu filho?
Sintomas como respiração bucal constante, roncos, voz anasalada, pausas respiratórias ao dormir e infecções de ouvido recorrentes podem indicar hipertrofia de adenoide.
10. Otorrino em crianças pode indicar cirurgia mesmo sem infecções frequentes?
Sim. Mesmo sem infecções recorrentes, a cirurgia pode ser indicada em casos de apneia do sono, roncos intensos, dificuldade respiratória persistente ou alterações no crescimento e desenvolvimento por distúrbios respiratórios noturnos.
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