Quando a cirurgia proctológica pode ser feita sem internação? Saiba mais neste texto
Sabia que existem cirurgias que podem ser feitas sem a necessidade da internação do paciente? Em algumas cirurgias proctológicas, é totalmente possível que um paciente possa entrar numa mesa de operação e voltar para a casa no mesmo dia.
Esse tipo de procedimento é chamado de cirurgia proctológica ambulatorial, que é tema deste texto. Aqui, você saberá mais sobre os critérios de elegibilidade para esse tipo de cirurgia ambulatorial, quais pacientes podem realizá-la, para quais doenças proctológicas esse procedimento é seguro, além de outros cuidados feitos no pré e pós-operatório.
Aqui no Instituto Medicina em Foco temos o Dr. Carlos Obregon, proctologista especialistas em doenças intestinais como câncer colorretal e outros distúrbios intestinais. Fique neste texto para saber mais sobre essa modalidade de cirurgia.
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O que é a cirurgia proctológica ambulatorial?
A cirurgia proctológica ambulatorial é um procedimento realizado para o tratamento de doenças nas regiões do ânus, reto e intestino grosso sem a necessidade de internação do paciente. Nesse procedimento ambulatorial, diferentemente das cirurgias proctológicas mais tradicionais, o paciente recebe alta no mesmo dia, tendo uma recuperação maior e um retorno às atividades diárias mais rápido.
Nesse tipo de cirurgia, o proctologista se utiliza de técnicas minimamente invasivas e uso de anestesia local a depender das doenças tratadas. Com isso, o risco de complicações pós-cirúrgicas e de dores pós-operatórias se reduzem.
Benefícios da cirurgia em ambulatório com proctologista
- Alta no mesmo dia: O paciente recebe alta poucas horas após o término do procedimento, evitando a necessidade de internação e reduzindo a exposição a riscos associados ao ambiente hospitalar.
- Recuperação mais rápida: Com técnicas minimamente invasivas e anestesia local, o retorno às atividades cotidianas costuma ocorrer em poucos dias, acelerando o restabelecimento da rotina.
- Menor nível de dor pós‑operatória: A combinação de incisões menores e anestesia local focalizada diminui significativamente o desconforto, tornando o pós‑operatório mais tolerável.
- Redução de riscos de complicações: O uso de métodos menos invasivos e o tempo reduzido em ambiente hospitalar minimizam as chances de infecções e outras complicações pós‑cirúrgicas.
- Custos mais baixos: Sem diárias de internação e com menor uso de recursos hospitalares, o procedimento ambulatorial geralmente sai mais em conta tanto para o paciente quanto para o convênio.
- Flexibilidade de agendamento: Procedimentos ambulatoriais costumam ter listas de espera mais curtas e permitem escolher datas mais convenientes, facilitando o planejamento do paciente.
Apesar disso, não são todos os pacientes que são elegíveis para esse tipo de cirurgia em ambulatório. Existem critérios rigorosos para a elegibilidade para o paciente como serão discutidos adiante neste texto. Verifique com o Dr. Carlos Obregon através de uma consulta se você está elegível para esse tipo de procedimento.
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Como funciona o procedimento ambulatorial com proctologista?
Em linhas gerais, a cirurgia ambulatorial ocorre em cinco passos:
- Avaliação pré-operatória: Através de um critério rigoroso de elegibilidade, o paciente é avaliado pelo proctologista. Ao definir a melhor técnica, o profissional considera fatores como a própria doença e o risco anestésico.
- Realização da operação: No centro cirúrgico, o paciente recebe anestesia local ou sedação leve, conforme o caso. O proctologista emprega métodos minimamente invasivos e instrumentos de alta precisão, reduzindo incisões e tempo de procedimento (em média de 30 a 60 minutos).
- Monitoramento pós‑operatório: Após a cirurgia, o paciente permanece em observação por algumas horas. A equipe monitora sinais vitais (pressão, pulso, temperatura), avalia o controle da dor e verifica a ausência de sangramentos ou reações adversas à anestesia.
- Alta: Concedida no mesmo dia, quando o proctologista confirma estabilidade clínica e bom controle da dor. O paciente recebe orientações escritas sobre cuidados domiciliares, prescrição de analgésicos e agendamento da consulta de retorno para avaliação da cicatrização.
- Cuidados pós-operatórios: O Dr. Carlos Obregon poderá instruir o paciente sobre os cuidados que o paciente poderá ter em casa, principalmente sobre a administração de medicamentos, cuidados com a ferida e entre outros, que serão mais detalhados adiante.
Como é avaliado o risco anestésico para a cirurgia proctológica sem internação?
Um dos pontos analisados antes da cirurgia ambulatorial é o risco anestésico. Ele se refere à probabilidade de ocorrerem complicações durante a operação com o paciente por conta do uso do anestésico ou da sedação antes do procedimento. Para a cirurgia ambulatorial proctológica, a prioridade é para os pacientes com baixo risco anestésico — caso de pessoas mais jovens, sem comorbidades.
Além disso, nesse tipo de cirurgia, a figura do anestesiologista é importante, pois é ele quem será responsável pelo manejo da anestesia no paciente na pré-cirurgia. Na consulta pré-operatória, recomenda-se que o anestesista seja informado diretamente pelo proctologista sobre a técnica operatória escolhida e a opção pelo procedimento ambulatorial.
Por fim, a técnica aplicada pelo anestesiologista deve levar em consideração o risco de retenção urinária e a intensidade da dor pós-operatória.
Para diminuir a probabilidade do primeiro é recomendado limitar o volume de fluidos intravenosos. Para evitar a dor após o procedimento, os anestesistas podem aplicar anestésicos e técnicas de infiltração durante a operação.
Quais doenças podem ser tratadas numa cirurgia ambulatorial na proctologia?
Não são todas as doenças anorretais que são tratadas via procedimento ambulatorial. Como a finalidade dessa cirurgia é prevenir complicações de saúde provenientes da internação e aumentar as chances de o paciente voltar às atividades cotidianas, o tipo de doença que será tratado é analisado pelo proctologista.
Por exemplo, há casos que são mais complexos e que podem exigir internação. Caso de doença pilonidal em estágio avançado, hemorroidas grau III e IV, tumores anorretais, fissuras anais agudas com espasmo intenso e entre outras.
Nesse caso, o tratamento é escolhido por meio de uma análise sobre a sua gravidade e do histórico do paciente. Veja quais doenças são comumente tratadas num centro cirúrgico sem a necessidade de internação,
Condições anorretais tratadas em ambulatório sem internação
- Hemorroidas internas grau I e II: ligadura elástica das veias hemorroidárias sob anestesia local.
- Fissura anal crônica: fissurectomia associada à esfincterotomia lateral interna sob sedação leve e ou aplicação de toxina botulínica.
- Abscesso perianal superficial: drenagem simples da coleção purulenta e curetagem.
Fístula anal simples: fistulotomia no leito da fístula com histerectomia mínima. - Plicoma anal: excisão do excesso de pele e modelagem do canal anal.
- Cisto pilonidal inicial: excisão e curetagem do trajeto pilonidal sob anestesia local.
- Condilomatose anal (verrugas): ablação por eletrocautério, crioterapia ou laser.
- Papiloma invertido: ressecção endoscópica ou excisional do núcleo mucoso.
- Prolapso mucoso leve: mucopexia ambulatorial com sutura transmucosa.
Lesões pré‑neoplásicas superficiais: ressecção endoscópica de áreas de displasia e biópsias direcionadas.
Critérios de elegibilidade para a cirurgia proctológica em ambulatório
Não é todo tipo de paciente que terá a possibilidade de realizar a cirurgia proctológica sem a necessidade de internação. O Dr. Carlos Obregon irá analisar cada caso de acordo com os seguintes fatores:
- idade;
- se o paciente possui comorbidades;
- qual é a complexidade do caso.
Pontos essenciais para a elegibilidade da cirurgia ambulatorial
Além disso, para que a cirurgia em ambulatório ocorra é necessário olhar para alguns pontos essenciais.
Identificar sempre o profissional que irá realizar a cirurgia
Antes de qualquer procedimento, é fundamental que o paciente conheça o proctologista responsável e verifique sua formação, experiência e titulação na área de coloproctologia. Essa identificação garante transparência na relação médico‑paciente e permite que dúvidas sobre a técnica escolhida, riscos e expectativas sejam esclarecidas antecipadamente, fortalecendo a confiança e a adesão ao tratamento.
Verificar os requisitos atendidos para a cirurgia
Todos os critérios de elegibilidade — incluindo avaliação clínica, exames laboratoriais, imagem e análise do risco anestésico — devem ser confirmados antes de agendar a coleta. Além disso, é preciso avaliar fatores psicossociais, como suporte familiar e disponibilidade de acompanhante, assegurando que o paciente tenha condições seguras de recuperação domiciliar e que haja plano de contingência para o caso de intercorrências.
A proximidade do centro cirúrgico em relação à casa do paciente
Para garantir segurança e agilidade em caso de complicações, recomenda‑se que o centro cirúrgico esteja a, no máximo, uma hora de transporte da residência ou local de acomodação do paciente. Essa proximidade facilita deslocamentos de emergência, reduz o estresse logístico e possibilita um retorno mais rápido a um ambiente familiar, o que contribui para melhor controle da dor e do processo de cicatrização.
Casos de pacientes com deficiência física e/ou intelectual
Embora a deficiência física ou intelectual não seja contraindicação absoluta, esses pacientes exigem um plano de manejo personalizado, com adaptações na comunicação, no transporte e no suporte durante o pré e pós‑operatório. A equipe multidisciplinar deve incluir cuidadores ou assistentes treinados, garantindo que todas as orientações sejam compreendidas e seguidas, e oferecendo condições seguras e humanizadas para a recuperação.
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Cuidados no pré e pós-operatório para a cirurgia em ambulatório
Veja quais cuidados o paciente deve seguir para obter um pré e um pós-operatório de qualidade numa cirurgia proctológica ambulatorial.
Preparo pré-cirurgia
- Avaliação médica completa: realização de exames laboratoriais, de imagem e revisão de histórico clínico para confirmar elegibilidade e planejar a técnica mais segura.
- Jejum adequado: seguir orientação de jejum (geralmente 6–8 horas) para minimizar riscos de náusea e aspiração, mesmo em anestesia local ou sedação leve.
- Ajuste de medicamentos: suspender ou ajustar anticoagulantes, anti‑inflamatórios e outros fármacos conforme indicação do proctologista e do anestesiologista.
- Organização logística: garantir transporte de ida e volta, definir acompanhante responsável e chegar ao centro cirúrgico com antecedência para assinaturas de termo de consentimento e orientações finais.
Cuidados pós-operatórios
- Controle da dor: usar analgésicos prescritos no horário correto e comunicar ao médico qualquer desconforto inesperado ou insuportável.
- Higiene local cuidadosa: limpar a área com água morna e sabão neutro após evacuações, secar suavemente e aplicar compressas frias nos primeiros dias para reduzir o inchaço.
- Repouso e retomada gradual: permanecer em repouso relativo nas primeiras 24–48 horas, evitando esforços; retornar às atividades leves conforme liberação médica.
- Monitoramento de sinais clínicos: observar possíveis sangramentos, febre ou sinais de infecção e entrar em contato imediato com a equipe de saúde em caso de alterações.
Por que realizar sua cirurgia ambulatorial na MEF com o proctologista Dr. Carlos Obregon?
No Instituto Medicina em Foco, você pode contar com uma estrutura completa e com profissionais preparados para o seu atendimento. Contamos com o Dr. Carlos Obregon para as consultas, tirar todas as suas dúvidas e os tratamentos das questões proctológicas.
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FAQ – Perguntas frequentes sobre cirurgia proctológica ambulatorial em São Paulo
1. Quais são os critérios de elegibilidade para a cirurgia proctológica ambulatorial?
O proctologista avalia histórico clínico, exames e comorbidades para indicar cirurgia proctológica ambulatorial sem necessidade de internação.
2. Como deve ser o preparo pré-operatório para uma cirurgia proctológica em ambulatório?
Jejum de 6 h, higienização local e check‑up no centro cirúrgico preparam o paciente para anestesia local segura.
3. Quais cuidados pós-operatórios são recomendados após a cirurgia proctológica ambulatorial?
Compressas frias, dietas leves e caminhadas ajudam no controle da dor pós-operatória e aceleram a recuperação do procedimento ambulatorial.
4. Como o proctologista avalia o risco anestésico em procedimentos ambulatoriais com anestesia local?
O proctologista analisa histórico e exames para calcular o risco anestésico e definir protocolos seguros.
5. É necessário internação ou o procedimento é totalmente ambulatorial?
O tratamento ocorre em cirurgia em ambulatório, dispensando internação após o procedimento.
6. Quais orientações são seguidas para o manejo da dor após a cirurgia proctológica ambulatorial?
Uso de analgésicos, banhos de assento e repouso moderado aliviam a dor pós-operatória de casos com plicoma anal.
7. Como se organizam os protocolos de centro cirúrgico para procedimentos ambulatoriais em proctologia?
Rotinas de esterilização, equipes treinadas e fluxos definidos no centro cirúrgico garantem segurança em cada procedimento ambulatorial.
8. Quais cuidados específicos devem ser observados por pacientes com histórico de plicoma anal ou doença pilonidal?
Higiene local rigorosa e evitar pressão na região são essenciais para prevenir agravamentos de doença pilonidal ou plicoma anal.
9. Como é abordado o tratamento de fístula em procedimentos ambulatoriais de proctologia?
A fístula é tratada com técnica minimamente invasiva em procedimento ambulatorial, reduzindo riscos e tempo de recuperação.
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