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Dia mundial de conscientização sobre a doença celíaca

16/05/2024 - 18:00

No dia 16 de maio, o mundo se une para conscientizar sobre uma doença gastrointestinal crônica e muitas vezes subestimada: a doença celíaca. Nesta data especial, é importante compreender o impacto dessa condição imunomediada, os sintomas da doença celíaca, diagnóstico, tratamento e a importância de uma alimentação adequada. 

Aqui no Instituto Medicina em Foco, temos o privilégio de contar com o renomado gastroenterologista em São Paulo, Dr. Talles Renon, para nos guiar nessa jornada de conhecimento sobre a doença celíaca e outras questões gastrointestinais. Então vamos lá, você sabe o que é doença celíaca?

A doença celíaca é uma condição imunomediada que afeta uma em cada 100 pessoas em todo o mundo. Ela é desencadeada pela intolerância permanente ao glúten, uma proteína encontrada em cereais como trigo, cevada, centeio e aveia. 

Quando pessoas com predisposição genética consomem alimentos contendo glúten, uma resposta imunológica é desencadeada no intestino delgado, causando danos na mucosa intestinal e dificultando a absorção de nutrientes essenciais.

Sintomas, causas e diagnóstico da doença celíaca

Os sintomas da doença celíaca podem variar amplamente e muitas vezes são confundidos com outras condições gastrointestinais. Entre os sintomas mais comuns desta condição estão:

  1. Diarreia crônica;
  2. Dor abdominal;
  3. Inchaço abdominal;
  4. Flatulência excessiva;
  5. Perda de peso não intencional;
  6. Anemia;
  7. Fadiga;
  8. Irritabilidade;
  9. Erupções cutâneas;
  10. Problemas de crescimento em crianças.

A origem precisa da doença celíaca ainda não é completamente compreendida, mas há várias possíveis causas a serem consideradas. A predisposição genética desempenha um papel significativo, já que a doença celíaca está intimamente ligada à herança genética e é mais prevalente em indivíduos com parentes de primeiro grau afetados pela condição.

A intolerância a glúten, que é uma proteína presente em alimentos como trigo, cevada, centeio e aveia, é um dos principais gatilhos da resposta imunológica observada no intestino delgado das pessoas com doença celíaca. Além disso, fatores ambientais, como infecções virais e estresse, também podem contribuir para o desenvolvimento da doença, embora seu papel exato ainda precise ser completamente esclarecido.

O diagnóstico da doença com o gastroenterologista em São Paulo, Dr. Talles Renon, geralmente envolve uma combinação de exames clínicos, exames de sangue para detectar anticorpos específicos e uma biópsia do intestino delgado para confirmar danos característicos da doença celíaca.

  • Exames de sangue: os testes sanguíneos podem detectar anticorpos específicos associados à doença celíaca, como os anticorpos antigliadina (AGA), antiendomísio (EMA) e antitransglutaminase tecidual (tTG).
  • Biópsia do intestino delgado: uma biópsia é o método mais confiável para diagnosticar a doença celíaca. Durante uma endoscopia, uma amostra de tecido é retirada do intestino delgado e examinada microscopicamente em busca de danos característicos da doença.
  • Testes genéticos: os testes genéticos podem identificar os genes associados à doença celíaca, como HLA-DQ2 e HLA-DQ8. No entanto, ter esses genes, não é suficiente para diagnosticar a doença, pois muitas pessoas com esses genes não desenvolvem a condição.

Tratamento e alimentação da doença celíaca

Atualmente, não existe cura para a doença celíaca, mas o tratamento busca controlar os sintomas, promover a cicatrização intestinal e prevenir complicações associadas. A pedra angular do tratamento é a exclusão completa do glúten da dieta.

  • Dieta livre de glúten: a base do tratamento é a eliminação estrita de alimentos que contenham glúten. Isso inclui trigo, cevada, centeio, aveia e seus derivados. A adesão rigorosa a uma dieta livre de glúten é essencial para evitar danos ao intestino delgado e reduzir os sintomas.
  • Educação alimentar: os pacientes devem ser educados sobre os alimentos permitidos e proibidos em uma dieta sem glúten. É importante aprender a ler rótulos de alimentos e estar ciente de possíveis fontes ocultas de glúten em produtos processados.
  • Acompanhamento médico: o acompanhamento regular com um gastroenterologista ou nutricionista especializado em doença celíaca é fundamental para monitorar o progresso do tratamento, fornecer suporte nutricional e fazer ajustes na dieta conforme necessário.
  • Suplementação: em alguns casos, podem ser necessários suplementos vitamínicos e minerais para corrigir deficiências nutricionais causadas pela má absorção de nutrientes. Isso pode incluir suplementos de ferro, cálcio, vitamina D, vitamina B12 e ácido fólico.

Uma dieta saudável e equilibrada desempenha um papel crucial no gerenciamento da doença celíaca. Aqui estão algumas diretrizes alimentares importantes a serem seguidas segundo o especialista do Instituto Medicina em Foco, Dr. Talles:

  • Alimentos permitidos: alimentos naturalmente livres de glúten que podem ser consumidos incluem frutas, vegetais, carnes magras, peixes, ovos, laticínios não contaminados, arroz, milho, quinoa, amaranto, legumes e grãos sem glúten.
  • Evitar contaminação cruzada: utensílios de cozinha, superfícies e equipamentos devem ser cuidadosamente limpos para evitar a contaminação por glúten.
  • Produtos rotulados como livres de glúten: opte por produtos rotulados como “livres de glúten”, pois eles são formulados para serem seguros para pessoas com doença celíaca. No entanto, verifique sempre os rótulos para garantir que não haja ingredientes problemáticos.

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Doença celíaca e intolerância a glúten

Existem diversas condições gastrointestinais que podem impactar significativamente a saúde e o bem-estar das pessoas, e a doença celíaca é apenas uma delas. Outra condição associada ao glúten é a intolerância ao glúten, que apresenta sintomas semelhantes aos da doença celíaca, mas sem os danos característicos no intestino. Pessoas com intolerância a glúten podem experimentar desconforto gastrointestinal, como inchaço, gases e desconforto abdominal, após consumir alimentos contendo essa proteína.

O empachamento, que é a sensação de estufamento abdominal após as refeições, é um sintoma frequente em indivíduos com doenças gastrointestinais, incluindo a doença celíaca. Diversos fatores podem desencadear essa sensação, como a má digestão de certos alimentos, intolerâncias alimentares e distúrbios funcionais do trato gastrointestinal. É fundamental estar atento aos sinais do corpo e buscar orientação médica caso o empachamento se torne um problema persistente.

Neste Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Celíaca, é fundamental aumentar a compreensão sobre essa condição gastrointestinal crônica e suas ramificações. 

Com o apoio de profissionais qualificados, como o Dr. Talles Renon, gastroenterologista em São Paulo do Instituto Medicina em Foco, podemos diagnosticar precocemente a doença celíaca, proporcionar tratamento adequado e orientar sobre uma alimentação saudável e livre de glúten. 

Lembre-se, a conscientização é o primeiro passo para uma vida mais saudável e feliz para aqueles que vivem com doenças gastrointestinais. Marque hoje mesmo uma consulta se você ou alguém próximo possui algum dos sintomas mencionados.

 

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