Medicamento pode ser indicado para Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa
A Doença Inflamatória Intestinal, em suas formas mais graves, exige uma abordagem terapêutica mais rápida e eficaz. Quando os sintomas se tornam debilitantes e não respondem bem aos medicamentos convencionais, o Infliximabe surge como uma das opções mais eficazes.
Pacientes com Doença de Crohn ou Retocolite Ulcerativa que apresentam inflamação intestinal persistente, lesões extensas ou sintomas sistêmicos são frequentemente candidatos ao uso desse medicamento biológico.
Na MEF, a Dra. Sabrina Figueiredo, Gastroenterologista em SP, conduz o tratamento com atenção individualizada e atualizada. Seu trabalho combina formação sólida e prática clínica dedicada à Doença Inflamatória Intestinal, garantindo segurança no uso do medicamento.
Quando o Infliximabe é indicado no tratamento intestinal
A decisão de iniciar o medicamento leva em conta tanto a intensidade da inflamação intestinal quanto a falha de outras terapias. A indicação costuma ser clara quando o paciente apresenta sinais clínicos e laboratoriais de atividade moderada a grave da Doença Inflamatória Intestinal.
O medicamento também é útil em manifestações extraintestinais, como a espondilite anquilosante e dor articular, ou complicações locais, como a fístula anal, além de ser considerado quando há piora progressiva mesmo com o uso de imunossupressores.
Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa ativas
Quando a Doença Inflamatória Intestinal não responde adequadamente a terapias convencionais, o Infliximabe se torna uma estratégia de controle efetiva. Ele permite reduzir a intensidade da inflamação, aliviar os sintomas e recuperar a qualidade de vida do paciente com Doença de Crohn ou Retocolite Ulcerativa.
Além da melhora clínica, essa terapia tem impacto direto na progressão da doença, evitando internações, cirurgias e complicações intestinais. O medicamento pode ser essencial quando o quadro atinge um ponto crítico, e o dano ao intestino é iminente.
Nesses contextos, o medicamento costuma ser indicado especialmente em situações como:
- Pacientes com Doença de Crohn que evoluem com obstruções intestinais recorrentes.
- Indivíduos com Retocolite Ulcerativa que apresentam sangramento retal persistente e perda acelerada de peso.
- Casos refratários a corticoterapia ou imunossupressores convencionais.
Fístula anal, dor abdominal e inflamação persistente
Além dos casos generalizados, o Infliximabe também tem indicações pontuais em manifestações complicadas da Doença Inflamatória Intestinal. Isso inclui sintomas localizados e persistentes que comprometem diretamente o bem-estar do paciente, como a dor abdominal crônica, fístulas e inflamações de difícil controle.
Mesmo quando a Doença Inflamatória Intestinal não é extensa, a presença dessas manifestações pode justificar o uso do medicamento, uma vez que ele atua de forma eficaz nas estruturas profundas do tecido intestinal.
Abaixo, algumas condições específicas que podem justificar seu uso clínico:
- Presença de fístula anal com secreção purulenta.
- Episódios recorrentes de dor abdominal por doença ativa.
- Inflamação intestinal visualizada por imagem ou colonoscopia, sem resposta a imunomoduladores orais.
Como o Infliximabe atua na inflamação intestinal crônica
O Infliximabe é um anticorpo monoclonal anti-TNF-alfa que atua diretamente sobre o TNF-alfa, uma proteína envolvida na cascata inflamatória da Doença Inflamatória Intestinal. Ao neutralizar essa substância, o medicamento consegue interromper o ciclo de agressão ao tecido intestinal.
Essa ação é crucial para pacientes com inflamação intestinal crônica relacionada a Crohn e colite, pois permite a redução da atividade imunológica descontrolada, além de prevenir novas lesões. A modulação imunológica também ajuda a minimizar o risco e tratar fístulas intestinais e outras complicações.
Bloqueio do TNF-alfa e regulação da resposta imunológica
O mecanismo de ação do medicamento consiste no bloqueio direto do TNF-alfa (anti-TNF-alfa), que é um dos principais mediadores da inflamação nos tecidos intestinais. Esse bloqueio promove um efeito cascata positivo na regulação do sistema imunológico.
Com isso, o paciente experimenta não apenas alívio sintomático, mas também uma recuperação funcional do intestino, com menor dano tecidual e inflamação intestinal.
Veja alguns exemplos do que ocorre com o uso contínuo do medicamento:
- Redução da infiltração de células inflamatórias na mucosa intestinal.
- Diminuição da expressão de moléculas pró-inflamatórias nos linfonodos mesentéricos.
- Modulação da atividade de linfócitos e macrófagos intestinais.
Melhora clínica progressiva e cicatrização do intestino
Com o tempo, o medicamento não apenas reduz os sintomas da Doença Inflamatória Intestinal, mas favorece a cicatrização do intestino, um dos objetivos centrais no tratamento da DII. Isso é especialmente importante para evitar complicações como estenoses e perfurações.
A melhora clínica pode ser sentida nos primeiros dias, com progressiva normalização dos hábitos intestinais, cessação do sangramento e ganho de peso. Esse progresso contribui para a remissão sustentada e maior estabilidade a longo prazo.
Abaixo, alguns contextos onde a cicatrização é evidente:
- Colonoscopias subsequentes mostram regeneração da mucosa intestinal.
- Redução de marcadores inflamatórios como PCR e calprotectina fecal.
- Recuperação do apetite, melhora do sono e estabilização do humor.
Como funciona o início do tratamento com Infliximabe
O início do tratamento requer avaliação rigorosa e estrutura adequada para infusão. A decisão de começar deve envolver um Gastroenterologista que acompanhará de perto as reações iniciais, a resposta clínica e os ajustes de dose.
Como o Infliximabe é administrado por medicação intravenosa, é essencial realizar a infusão em ambiente controlado. O paciente deve estar apto, sem infecção respiratória ativa ou risco de infecções sistêmicas, para garantir segurança.
Aplicação por medicação intravenosa em ambiente controlado
A infusão do Infliximabe é feita de forma progressiva e monitorada, seguindo protocolos médicos específicos. Todo o processo é realizado por equipe treinada, com supervisão do especialista, garantindo tranquilidade ao paciente de condições como Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa.
A aplicação segue intervalos bem definidos e duração variável conforme a resposta clínica. Em geral, a indução é feita em três infusões e, em seguida, entra-se na fase de manutenção.
Confira abaixo como esse processo costuma ser conduzido na prática:
- Primeira infusão em centro de infusão com suporte para reações adversas.
- Monitoramento de sinais vitais e efeitos colaterais durante a aplicação.
- Reforço das doses nas semanas 2 e 6, com manutenção bimestral.
Avaliação prévia, exames e acompanhamento com especialista
Antes de iniciar o Infliximabe, exames são fundamentais para avaliar contraindicações, prevenir riscos e orientar o esquema terapêutico ideal. O acompanhamento contínuo com Gastroenterologista também é indispensável, dada a natureza biológica da medicação.
Esse acompanhamento deve incluir análises laboratoriais, exames de imagem e consultas regulares. Ele permite detectar precocemente eventos como perda de resposta ao medicamento ou surgimento de infecções sistêmicas.
Veja os procedimentos normalmente realizados durante esse processo:
- Testes de tuberculose, hepatites e perfil imunológico antes da primeira dose.
- Hemograma completo e função hepática periódica durante o tratamento.
- Vigilância ativa para sinais de infecção respiratória ou reações imunológicas.
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Conheça a Dra. Sabrina Figueiredo, Gastro da MEF
A Dra. Sabrina Figueiredo é médica Gastroenterologista com sólida formação acadêmica e experiência clínica voltada ao cuidado integral do intestino. Seu trabalho se destaca especialmente no diagnóstico e tratamento de Doenças Inflamatórias Intestinais, como Retocolite Ulcerativa e Doença de Crohn.
Graduada pela UFBA, ela passou por residências em Clínica Médica e Gastroenterologia, incluindo formação no renomado Hospital das Clínicas da USP. Também possui aperfeiçoamento em doenças intestinais complexas, como intolerâncias alimentares, síndrome do intestino irritável e doença celíaca.
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Tratamento da DII na Medicina em Foco
A Medicina em Foco é uma clínica de referência em São Paulo, reconhecida pela qualidade e tecnologia no cuidado da saúde digestiva. Com equipe multidisciplinar e estrutura moderna, oferece um ambiente acolhedor para pacientes com doenças intestinais complexas.
Na Medicina em Foco, a Dra. Sabrina Figueiredo conta com todo o suporte para realizar um acompanhamento detalhado e personalizado. Isso inclui exames, tratamentos atualizados e recursos que garantem eficácia e segurança no cuidado dos pacientes com Doença Inflamatória Intestinal, Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa.
Cada caso é tratado com atenção especializada, permitindo à Dra. Sabrina prescrever o tratamento ideal e acompanhar sua evolução de perto, assegurando qualidade e bem-estar.
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Conteúdo atualizado em 2025.
Dr. Sabrina Figueiredo – Gastroenterologista – CRM-SP 203753 – RQE 99224
FAQ – Dúvidas frequentes sobre Infliximabe: para que serve, como age e quando usar
1. O que é o medicamento Infliximabe e para quais doenças é indicado?
Infliximabe é um imunobiológico indicado para tratar doenças autoimunes que causam inflamação crônica no trato gastrointestinal e nas articulações.
2. Como funciona o tratamento biológico com Infliximabe no intestino?
O fármaco age inibindo substâncias inflamatórias, ajudando a controlar os sintomas e a regenerar a mucosa intestinal lesionada.
3. Quais doenças inflamatórias intestinais podem ser tratadas com Infliximabe?
O medicamento é usado no controle da Doença de Crohn e da Retocolite Ulcerativa, especialmente em casos moderados a graves, com resposta insuficiente a outras terapias.
4. Quais os principais efeitos colaterais do uso de Infliximabe?
Os efeitos colaterais mais comuns incluem reações na infusão, maior risco de infecções e, raramente, distúrbios hepáticos, pulmonares ou neurológicos.
5. Quando o Infliximabe é indicado para Doença de Crohn grave?
O fármaco é recomendado quando há fístulas, perda de peso, diarreia persistente e dor abdominal que não melhoram com medicamentos convencionais.
6. Qual a diferença entre Infliximabe e outros medicamentos biológicos?
O medicamento se diferencia pela via de aplicação e rapidez de ação, sendo uma das primeiras opções entre os anti-TNF-alfa disponíveis no mercado.
7. Quanto tempo leva para o Infliximabe começar a fazer efeito?
Os pacientes geralmente percebem melhora nos primeiros dias após a primeira infusão, dependendo da gravidade e da resposta individual.
8. Infliximabe pode ser usado em casos de Colite Ulcerativa resistente?
Sim, é uma alternativa eficaz para pacientes com quadro grave que não respondem bem a corticoides, imunossupressores ou outras abordagens.
9. Quando procurar um Gastroenterologista para iniciar infliximabe?
É importante buscar avaliação médica diante da piora dos sintomas ou da falha de tratamentos anteriores. A decisão deve ser individualizada.
10. O Infliximabe é fornecido pelo SUS ou planos de saúde?
Sim, está disponível pelo SUS e está previsto no rol da ANS para cobertura por planos de saúde.
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