Entenda os sinais, tratamentos e cuidados para a doença diverticular
Você sabe o que é diverticulite? É uma complicação da doença diverticular, caracterizada pela inflamação ou infecção dos divertículos, pequenas bolsas que se formam na parede do intestino.
Quando se torna recorrente ou apresenta sinais de gravidade, torna-se essencial procurar um especialista em coloproctologia, profissional que avalia a extensão da doença e indica o tratamento mais adequado, que pode variar desde cuidados clínicos até a necessidade de cirurgia.
A cirurgia de diverticulite mais comum é a ressecção do sigmoide (colectomia do sigmoide ou sigmoidectomia). O especialista em coloproctologia Dr. Carlos Obregon, do Instituto Medicina em Foco em São Paulo, SP, irá avaliar o seu caso com total segurança e técnica para o seu tratamento.
Converse com um especialista em coloproctologia e tire suas dúvidas sobre cirurgia de diverticulite.
O que é diverticulite?
A diverticulite é uma complicação da doença diverticular, condição caracterizada pela formação de pequenas bolsas (divertículos) na parede do intestino.
Enquanto a presença isolada dessas bolsas (diverticulose) geralmente é assintomática, a diverticulite ocorre quando há inflamação ou infecção dessas estruturas, causando dor abdominal intensa – frequentemente no lado inferior esquerdo -, febre, náuseas e alterações no hábito intestinal, requerendo avaliação e tratamento médicos imediatos.
Diferença entre diverticulose e diverticulite aguda
Compreender a distinção entre essas duas condições é fundamental. Abaixo, as principais diferenças:
Aspecto | Diverticulose | |
---|---|---|
Estado da doença | Presença assintomática de divertículos no intestino | Complicação inflamatória ou infecciosa de um ou mais divertículos |
Sintomas | Geralmente silenciosa, sem sintomas aparentes | Dor abdominal intensa (especialmente inferior esquerdo), febre, calafrios, náuseas, vômitos e alteração do ritmo intestinal |
Tratamento | Acompanhamento médico e ajustes na dieta | Uso de antibióticos, mudanças alimentares e, em casos graves, internação hospitalar |
Risco imediato | Não representa perigo imediato | Pode evoluir para complicações graves como abscessos, perfuração intestinal e ocasionamento de fístulas (comunicações anômalas) do intestino para outros órgãos (bexiga, vagina, parede abdominal) se não tratada |
Quando procurar um especialista em coloproctologia?
Procure um especialista em coloproctologia ao primeiro sinal de dor abdominal intensa, febre ou alteração persistente no hábito intestinal. O diagnóstico precoce, frequentemente com exames de imagem, é essencial para um tratamento eficaz e para evitar complicações graves.
Para quem já tem diagnóstico de doença diverticular, crises recorrentes ou sintomas crônicos, a consulta com um especialista em proctologia como o Dr. Carlos Obregon é fundamental.
Quando a cirurgia de diverticulite é realmente necessária?
A cirurgia é hoje reservada para casos específicos, sendo a decisão tomada de forma individualizada com base no tipo de complicação e no impacto na qualidade de vida do paciente, sempre com orientação de um especialista em coloproctologia. Emergências, como perfuração intestinal com peritonite, exigem intervenção imediata.
Para casos complexos não emergenciais, como diverticulite de repetição refratária ao tratamento clínico, abscessos volumosos ou complicações como fístulas e estenoses, a ressecção do sigmoide eletiva pode ser considerada a melhor opção para resolução definitiva do problema, após discussão detalhada entre médico e paciente.
Situações em que a ressecção do sigmoide é recomendada
- Perfuração intestinal com peritonite.
- Formação de fístulas.
- Estenose intestinal sintomática.
- Sangramento diverticular incontrolável.
- Diverticulite complicada com abscessos grandes.
Casos que exigem avaliação cuidadosa
- Diverticulite de repetição
- Doença diverticular sintomática crônica
- Pacientes imunossuprimidos
- Abscessos de maior volume (macro abscessos)
Tipos de cirurgia de diverticulite
O tratamento cirúrgico para doença diverticular varia conforme a gravidade do caso e a condição do paciente, visando sempre a remoção da parte afetada do intestino (geralmente o cólon sigmoide) por meio da colectomia do sigmoide.
Os principais métodos são a cirurgia minimamente invasiva (laparoscópica/robótica) e a cirurgia aberta. Em casos de emergência ou infecção grave, uma ostomia temporária (como colostomia ou ileostomia) pode ser necessária para proteger a conexão intestinal durante a recuperação.
Os principais tipos de procedimento são:
- Colectomia do sigmoide laparoscópica: procedimento minimamente invasivo realizado através de pequenas incisões.
- Colectomia do sigmoide aberta: procedimento tradicional que envolve uma incisão abdominal única e maior.
- Ressecção com ostomia temporária: procedimento realizado em emergências, envolvendo a criação de um estoma.
- Lavagem peritoneal e drenagem: procedimento paliativo para controlar infecções em casos selecionados. Cabe ressaltar que esta conduta é de exceção.
Entendendo a sigmoidectomia laparoscópica e aberta
- Sigmoidectomia laparoscópica: técnica preferida para a maioria dos casos eletivos, procedimento minimamente invasivo por pequenas incisões e menor dor pós-operatória, cicatrizes menores, recuperação mais rápida.
- Sigmoidectomia aberta: incisão abdominal única e maior; é indicada para casos complexos, emergências ou cirurgias prévias e possui recuperação mais lenta que a técnica laparoscópica.
O papel das ostomias
Uma ostomia é uma comunicação criada entre o intestino e a parede abdominal para desviar a saída das fezes.
Seu objetivo é proteger uma anastomose intestinal ou desviar o trânsito fecal de uma área inflamada, permitindo a recuperação de infecções graves como a peritonite. Mais comum em cirurgias de emergência, a ostomia (colostomia ou ileostomia) é geralmente temporária.
Preparo e recuperação da ressecção do sigmoide
O preparo para cirurgia de diverticulite envolve avaliação clínica completa com exames laboratoriais, de imagem e cardíacos, além do esvaziamento intestinal através de dieta líquida e uso de laxantes/enemas. A recuperação varia conforme a técnica cirúrgica, sendo mais rápida na abordagem laparoscópica.
O que os pacientes precisam saber antes da cirurgia?
É fundamental que os pacientes compreendam que a cirurgia visa resolver o problema atual da área afetada, mas não impede que novos divertículos se formem em outras partes do cólon no futuro. Portanto, a adoção de hábitos de vida saudáveis após a recuperação, incluindo uma dieta rica em fibras, permanece importante para a saúde intestinal a longo prazo.
Passo a passo do preparo para cirurgia
- Consulta pré-operatória: avaliação clínica completa com o especialista em coloproctologia para discutir riscos, benefícios e assinar o termo de consentimento informado.
- Realização de exames: execução dos exames solicitados, que geralmente incluem análises de sangue, avaliação cardiológica e exames de imagem para planejamento cirúrgico.
- Preparo intestinal: início de uma dieta líquida e uso de medicamentos laxantes prescritos para esvaziar completamente o cólon, normalmente 24 a 48 horas antes do procedimento.
- Jejum: início do jejum absoluto (para alimentos sólidos) conforme orientação médica, geralmente a partir da noite anterior à cirurgia.
Quanto tempo leva para se recuperar totalmente?
A recuperação completa da sigmoidectomia é um processo gradual. O retorno às atividades leves ocorre em 2-4 semanas, enquanto a cicatrização total e o retorno a todas as atividades, incluindo exercícios intensos, leva 2-3 meses.
Riscos e benefícios da colectomia do sigmoide
Assim como qualquer cirurgia de grande porte, a colectomia do sigmoide apresenta riscos como vazamento anastomótico e infecções, que devem ser ponderados com seus benefícios. A decisão é sempre individualizada, com o especialista em coloproctologia avaliando se os benefícios superam os riscos para cada paciente.
Quando bem indicada, a cirurgia pode ser transformadora, eliminando crises de dor e restaurando a qualidade de vida perdida para a doença diverticular crônica.
Complicações potenciais
- Deiscência anastomótica (“Vazamento anastomótico”).
- Infecções.
- Sangramento.
- Formação de aderências.
- Riscos gerais da anestesia.
Benefícios da cirurgia
- Resolução definitiva das crises.
- Prevenção de complicações graves.
- Alívio dos sintomas crônicos.
- Melhoria significativa da qualidade de vida.
- Procedimento minimamente invasivo.
Cirurgia de diverticulite no Instituto Medicina em Foco
O Instituto Medicina em Foco oferece atendimento personalizado para doença diverticular, sob orientação do Dr. Carlos Obregon, especialista em coloproctologia. Cada caso é avaliado com as diretrizes mais modernas para definir a melhor conduta, clínica ou cirúrgica.
Nossa equipe multidisciplinar guia o paciente com segurança em todas as etapas, do diagnóstico à recuperação pós-operatória, visando sempre os melhores resultados para sua saúde e bem-estar.
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Se você convive com os desconfortos da doença diverticular ou recebeu a indicação de cirurgia de diverticulite, agende uma consulta no Instituto Medicina em Foco com o Dr. Carlos Obregon, especialista em coloproctologia em São Paulo.
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Conteúdo atualizado em 2025.
FAQ – Dúvidas frequentes sobre cirurgia de diverticulite: saiba quando é indicada
1. Quando é necessário procurar um especialista em coloproctologia para tratar a inflamação dos divertículos?
Ao primeiro sinal de um episódio (dor abdominal intensa, febre) ou se você tem histórico da doença e apresenta sintomas recorrentes ou persistentes.
2. A colectomia do sigmoide é indicada em todos os casos ou apenas em situações mais graves?
Não. A grande maioria dos casos é tratada com antibióticos e mudanças na dieta. A cirurgia é reservada para emergências (perfuração) ou para casos complicados e selecionados que não respondem ao tratamento clínico.
3. Qual a diferença entre doença diverticular e diverticulite aguda?
Doença diverticular é o termo geral para a presença de divertículos no cólon. Diverticulite aguda é a complicação dessa doença, quando um divertículo fica inflamado ou infectado.
4. Em quais situações o médico recomenda a ressecção do sigmoide para tratar a doença diverticular?
Nas emergências (perfuração com peritonite), na formação de fístulas, em casos de estenoses sintomáticas, sangramentos incontroláveis e diverticulite de repetição que comprometem a qualidade de vida.
5. O que os pacientes precisam saber sobre os riscos e benefícios da colectomia do sigmoide?
É importante estar ciente de riscos de vazamento da anastomose, infecção, sangramento e formação de aderências. Seu médico discutirá todos os detalhes durante a consulta pré-operatória.
6. Como saber se tenho apenas diverticulose ou se já desenvolvi diverticulite?
A diverticulose geralmente não causa sintomas. A diverticulite provoca dor abdominal forte, febre e mal-estar. Somente um médico, por meio de exames, pode fechar o diagnóstico.
7. O que acontece durante uma sigmoidectomia e como é a recuperação desse procedimento?
A recuperação é gradual. Com a técnica laparoscópica, o retorno às atividades leves leva de 2 a 4 semanas. A recuperação completa, incluindo atividades vigorosas, pode levar de 2 a 3 meses.
8. Existe chance de precisar de colostomia ou ileostomia após uma cirurgia?
Sim, mas é mais comum que seja temporária em cirurgias de emergência por perfuração. O objetivo é sempre fechar a ostomia em uma segunda cirurgia após a recuperação.
9. Quais cuidados fazem parte do preparo para cirurgia de diverticulite?
O preparo inclui avaliação clínica, exames e, crucialmente, o esvaziamento completo do intestino com dieta líquida e laxantes ou enemas.
10. Quanto tempo costuma levar a recuperação completa de uma cirurgia para doença diverticular crônica?
O retorno a todas as atividades normais, sem restrições, leva em média de 2 a 3 meses, dependendo da técnica cirúrgica utilizada e do organismo de cada pessoa.
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