A inflamação crônica causada pela Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa pode abrir caminho para câncer no intestino. Veja como se proteger
Nem toda ameaça à saúde começa com dor intensa ou sintomas alarmantes. Em muitos casos, o risco cresce de forma silenciosa, dia após dia. É exatamente assim que funciona a Doença Inflamatória Intestinal (DII).
Condições como a Doença de Crohn e a Colite Ulcerativa trazem desconfortos que muita gente aprende a conviver, como diarreia frequente, fadiga e cólicas.
Mas por trás desses sinais está um processo inflamatório contínuo, que pode provocar danos profundos ao longo do tempo.
O problema vai além do desconforto diário. A inflamação constante no intestino pode favorecer o surgimento de complicações sérias, como o câncer colorretal e o linfoma intestinal.
E quanto mais tempo essa inflamação permanece ativa, maior é o risco de as células começarem a se comportar de forma diferente do normal.
Por isso, entender a relação entre Doença Inflamatória Intestinal e câncer é um passo importante para quem quer cuidar da saúde com responsabilidade.
A inflamação no desenvolvimento de câncer
Quando a inflamação no intestino se mantém ativa por muito tempo, o corpo começa a reagir de forma desordenada. As células da parede intestinal tentam se renovar constantemente para lidar com a agressão contínua, e isso pode levar a erros nesse processo.
É nesses momentos que surgem as mutações que, com o tempo, podem se transformar em câncer no intestino delgado.
Esse risco não aparece da noite para o dia. Ele está diretamente ligado ao tempo que a pessoa convive com a doença e à intensidade da Colite (inflamação intestinal no cólon).
Quando a inflamação não é controlada de forma eficaz, o ambiente dentro do intestino se torna instável, o que facilita o aparecimento de alterações mais graves.
Se você convive com a DII, marque uma consulta com Gastroenterologista e Proctologista SP no NuDii.
Cânceres que andam ao lado da DII
Nem sempre o maior perigo está no sintoma mais evidente. Em pacientes com Doença de Crohn e Colite Ulcerativa, alguns sinais se repetem com tanta frequência que acabam sendo normalizados.
A dor, o sangramento, o desconforto após as refeições… tudo isso pode parecer só mais uma fase da DII. Mas é nesse terreno familiar que certos tipos de câncer encontram espaço para se desenvolver.
E justamente por se esconderem em sintomas comuns, acabam sendo descobertos tarde demais.
Silêncio perigoso: quando o sintoma engana
Entre os tipos mais frequentes de câncer ligados à Doença Inflamatória Intestinal, o câncer colorretal e o linfoma intestinal são os que mais preocupam.
Isso porque seus sinais iniciais são facilmente confundidos com uma crise da Doença de Crohn ou da RCU (Retocolite Ulcerativa).
Dor abdominal, sangue nas fezes, perda de peso e até sensação de cansaço constante muitas vezes não acendem o alerta, já que fazem parte da rotina de quem convive com DII e não está com a doença bem controlada.
O problema é que, quando os sintomas se repetem sem investigação aprofundada, a doença pode evoluir em silêncio. É por isso que o acompanhamento com um especialista faz tanta diferença.
Quanto mais cedo houver um olhar atento sobre os sinais do corpo, maiores são as chances de prevenir ou identificar alterações ainda no início.
Os tipos menos falados: um alerta necessário
Além dos tipos mais conhecidos, como o câncer colorretal, existem outros tumores que também podem surgir em pessoas com DII, mas que quase não são comentados.
E justamente por isso, acabam passando despercebidos, mesmo em pacientes que já têm diagnóstico de Doença de Crohn ou Colite Ulcerativa.
Esses cânceres estão associados a situações específicas, como inflamações prolongadas, fístulas que não cicatrizam, colangite esclerosante primária (doença hepática que pode aparecer relacionada a DII). Entender essas possibilidades ajuda a ficar mais atento aos sinais do corpo.
Confira abaixo uma comparação simples:
| Tipo de câncer | Onde aparece | Ligado à qual situação? |
|---|---|---|
| Câncer no intestino delgado | Parte mais alta do intestino | Inflamação descontínua, principalmente em Crohn |
| Câncer anal | Região do ânus | Fístulas crônicas, comuns na Doença de Crohn |
| Colangiocarcinoma | Canais biliares, próximo ao fígado | Doença hepática que tem relação com DII |
Mesmo sendo menos falados, esses cânceres merecem atenção. Eles não surgem de repente, mas se desenvolvem ao longo dos anos em meio a processos inflamatórios que poderiam ser controlados com acompanhamento adequado.
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A importância do acompanhamento holístico no tratamento da DII
Emoções mal resolvidas, alimentação desbalanceada, inflamações em outras partes do corpo, infecções recorrentes, alterações na pele ou nas articulações… tudo isso interfere na saúde intestinal e, muitas vezes, também no risco de desenvolver câncer.
É por isso que o cuidado holístico faz tanta diferença. No NuDii – Núcleo de Doenças Inflamatórias Intestinais, o acompanhamento vai além da consulta com o melhor especialista.
Aqui, áreas como Proctologia, Gastroenterologia, Nutrologia, Nutrição, Psicologia, Infectologia, Dermatologia e Reumatologia atuam juntas para oferecer uma visão completa da saúde do paciente.
Você será atendido por especialidades como:
Proctologia:
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Agendar uma consulta online ou presencial é o primeiro passo em direção ao cuidado completo, com os melhores especialistas em Proctologia e outras áreas da saúde intestinal, todos disponíveis em São Paulo.
Cuidar da DII é agir no presente para proteger o futuro
A Doença Inflamatória Intestinal e o câncer compartilham um ponto em comum: ambos se desenvolvem de forma silenciosa quando não há acompanhamento adequado.
E embora nem todo paciente com DII vá desenvolver complicações graves, saber que isso é possível muda a forma como a doença deve ser encarada. A prevenção deixa de ser uma escolha e passa a ser parte do cuidado com a vida.
O NuDii – Núcleo de Doenças Inflamatórias Intestinais está preparado para oferecer esse cuidado. Integrado ao Instituto Medicina em Foco, o centro reúne uma equipe multidisciplinar dedicada, com alguns dos melhores especialistas em Gastroenterologia e em áreas que se conectam diretamente à saúde intestinal.
Tudo isso em um só lugar, com estrutura completa para consulta online ou presencial, acompanhamento contínuo e uma escuta atenta às necessidades de cada pessoa.
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FAQ – Dúvidas frequentes sobre Doença Inflamatória Intestinal e câncer
1. Como a Doença Inflamatória Intestinal (DII) aumenta o risco de câncer colorretal e outros tipos de câncer no intestino?
A inflamação crônica danifica o revestimento do intestino ao longo do tempo, favorecendo alterações celulares que podem evoluir para câncer, especialmente o colorretal.
2. Quais fatores específicos em pacientes com Doença de Crohn ou Colite Ulcerativa elevam o risco de câncer anal ou no intestino delgado?
Fístulas crônicas aumentam o risco de câncer anal, e a inflamação prolongada no intestino delgado, comum em alguns casos de Crohn, eleva o risco nessa região.
3. Pacientes com Colite Ulcerativa precisam de rastreio regular para câncer colorretal? Com que frequência devem ser feitos os exames?
Sim. Após 8 anos de diagnóstico, a colonoscopia deve ser feita a cada 1 a 3 anos, dependendo da gravidade e extensão da inflamação. Nos pacientes com colangite esclerosante primária associada, essa colonoscopia de rastreio deve ser feita desde o diagnóstico, independente do tempo de doença.
4. Quais são os primeiros sinais de alerta de câncer no intestino que pacientes com Doença Inflamatória Intestinal devem estar atentos?
Sangue nas fezes, perda de peso sem motivo, dor abdominal persistente, alterações no ritmo intestinal e fadiga contínua. Sintomas são os mesmos que podem surgir em uma crise da doença inflamatória intestinal.
5. O risco de câncer é o mesmo para todos os tipos de DII, como Doença de Crohn e Colite intestinal, ou varia dependendo do tipo de inflamação?
Varia. O risco é maior em casos com inflamação extensa e duradoura, sendo mais comum na Colite Ulcerativa extensa e nos casos de Crohn que afetam o cólon.
6. Como a duração e a extensão da inflamação no cólon podem afetar o risco de desenvolver câncer colorretal em pacientes com DII?
Quanto maior o tempo e a área inflamada, maior o risco. A exposição prolongada à inflamação favorece mutações nas células do cólon.
7. Existe alguma relação entre o uso prolongado de medicamentos imunossupressores em pacientes com Doença Inflamatória Intestinal e o aumento do risco de câncer?
Sim. O uso prolongado pode estar associado a um risco maior de alguns tipos de câncer, especialmente em altas doses ou em combinação com outros imunossupressores.
8. O linfoma intestinal e o colangiocarcinoma são riscos conhecidos para pacientes com DII? Como são diagnosticados?
Sim. O linfoma intestinal pode surgir em casos graves com uso prolongado de imunossupressores. O colangiocarcinoma está ligado à Colangite Esclerosante Primária (CEP). São diagnosticados com exames de imagem, endoscopia, colonoscopia e biópsias.
9. Qual o papel do acompanhamento médico contínuo para reduzir os riscos de câncer em pacientes com Doença de Crohn e Colite Ulcerativa?
Ele permite o controle da inflamação, rastreio precoce de alterações suspeitas e ajuste de tratamento, reduzindo o risco de evolução para câncer.
10. Como um Gastroenterologista e Coloproctologista especializados podem ajudar a monitorar e prevenir o risco de câncer em pacientes com Doença Inflamatória Intestinal?
Eles avaliam a atividade da doença, indicam exames preventivos no momento certo e tratam precocemente qualquer sinal de complicação, ajudando a evitar o avanço para quadros graves.






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