Compreenda os sinais, tipos de tumores e opções de tratamento para problemas nas glândulas salivares maiores, com foco nos cuidados especializados.
A glândula parótida, uma das principais glândulas salivares maiores, desempenha um papel importante na produção de saliva. Alterações nessa glândula, como nódulos, podem indicar condições benignas ou malignas, exigindo avaliação especializada.
A Dra. Rafaella Falco Bruhn, renomada Cirurgiã de Cabeça e Pescoço do Instituto Medicina em Foco, tem muita experiência no diagnóstico e tratamento dessas condições, oferecendo cuidados de excelência aos pacientes.
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O que é a glândula parótida e qual a sua função?
A glândula parótida é uma das principais glândulas salivares maiores do corpo humano, sendo responsável por uma parte significativa da produção de saliva. Essas glândulas são fundamentais para a lubrificação da boca, início da digestão dos alimentos e manutenção da saúde bucal.
Essa glândula faz parte de três pares importantes das glândulas salivares maiores. Além das parótidas, há as glândulas submandibulares e as sublinguais.
Juntas, elas trabalham para garantir a produção contínua de saliva.
Além dessas glândulas maiores, o corpo também possui inúmeras glândulas salivares menores distribuídas pela mucosa do trato gastrointestinal, desde a boca até o esôfago. Essas glândulas menores contribuem para a produção de saliva em menor quantidade, mas desempenham papel importante na proteção e lubrificação das mucosas ao longo do sistema digestivo.
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Nódulos na glândula parótida: principais causas e diagnóstico
A presença de nódulos na glândula parótida pode ser um sinal de diferentes condições, que vão desde alterações benignas até processos malignos. Para garantir um tratamento adequado, é fundamental identificar a natureza desses nódulos por meio de um diagnóstico preciso.
A seguir, vamos abordar as principais causas desses nódulos, incluindo suas características e os exames indicados para avaliação.
Nódulos benignos e malignos: diferenças e exemplos comuns
Os nódulos benignos são os mais frequentes na glândula parótida e geralmente crescem de forma lenta e indolor. Entre os tipos mais comuns estão o adenoma pleomórfico, que é o tumor benigno mais frequente, e o tumor de Warthin, o segundo mais comum. Esses tumores normalmente requerem cirurgia para remoção, chamada parotidectomia parcial.
Por outro lado, existem os nódulos malignos, que, apesar de menos comuns, exigem atenção especial devido ao seu potencial agressivo. Os principais exemplos são o carcinoma mucoepidermoide e os adenocarcinomas. O tratamento desses tumores pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do estágio e da agressividade da lesão.
A tabela abaixo facilita a comparação entre os tipos de nódulos na glândula parótida:
Característica | Nódulos Benignos | Nódulos Malignos |
---|---|---|
Exemplos | Adenoma pleomórfico, Tumor de Warthin | Carcinoma mucoepidermoide, Adenocarcinomas |
Crescimento | Lento | Rápido ou variável |
Sintomas | Geralmente indolores | Podem causar dor e outros sintomas |
Tratamento | Parotidectomia parcial | Cirurgia ampliada, radioterapia, quimioterapia |
Frequência | Mais comuns | Menos comuns |
Outras causas: infecções, cistos e cálculos salivares
Além dos tumores, o aumento das glândulas da parótida pode ocorrer por outras causas, que interferem no funcionamento normal da glândula. Entre elas, destacam-se:
- Caxumba: infecção viral conhecida por causar aumento doloroso da glândula parótida, podendo levar à inflamação e inchaço.
- Cistos de retenção de saliva: formação de bolsas de saliva devido à obstrução dos ductos salivares, que pode provocar desconforto e aumento da glândula.
- Cálculos salivares: pequenas pedras que se formam nos ductos salivares e bloqueiam a saída da saliva, causando dor e inchaço.
Essas condições, apesar de diferentes dos tumores, também requerem diagnóstico preciso para tratamento adequado e preservação da função da glândula.
Sintomas dos tumores da glândula parótida
É importante ressaltar que, embora seja possível notar o aumento da parótida com o toque, a maioria dos pacientes são assintomáticos, isto é, indolores. Por isso, a importância de fazer exames de rotina e consultar a nossa Cirurgiã de Cabeça e Pescoço na MEF. Só através de um diagnóstico precoce que você terá condições ideais para tratamento dos nódulos benignos ou malignos da sua glândula.
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Diagnóstico e tratamento dos tumores da Parótida
O diagnóstico dos tumores na parótida começa com exame físico, seguido de exames de imagem como:
- ultrassonografia;
- tomografia;
- ressonância magnética.
Esses exames ajudam a identificar o tamanho, a localização e possíveis sinais de malignidade.
A punção por agulha fina (PAAF) é um passo importante no diagnóstico. Esse exame coleta células do nódulo para análise e ajuda a diferenciar tumores benignos e malignos antes da cirurgia.
Opções de tratamento
O tratamento depende do tipo de tumor. Nos casos de nódulos benignos, é indicada a parotidectomia parcial com a conservação do nervo facial, que preserva a função do rosto.
Esse tipo de procedimento é indicado sobretudo para lesões benignas da glândula parótida (como adenoma pleomórfico ou tumor de Warthin) que envolvem apenas uma porção da glândula, permitindo a remoção seletiva do tecido afetado e minimizando o risco de paralisia facial.
Já nos casos de câncer na parótida, pode ser necessário realizar uma parotidectomia mais ampla e, em alguns casos, adicionar tratamento adjuvante, como radioterapia ou quimioterapia, especialmente quando há risco de recidiva.
A cirurgia deve ser realizada por um especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço, com experiência no tratamento desses casos.
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Tratamento de nódulos na glândula parótida com especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço na Medicina em Foco
A Medicina em Foco oferece diagnóstico e tratamento especializado para nódulos na parótida, incluindo adenoma pleomórfico, cistos de saliva, tumores malignos e cálculos salivares.
O atendimento é realizado pela Dra. Rafaella Falco Bruhn, médica especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço, com sólida formação e experiência em parotidectomia parcial, sempre priorizando a conservação do nervo facial e o bem-estar do paciente.
A clínica conta com estrutura moderna, exames de imagem avançados e equipe qualificada. Casos de câncer na parótida também recebem acompanhamento completo individualizado oncológico.
Ao perceber qualquer alteração na glândula parótida, como inchaço, dor ou nódulos, procure atendimento com um especialista. O diagnóstico precoce faz toda a diferença.
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FAQ – Dúvidas Frequentes sobre Glândula parótida: nódulos, diagnóstico e tratamento
1. Como identificar os primeiros sinais de tumores na glândula parótida?
Os principais sinais são nódulo indolor na região da parótida, inchaço persistente e, em casos mais graves, dor ou paralisia facial.
2. Quais exames de imagem (ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia) são mais precisos para avaliar lesões na parótida?
A ultrassonografia é o primeiro exame a ser realizado, com grande acurácia na detecção de nódulos ou alterações na Parótida. Já a ressonância magnética oferece melhor definição de tecidos moles, enquanto a tomografia é útil para avaliar a extensão óssea e detecção e localização de cálculos quando não visualizados no ultrassom. Todos são complementares e indicados dependendo do quadro de cada paciente.
3. Quando a punção por agulha fina é indicada para diferenciar nódulos benignos e malignos na parótida?
É indicada quando há suspeita clínica ou radiológica de tumor, ajudando a orientar o tipo de tratamento cirúrgico necessário.
4. Como distinguir um adenoma pleomórfico de um tumor de Warthin na glândula parótida?
O adenoma pleomórfico é o tumor benigno mais comum, geralmente único e firme. O tumor de Warthin pode ser bilateral, associado ao tabagismo e contém líquido. A PAAF ajuda a confirmar o diagnóstico.
5. Em que casos a parotidectomia parcial com conservação do nervo facial é recomendada?
É recomendada em tumores benignos ou malignos localizados superficialmente, quando há possibilidade de preservar o nervo facial.
6. Quais cuidados devo ter no pós-operatório de cirurgia de cabeça e pescoço para tumores da parótida?
Evitar esforço físico, manter a ferida limpa e seca, seguir a prescrição médica e comparecer às consultas de retorno.
7. A caxumba pode causar aumento das glândulas parótidas e como tratar alterações na produção de saliva?
Sim. A caxumba causa inflamação e aumento das parótidas. O tratamento é sintomático, com hidratação, analgésicos e repouso.
8. Quais são os sintomas e opções de tratamento adjuvante para carcinoma mucoepidermóide da parótida?
Pode causar nódulo endurecido, dor e paralisia facial. O tratamento inclui cirurgia e, em casos selecionados, radioterapia ou quimioterapia adjuvante.
9. Como prevenir e tratar cálculos salivares que provocam dor na glândula parótida?
Hidratação, massagem local e estímulo salivar ajudam a prevenir. Cálculos pequenos podem ser eliminados espontaneamente. Casos persistentes exigem remoção cirúrgica.
10. O que esperar da recuperação após parotidectomia parcial e quais cuidados seguir em casa?
A recuperação é gradual. Pode haver inchaço e sensibilidade local. É importante seguir as orientações médicas, evitar exposição ao sol e manter repouso relativo.
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