Lapsos recorrentes de memória podem ser sintomas iniciais do Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas
O esquecimento é uma experiência comum e, em muitos casos, pode ser completamente natural. Com o envelhecimento, é normal esquecer detalhes ou informações específicas de vez em quando.
Contudo, é fundamental compreender que, em alguns casos, o esquecimento pode ser um sinal de condições mais graves, como o Alzheimer ou outras doenças neurodegenerativas.
A prevenção é fundamental para preservar a saúde cognitiva. Consultar um Neurologista, como o Dr. Cristiano Augusto, é o primeiro passo para identificar precocemente sinais de alerta e tomar as medidas necessárias.
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O que é esquecimento e como ele afeta o cérebro?
O esquecimento pode ocorrer por diversas razões, desde o envelhecimento natural até alterações cerebrais mais complexas. O cérebro é responsável por armazenar e recuperar informações, e quando há falhas nesse processo, o esquecimento se manifesta.
A Neurofisiologia do esquecimento estuda como essas falhas podem ocorrer, ora por fatores temporários, ora por doenças mais sérias, como o Mal de Alzheimer. Embora o esquecimento ocasional seja natural, é importante observar a frequência e a intensidade dos episódios.
Esquecimento natural vs. doenças neurodegenerativas
Embora o esquecimento ocasional seja uma parte natural do envelhecimento, ele pode se intensificar com o tempo, especialmente em pessoas predispostas a doenças como Alzheimer.
A diferença crucial está na frequência e no impacto do esquecimento. Quando a perda de memória começa a interferir na vida cotidiana, pode ser um sinal de alerta de uma doença neurodegenerativa e o momento de procurar um Neurologista.
Causas do esquecimento: envelhecimento e doenças neurodegenerativas
O envelhecimento natural é uma das principais causas do esquecimento, mas ele é geralmente acompanhado de uma perda gradual, e não alarmante, da memória e o paciente pode manter suas atividades rotineiras.
No entanto, em algumas situações, o esquecimento pode ser um sintoma precoce de doenças neurodegenerativas, como o Mal de Alzheimer.
Essas condições afetam o cérebro de forma progressiva, comprometendo a capacidade de armazenar e recuperar informações importantes, como nomes e datas.
Ansiedade, estresse e seus efeitos no esquecimento
Fatores emocionais como ansiedade e estresse podem agravar o esquecimento. Eles interferem nas funções cognitivas, dificultando a concentração e a retenção de informações. O estresse constante pode afetar a memória de curto prazo e até mesmo simular sintomas semelhantes aos encontrados em doenças como o Alzheimer.
Outras patologias também podem cursar com esquecimento, como alterações de tireoide, déficit de algumas vitaminas e quadros infecciosos de sistema nervoso central, por exemplo. Por isso, devem sempre fazer parte da investigação de pacientes com queixas de memória.
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Alzheimer e esquecimento: sintomas e diagnóstico precoce
O Mal de Alzheimer é uma das doenças neurodegenerativas mais comuns, caracterizada por perda progressiva da memória e habilidades cognitivas.
Sintomas iniciais do Alzheimer e esquecimento
Nos estágios iniciais, os sintomas de Alzheimer podem se manifestar como um esquecimento frequente e desorientação. É comum que os pacientes comecem a se esquecer de detalhes do dia a dia, como nomes de familiares ou compromissos importantes. Outros sinais para ficar atento são:
- Esquecimento de eventos recentes e informações recém-adquiridas.
- Dificuldade para lembrar nomes de pessoas próximas.
- Perda de objetos com frequência e dificuldade em encontrá-los.
- Repetição da mesma pergunta ou história várias vezes.
- Dificuldade para planejar ou resolver problemas simples.
- Confusão com datas, horários e locais.
- Problemas para seguir conversas ou acompanhar um enredo de filme ou livro.
- Alterações na capacidade de tomar decisões e resolver problemas.
- Dificuldade para se orientar em locais conhecidos.
- Mudanças no humor, como irritabilidade, ansiedade ou apatia.
- Perda de iniciativa para atividades antes prazerosas.
- Dificuldade para executar tarefas do dia a dia, como cozinhar ou pagar contas.
Exames neuropsicológicos no diagnóstico do Alzheimer
Exames neuropsicológicos são fundamentais para diagnosticar o Alzheimer, pois avaliam o funcionamento cognitivo do paciente. Esses testes podem identificar áreas do cérebro afetadas pela doença e ajudam os médicos a distinguir entre o esquecimento natural e os sintomas de uma condição neurodegenerativa. Conheça alguns.
- Mini Exame do Estado Mental (MEEM): avalia funções cognitivas como memória, orientação temporal e espacial, atenção, linguagem e habilidades visuo-construtivas. Consiste em perguntas e tarefas simples, como lembrar palavras, copiar figuras e realizar cálculos básicos. É um dos testes mais utilizados para triagem de comprometimento cognitivo e monitoramento da progressão da doença.
- Teste de fluência verbal: mede a capacidade de evocação de palavras dentro de um critério específico (como palavras que começam com uma determinada letra ou pertencem a uma categoria, como animais). Avalia funções executivas e a memória semântica, frequentemente comprometidas no Alzheimer. Ele ajuda a detectar dificuldades na organização do pensamento e na velocidade de processamento cognitivo.
- Teste de memória de aprendizado: examina a capacidade do paciente de armazenar, reter e recuperar informações recentemente aprendidas. Envolve tarefas de recordação livre e reconhecimento de palavras ou figuras apresentadas anteriormente. Permite avaliar a memória episódica, frequentemente afetada nos estágios iniciais do Alzheimer, ajudando a diferenciar o comprometimento leve da demência avançada.
Como o estilo de vida e sono afetam o esquecimento?
O estilo de vida desempenha um papel crucial na saúde do cérebro e na memória. A falta de sono, por exemplo, pode afetar diretamente as funções cognitivas, levando a um aumento do esquecimento.
A falta de sono e o esquecimento
A falta de sono afeta a capacidade do cérebro de consolidar memórias e pode causar lapsos frequentes de memória. A privação de sono compromete a função do hipocampo, uma das áreas do cérebro responsável pela formação de novas memórias, o que torna o esquecimento mais comum.
Além disso, o sono é essencial para a remoção de resíduos tóxicos do cérebro pelo sistema glinfágico, e a falta desta limpeza pode levar ao acúmulo de substâncias prejudiciais, como as proteínas beta-amiloides, que estão associadas ao Alzheimer. Isso pode agravar ainda mais os problemas de memória e cognição.
Déficit de atenção e o esquecimento
O déficit de atenção também contribui para o esquecimento, pois dificulta o processo de codificação e retenção de informações. Quando a mente está constantemente distraída, é mais difícil lembrar de detalhes importantes, o que pode levar a lapsos de memória mais frequentes.
O papel do Neurologista no tratamento do esquecimento
Quando o esquecimento se torna frequente e começa a interferir nas atividades diárias, é importante procurar um Neurologista
O Dr. Cristiano Augusto, especialista em Neurofisiologia, destaca a importância de realizar exames neuropsicológicos detalhados para entender as causas do esquecimento e para um diagnóstico e tratamento preciso.
A consulta com um Neurologista pode revelar se o esquecimento é um sintoma sugestivo de Alzheimer ou se é causado por outra condição, como estresse ou falta de sono.
Tratamentos para o esquecimento e doenças neurodegenerativas
O tratamento do esquecimento depende da causa subjacente. Quando o esquecimento é causado por doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, o tratamento envolve a gestão dos sintomas e a tentativa de retardar a progressão da doença.
Hoje, com as novas terapias de anticorpos monoclonais, cada vez mais está sendo indicado o início do tratamento precoce, num momento onde o paciente apresenta apenas declínio cognitivo leve, que muitas vezes pode aparecer antes do diagnóstico de Alzheimer.
Acompanhamento médico regular e terapias cognitivas são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, a adoção de um estilo de vida saudável e o apoio de familiares desempenham um papel importante no manejo da condição.
MEF no combate e prevenção ao esquecimento
O Dr. Cristiano Augusto é Neurologista e Neurofisiologista. Ele é especialista em Clínica Médica e Neurologia pelo Hospital Santa Marcelina e em Neurofisiologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com título pela Sociedade Brasileira de Neurologia e Neurofisiologia.
Além disso, o Dr. Cristiano possui pós-graduação em Sono pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein e em Medicina do Sono pelo Instituto do Sono de São Paulo.
Aliado à infraestrutura moderna e tecnologia de ponta da MEF, o Dr. Cristiano Augusto oferece atendimentos de qualidade e tratamentos eficazes.
A MEF, com sua equipe de médicos renomados, se destaca como referência na área da saúde, proporcionando suporte contínuo para garantir a saúde integral de seus pacientes.
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FAQ – Dúvidas frequentes sobre esquecimento: causas, efeitos e o papel do Neurologista
1. Quando o esquecimento frequente deve ser motivo de preocupação?
Se os lapsos de memória já estão incomodando e são observados de forma subjetiva (Comprometimento Cognitivo subjetivo) ou algumas pessoas mais próximas já observam no entanto o paciente ainda realiza a maioria de suas atividades (Comprometimento Cognitivo leve), ou ainda pior, se já houver comprometimento das atividades rotineira, já é essencial procurar um Neurologista para auxiliar no diagnóstico e seguimento adequado.
2. Como saber se o esquecimento é apenas cansaço ou algo mais sério?
Se o esquecimento persistir ou se intensificar, pode ser um sintoma de Alzheimer ou outra condição. A consulta com Neurologista ajuda a identificar a causa.
3. Quais são os primeiros sinais de Alzheimer que afetam a memória?
Os primeiros sinais de Alzheimer incluem lapsos de memória episódica, como esquecer o que fez na noite anterior, o que comeu nas refeições recentes entre outras. Geralmente há alguma preservação da memória tardia, mas não é a regra. O diagnóstico precoce é essencial.
4. Ansiedade e estresse podem causar lapsos de memória?
Sim, tanto a ansiedade quanto o estresse afetam a memória, dificultando a retenção de informações. Lembre que estas situações acabam afetando o sono e que este é crucial para a consolidação da memória. O Neurologista pode ajudar a distinguir esses fatores.
5. O que fazer quando um idoso começa a esquecer coisas importantes?
Se o esquecimento se tornar recorrente, é crucial agendar uma consulta com um Neurologista para investigar as causas, como o envelhecimento natural ou Alzheimer.
6. Como um Neurologista pode ajudar no diagnóstico de problemas de memória?
O Neurologista realiza exames neuropsicológicos para identificar a causa do esquecimento, seja devido a Alzheimer, estresse ou outras condições neurológicas. Além de fazer uma bateria de exames de sangue e imagem para auxiliar de forma complementar o diagnóstico.
7. Existe algum exame específico para diferenciar esquecimento comum de Alzheimer?
Sim, exames neuropsicológicos especializados ajudam a diferenciar o esquecimento natural de condições como Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas. Hoje temos também investigação com imagem direcionada a pesquisa de acúmulo de proteínas beta amilóide no cérebro, bem como marcadores séricos de liquor para refinamento de diagnóstico.
8. Falta de sono pode causar perda de memória a longo prazo?
A falta de sono afeta a Neurofisiologia do cérebro, prejudicando a memória a longo prazo. Existe uma relação bem próxima de pacientes que dormem pouco ou mal e o diagnóstico de Alzheimer. Por isso, organizar o sono é uma das funções do Neurologista.
9. Esquecimento pode ser um sintoma de déficit de atenção em adultos?
Sim, o déficit de atenção pode causar lapsos de memória em adultos. Um Neurologista pode ajudar a identificar se o esquecimento está relacionado a esse transtorno.
10. Há formas de prevenir a perda de memória e fortalecer o cérebro?
A prevenção inclui hábitos saudáveis, controle do estresse e exames regulares. Consultar um Neurologista pode ajudar a adotar estratégias para preservar a memória.
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