Saiba qual é o melhor tratamento para diverticulite recorrente e como um especialista em coloproctologia pode ajudá-lo
No campo da cirurgia colorretal, o tratamento cirúrgico de divertículos, diverticulose e diverticulite de repetição muitas vezes é considerado um tema controverso.
Embora alguns estudos randomizados demonstrem que a cirurgia de diverticulite recorrente tende a melhorar a qualidade de vida, as evidências são ainda muito poucas para conclusões mais expressivas.
No entanto, sua indicação para pacientes com casos recidivantes e dolorosos pode ser uma saída. Afinal, o uso de medicamentos como mesalazina e rifaximina, por exemplo, possui baixa eficácia no tratamento.
Para eliminar dúvidas quanto a isso, este texto vai explicar os principais pontos sobre diverticulite de repetição e cirurgia de diverticulite recorrente, além de mostrar por que o Dr. Carlos Obregon, especialista em coloproctologia, é o profissional indicado. Veja!
O que é a diverticulite de repetição?
A diverticulite de repetição implica episódios de inflamação e infecção dos divertículos — pequenas bolsas formadas no intestino — ocorrendo com maior frequência.
Seus sintomas mais comuns são dor abdominal persistente, febre, náuseas, vômitos, inchaços, prisões de ventre e diarreia. Ainda, em casos de diverticulite recorrente, esses sinais se tornam mais dolorosos para os pacientes.
Com o tempo, essas crises podem se tornar mais intensas e próximas, aumentando o risco de complicações, como abscessos, perfuração intestinal ou estenoses (estreitamentos no intestino). Logo, a diverticulite recorrente envolve a possibilidade de agravamento do quadro.
O que está por trás da diverticulite de repetição?
Não há literatura suficiente que descreva quais os mecanismos que desencadeiam a diverticulite recorrente. Contudo, sua reincidência tende a ocorrer após um ataque agudo não tratado cirurgicamente e, de forma mais rara, se manifestar em pacientes após sigmoidectomia.
Além disso, a diverticulite de repetição é observada em 20 a 35% dos pacientes que apresentam a diverticulite aguda. Mais que isso, existe a possibilidade dela ocorrer apesar da remissão completa dos sintomas.
Independentemente desses fatores, é importantíssimo notar os sinais da recorrência. Dessa forma, a procura por um especialista em coloproctologia pode ser realizada antes do agravamento do quadro.
Como é o tratamento para diverticulite recorrente?
O tratamento para diverticulite recorrente pode ser tanto conservador, por meio da combinação de medicamentos e dieta indicada por especialista, quanto cirúrgico. Entenda!
O que observar para definir o melhor tratamento para diverticulite recorrente?
Para definir melhor as vias para o cuidado (tratamento conservador ou cirurgia de diverticulite), é necessário considerar os casos complicados e não complicados da doença diverticular.
Diverticulite recorrente complicada
Ocorre quando as crises repetidas causam danos estruturais no intestino, como estreitamentos (estenoses), perfuração, abscessos ou fístulas. Assim, os casos de diverticulite complicada costumam exigir a sigmoidectomia (cirurgia de diverticulite), já que há risco de complicações graves.
Diverticulite recorrente não complicada
Presente em pacientes com episódios repetidos de inflamação, mas sem formação de abscessos, fístulas, perfurações ou obstruções intestinais. Portanto, o tratamento conservador é mais utilizado para diverticulite não complicada, embora as cirurgias não sejam descartadas em casos mais recidivantes dela.
Como escolher entre tratamento conservador ou cirurgia de diverticulite de repetição?
Se a diverticulite complicada exige um procedimento cirúrgico, o tratamento conservador é uma opção para diverticulite não complicada na busca por controlar a inflamação sem cirurgia.
Ele inclui ajustes na dieta, hidratação, uso de antibióticos e, em alguns casos, medicamentos como a rifaximina, que atua reduzindo a carga bacteriana intestinal, ou a mesalazina, com efeito anti-inflamatório local no cólon.
Contudo, a eficácia desses medicamentos não é muito alta, já que o ganho de benefícios em alguns pacientes pode ser modesto. Dessa forma, se o quadro se mantiver frequente ou houver a piora dos sintomas, a cirurgia de diverticulite pode ser uma alternativa.
Recentemente, um estudo randomizado publicado no JAMA mostrou que pacientes escolhidos para a cirurgia de diverticulite obtiveram uma diminuição das crises recidivantes. Os pacientes não tiveram maiores complicações, nem redução da qualidade de vida quando comparados com o tratamento conservador.
Apesar disso e desse estudo ser bem desenhado, os resultados devem ser interpretados com cautela. Pois, as evidências que o norteiam são limitadas para conclusões mais contundentes. Por isso, a consulta com um especialista em proctologia é importante para avaliar seu caso.
Como se preparar para cirurgia de diverticulite recorrente?
A preparação do paciente para cirurgia de diverticulite deve ser feita sob as orientações do especialista em coloproctologia. Até porque elas são providenciais para aumentar a segurança do procedimento e reduzir os riscos.
Basicamente, antes de sua realização, o Dr. Carlos Obregon costuma recomendar alguns passos, incluindo:
- Avaliação médica completa, envolvendo exames de sangue, urina, eletrocardiograma e imagem (como tomografia ou colonoscopia, quando possível) para avaliar o estado geral do paciente e o grau da doença.
- Orientação nutricional para a adoção de uma dieta leve ou líquida alguns dias antes da cirurgia, diminuindo o volume de resíduos intestinais. Em certos casos, ainda pode ser indicado preparo com laxativos e antibióticos orais.
- Suspensão de medicamentos que pode envolver o uso de anticoagulantes, anti-inflamatórios e suplementos, conforme avaliação do médico que orienta quando interrompê-los para evitar sangramentos.
- Internação e jejum com antecedência. Em geral, o primeiro ocorre no dia anterior ou no mesmo dia da cirurgia e o segundo de 8 a 12 horas antes do procedimento.
- Orientações pré-anestésicas com anestesiologista que considera alergias, doenças pré-existentes e possíveis riscos anestésicos, ajustando as medicações de rotina conforme necessário.
Trate a diverticulite de repetição no Instituto Medicina em Foco
O Dr. Carlos Obregon atende no Instituto Medicina em Foco, onde você conta com infraestrutura moderna e exames avançados para tratar a diverticulite de repetição.
Conheça o Dr. Carlos Obregon: especialista em coloproctologia
O Dr. Carlos Obregon é graduado em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Em 2016, se especializou em Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), onde atuou como preceptor nas áreas de Cirurgia Digestiva e coloproctologia.
Hoje, é médico colaborador do Serviço de Cirurgia do Cólon e do Reto do Hospital das Clínicas da FMUSP e plantonista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP – HCFMUSP).
Além de integrar o corpo clínico do Instituto Medicina em Foco, o Dr. Carlos Obregon ainda dedica-se ao ensino médico e à formação de novos profissionais.
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Conteúdo atualizado em 2025.
Carlos de Almeida Obregon I Cirurgia do Aparelho Digestivo I CRM-SP 177864 I RQE 107012 I RQE 107013
FAQ – Perguntas frequentes sobre Diverticulites de repetição: quando optar pela cirurgia?
1. Quando a diverticulite de repetição passa a ser um sinal de que é hora de considerar uma cirurgia?
Quando as crises são frequentes e afetam a qualidade de vida, o Dr. Carlos Obregon pode indicar cirurgia para prevenir novas inflamações.
2. A cirurgia de diverticulite é indicada em todos os casos de inflamação recorrente do intestino?
Nem sempre. O especialista em coloproctologia avalia cada caso para definir se o tratamento clínico ainda é eficaz antes da cirurgia de diverticulite.
3. Quais são os critérios que o especialista em coloproctologia avalia antes de recomendar uma sigmoidectomia?
O Dr. Carlos Obregon avalia número de crises, complicações, idade, saúde geral e impacto na rotina antes de recomendar a sigmoidectomia.
4. Como é feita a sigmoidectomia e o que o paciente pode esperar no pós-operatório?
A sigmoidectomia remove o trecho do intestino afetado; o paciente costuma se recuperar bem, com melhora significativa dos sintomas.
5. Em casos de diverticulite recorrente, é possível tentar um tratamento conservador antes da cirurgia?
Sim. Em alguns casos, o tratamento conservador pode controlar a inflamação antes de considerar a cirurgia definitiva.
6. Qual é a diferença entre diverticulite complicada e diverticulite não complicada no planejamento do tratamento?
A diverticulite complicada envolve abscessos ou perfuração, assim requer cirurgia. Já a não complicada geralmente responde ao tratamento clínico.
7. O uso de medicamentos como mesalazina ou rifaximina ajuda a evitar novos episódios de diverticulite de repetição?
O uso de mesalazina ou rifaximina pode reduzir inflamações e prevenir novas crises, conforme orientação médica individual. Porém, em alguns casos, a eficácia dos medicamentos pode ser limitada e por vezes a cirurgia passa a ser considerada.
8. Como um especialista em proctologia pode orientar o paciente sobre o melhor momento para tratar a diverticulite recorrente com cirurgia?
O Dr. Carlos Obregon analisa a frequência e a gravidade das crises para definir o melhor momento de tratar com cirurgia.






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