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Gordofobia e obesidade: Dr. João Spott esclarece dúvidas

No Instituto Medicina em Foco, reconhecemos a importância de abordar temas que impactam a saúde e o bem-estar de muitas pessoas. Hoje, o Dr. João Spott destaca o que é gordofobia e a obesidade, dois assuntos intrinsecamente conectados, mas muitas vezes mal compreendidos.

Se você está se perguntando o que é gordofobia, é um estigma social que se manifesta através de preconceitos e discriminações direcionadas a pessoas com excesso de peso. A gordofobia está enraizada em estereótipos culturais que perpetuam a ideia de que a magreza é sinônimo de saúde, beleza e sucesso, enquanto a obesidade é frequentemente associada a características negativas como preguiça, falta de força de vontade e até mesmo falta de autocontrole. 

A gordofobia é um preconceito infundado e têm consequências profundas, impactando não apenas a saúde mental e emocional dos indivíduos afetados, mas também perpetuando desigualdades sistemáticas e estruturais.

A obesidade, por outro lado, é uma condição de saúde complexa que envolve uma interação multifatorial como fatores genéticos, medicamentosos, ambientais e comportamentais. Entender a gordofobia e a obesidade vão além da simplificação de culpar o indivíduo por suas escolhas alimentares ou níveis de atividade física. 

A sociedade muitas vezes negligencia o papel de fatores sociais, econômicos e genéticos na predisposição à obesidade. A simplificação excessiva desse problema complexo contribui para a perpetuação da gordofobia e impede uma abordagem mais compreensiva e empática em relação às pessoas com excesso de peso.

O que causa obesidade?

Entender o que causa obesidade é necessário para um tratamento eficaz e o combate a gordofobia faz parte do tratamento. Fatores genéticos, ambientais, medicamentosos, endocrinológicos, psicológicos e comportamentais desempenham papéis significativos. A abordagem personalizada do Dr. João Spott no Instituto Medicina em Foco considera esses elementos, garantindo um tratamento abrangente e eficiente.

Estudos destacam a influência decisiva de fatores psicológicos no ganho de peso. Depressão, ansiedade e outros transtornos mentais podem ser grandes impulsionadores para o que causa obesidade, criando um ciclo complexo entre saúde mental e física. A compulsão alimentar, muitas vezes uma resposta ao estresse, torna-se um mecanismo de escape, contribuindo para escolhas alimentares menos saudáveis, por deficiência de neurotransmissores de bem-estar e saciedade.

Manter uma alimentação desbalanceada, rica em gorduras, açúcares e carboidratos, é outro fator que pode ser o que causa obesidade, pois essas substâncias trazem prazer ao cérebro em forma de serotonina, liberado pelo triptofano presente nos alimentos. A importância de uma dieta equilibrada, com proporções adequadas de proteínas, carboidratos, vitaminas e gorduras, não só impacta no controle do peso, mas também na promoção da saúde geral. Utilizar alimentos saudáveis ricos em triptofano banana, leguminosas, ovo e abacate pode ajudar a controlar o gatilho da compulsão. 

O sedentarismo, muitas vezes negligenciado, é um contribuinte silencioso para a obesidade. A falta de atividade física reduz o gasto de energia, resultando no acúmulo de gordura. Incorporar exercícios físicos e movimentação regular na rotina diária é essencial para manter um equilíbrio saudável entre consumo e gasto de energia. Além disso, o exercício é capaz de controlar os mecanismos compulsivos pela liberação de serotonina e endorfina. Podem ativar receptores específicos de controle da glicemia (açúcar no sangue) sem necessidade de nenhum remédio. Portanto, exercício físico é tratamento para obesidade. 

A herança genética também desempenha um papel na obesidade. Características como o metabolismo mais lento podem ser transmitidas de geração em geração, tornando a jornada do emagrecimento mais desafiadora. Distúrbios relacionados à tireoide, frequentemente herdados, podem intensificar a condição em casos mais graves.

O envelhecimento, uma jornada inevitável, também contribui para o ganho de peso. À medida que o tempo avança, ocorre uma diminuição natural da massa muscular e uma desaceleração da taxa metabólica, tornando mais fácil o acúmulo de gordura. Conscientizar-se dessas mudanças ao longo do tempo é crucial para abordagens de saúde mais adaptadas às diferentes fases da vida.

A falta de sono, muitas vezes negligenciada, vai além da sensação de cansaço. A privação de sono está diretamente ligada a alterações hormonais, disritmia circadiana, que aumentam a sensação de fome e os desejos por alimentos calóricos, contribuindo para o ganho de peso ao longo do tempo.

Durante a gravidez, o ganho de peso é esperado, mas é necessário manter um equilíbrio saudável. Ganhos excessivos durante a gestação podem resultar em desafios relacionados à obesidade no pós-parto . Compreender as necessidades nutricionais específicas durante esse período é fundamental para a saúde tanto da mãe quanto do bebê.

Além disso, diversas condições de saúde podem influenciar o ganho de peso e contribuir para o que causa obesidade. Desde condições genéticas, como a Síndrome de Prader-Willi, até distúrbios hormonais como o hipotireoidismo, essas variáveis destacam a importância de uma abordagem individualizada no tratamento para obesidade.

Compreender esses elementos é vital para uma visão abrangente sobre o que causa obesidade e, ao incorporar a interação entre genética, envelhecimento, sono, gravidez e condições de saúde específicas, podemos criar estratégias mais eficazes de prevenção e tratamento. Nesta jornada multifacetada em busca de um peso saudável, é crucial também abordar e combater a gordofobia, garantindo uma compreensão aprofundada e planos de ação personalizados.

Obesidade e gordofobia: abordagem personalizada do Dr. João Spott

Reconhecer o que causa obesidade transcende a balança. Sinais como dificuldades nas atividades diárias; aumento de peso; fadiga e distúrbios menstruais podem indicar a presença da condição. O diagnóstico, realizado pelo Dr. João Spott, é um processo individualizado e complexo, envolvendo a análise de diversos fatores, como estilo de vida, genética, aspectos psicológicos, e indicadores como o Índice de Massa Corpórea (IMC), massa muscular e percentual de gordura corporal.

Intervenções comportamentais, ajustes na dieta, prática regular de exercícios físicos e, em alguns casos, tratamentos farmacológicos, são integrados para promover resultados duradouros.

Em resumo, a obesidade é um desafio multifacetado que exige uma compreensão abrangente. Ao desvendar suas raízes, podemos traçar caminhos para uma vida mais saudável, onde o foco não é apenas a perda de peso, mas a promoção do bem-estar global e sua manutenção a longo prazo.

Como o IMC é calculado?

O Índice de Massa Corpórea (IMC) é um cálculo que leva em consideração o peso e altura de cada indivíduo. Ele pode ser realizado dividindo o peso da pessoa em quilogramas pela altura em metros ao quadrado:

             IMC =        Peso        

                    Altura x Altura

Ou seja, se Maria pesa 80kg e tem 1,65 de altura, o cálculo será:

                                    IMC =        80         X= 29,41

                                               1,65 x 1,65

Após o cálculo, os resultados obtidos são analisados com base na classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e levam em consideração todas as questões particulares do paciente, que vão desde hábitos de alimentação até condição financeira e estilo de vida.

O IMC pode ser classificado como: baixo peso, normal, sobrepeso, e obesidade, a qual se divide entre classe I, II e III (também conhecida como mórbida). Confira os valores para classificação:

 IMC Classificação Obesidade (grau)
Menor que 18,5 Magreza 0
Entre 18,5 e 24,9 Normal 0
Entre 25,0 e 29,9 Sobrepeso I
Entre 30,0 e 39,9 Obesidade II
Maior que 40,0 Obesidade Grave III

Entretanto, o IMC não leva em consideração a avaliação da composição corporal, pois em praticantes de treino de força (musculação) e atletas, que possuem hipertrofia muscular o IMC pode ser alto sem representar risco a saúde ou obesidade.

mulher gorda com balança gordofobia

Tratamento para obesidade: enfrentando a gordofobia

A obesidade, uma condição de saúde complexa e multifatorial, tem despertado crescente preocupação na sociedade contemporânea. Além de desafios físicos, ela enfrenta estigmas e preconceitos que perpetuam a gordofobia de forma estrutural.

No Instituto Medicina em Foco, reconhecemos a necessidade de oferecer tratamento para obesidade com base na empatia e respeito. Nosso especialista em nutrologia, o Dr. João Spott, está aqui para auxiliar os pacientes em sua jornada de cuidado. Ele compreende a importância de tratar não apenas o corpo, mas a pessoa como um todo, considerando os fatores físicos, emocionais e sociais envolvidos na obesidade. Nesse enfoque, combater a gordofobia internalizada é um dos maiores desafios. 

A base do tratamento para obesidade concentra-se na modificação do comportamento alimentar e no aumento da atividade física. Este enfoque visa não apenas a perda de peso, mas também a promoção de hábitos de vida saudáveis e a regulação metabólica sem uso de medicações. A conscientização desde a infância sobre a importância da prevenção é fundamental, destacando a necessidade de intervenções multidisciplinares.

Fatores como tabagismo, estresse, privação de sono e a redução do gasto calórico diário contribuem para o cenário da obesidade. O aumento no consumo de alimentos altamente calóricos, ultraprocessados e pobres em nutrientes agrava a situação. Conscientizar sobre esses desafios, implementar a reeducação alimentar e recorrer a intervenções comportamentais tornam-se passos essenciais para uma mudança de estilo de vida duradoura.

O tratamento farmacológico pode ser necessário por um longo prazo, pois sem mudanças no estilo de vida, em algumas situações, a intervenção medicamentosa é insuficiente. Medicamentos para tratamento de obesidade são escolhidos de acordo com o diagnóstico da causa que levou a obesidade.

Por exemplo, em causas de origem comportamental e psicológica podemos lançar mão dos antidepressivos inibidores seletivos da receptação de serotonina, antidepressivos duais e antagonistas opioides. Em casos graves pode ser considerado um anorexígeno.

Porém, quando há fatores metabólicos e genéticos as medicações mais recomendadas atualmente são os análogos do GLP1. A prescrição é cuidadosamente avaliada, considerando os riscos e benefícios, alinhando-se aos critérios de tratamento de doenças crônicas e as causas de base que levaram a obesidade. Além disso, na falha do tratamento clínico ou de acordo com a gravidade da obesidade há indicações precisas para cirurgias que venham a tratar desde a ingesta calórica até as alterações metabólicas.

O núcleo de tratamento para obesidade envolve uma equipe diversificada de profissionais de saúde, especialistas em nutrologia como o Dr. João Spott, psicólogos, nutricionistas, psiquiatras, treinadores físicos e cirurgiões do aparelho digestivo. Essa abordagem integrada visa atender às necessidades individuais de cada paciente, proporcionando suporte a longo prazo e promovendo uma jornada de saúde e bem-estar.

Em resumo, desvendar as opções de tratamento para obesidade exige uma compreensão abrangente das abordagens disponíveis. Ao adotar uma perspectiva psicanalítica, que visa o preciso diagnóstico da causa, mudanças no estilo de vida, tratamento farmacológico criterioso e suporte multidisciplinar, o Dr. João Spott pode criar um caminho eficaz para superar os desafios da obesidade, promovendo uma saúde duradoura e enfrentando ativamente a gordofobia estrutural, interpessoal e internalizada.

Obesidade: as consequências além da estética

A obesidade transcende a mera estética, emergindo como um sério fator de risco para diversas condições crônicas que impactam significativamente a saúde. É indispensável explorar as múltiplas ramificações dessa condição, sublinhando a importância de compreender e abordar a obesidade de maneira abrangente, de forma que possamos enfrentar a gordofobia associada a essa condição.

Desenvolver diabetes tipo 2 é uma preocupação crescente associada ao excesso de peso, principalmente quando há um acúmulo de gordura na região abdominal, caracterizando a obesidade central ou visceral. Essa conexão direta entre a obesidade e a diabetes tipo 2 destaca a urgência de adotar abordagens preventivas e de tratamento.

A hipertensão, uma condição frequentemente presente em adultos obesos, adiciona mais uma camada de preocupação. Além de aumentar o risco de acidente vascular cerebral, a hipertensão é uma complicação séria que pode ser resultado direto da obesidade, amplificando os desafios de saúde associados.

A hipercolesterolemia, ou colesterol alto, é outra condição que se alia à obesidade. Esse desequilíbrio lipídico não apenas aumenta o risco de ataques cardíacos, mas também contribui para complicações cardiovasculares mais amplas, sublinhando a necessidade de abordagens abrangentes na gestão da saúde.

Estudos robustos estabelecem uma relação direta entre a obesidade e o aumento do risco de doença arterial coronariana. Esse impacto sobre o sistema cardiovascular ressalta a importância vital de manter um peso saudável para garantir a saúde do coração.

A obesidade não apenas lança uma sombra sobre a saúde cardiovascular, mas também é reconhecida como um fator de risco para vários tipos de câncer. Desde câncer de cólon, reto e próstata até câncer de vesícula biliar, útero e mama, a obesidade aumenta a suscetibilidade a essas condições devastadoras.

Além dessas condições mencionadas, a obesidade está relacionada a cálculos biliares, gota, artrite gotosa e osteoartrite. Essas complicações adicionais destacam a necessidade da abordagem holística do Dr. João Spott, onde visa não apenas a perda de peso, mas a prevenção dessas condições associadas.

A obesidade também contribui para distúrbios respiratórios, como a apneia do sono. O excesso de peso pode levar a problemas respiratórios durante o sono, afetando a qualidade do descanso e aumentando o risco de complicações relacionadas à falta de oxigênio.

Conclusão: gordofobia e obesidade

A obesidade transcende a estética e emerge como um sério fator de risco para uma variedade de condições crônicas, indo muito além da simples aparência física. A gestão proativa do peso e a promoção de hábitos de vida saudáveis são fundamentais para mitigar esses riscos, assegurando uma qualidade de vida duradoura. Contudo, é imperativo destacar também a importância do combate à gordofobia.

O estigma associado à obesidade pode perpetuar discriminações prejudiciais, afetando não apenas a saúde mental, mas também ampliando os desafios físicos. Combater o preconceito é parte integrante de uma abordagem completa para lidar com a obesidade, reconhecendo que a saúde é um conceito multidimensional que vai além dos números na balança.

A conscientização sobre os impactos físicos e mentais da gordofobia é crucial para criar uma sociedade mais inclusiva e promover a aceitação do corpo em todas as suas formas. Em um mundo que valoriza a diversidade, é essencial abandonar os estereótipos prejudiciais e abraçar a compreensão, respeitando a individualidade de cada pessoa independentemente de seu tamanho ou forma corporal.

No Instituto Medicina em Foco, acreditamos que cuidar com respeito é essencial. Convidamos você a agendar uma consulta com o Dr. João Spott, nosso especialista em nutrologia, e iniciar uma jornada de cuidado focada na sua saúde global, com atenção especial à obesidade.

Combater a gordofobia e promover o entendimento sobre a obesidade é um passo essencial em direção a uma sociedade mais compassiva e inclusiva. Dr. João Spott está aqui para apoiar você nessa jornada de cuidado e transformação. Agende sua consulta hoje mesmo através do site do Instituto Medicina em Foco ou pelo telefone e WhatsApp: (11) 3289-3195, e permita-nos ser parte do seu caminho em direção a uma vida mais saudável e feliz.

 

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