Saiba os cuidados que você deve ter com sua ostomia para manter sua qualidade de vida
As ostomias desempenham um papel essencial na vida de muitos pacientes. Ela é uma alternativa que pode ser recorrida para casos em que não há possibilidade de restabelecimento temporário ou definitivo do trânsito intestinal. Embora o uso da bolsa coletora possa parecer desafiador no início, ela não impede que o paciente desfrute de uma vida plena e satisfatória.
Além disso, o acompanhamento multidisciplinar contínuo com um especialista em proctologia, como o Dr. Carlos Obregon, bem como demais profissionais (psicologia, enfermagem e nutrição) é indispensável tanto para manter os cuidados físicos necessários quanto para oferecer suporte emocional durante a adaptação.
Ostomias: o que são e quando são recomendadas?
O que é uma ostomia?
A palavra ostomia deriva do latim “ostium”, que significa boca. Esse termo é utilizado por cirurgiões sempre quando existe a indicação de se comunicar uma víscera com outra (ou com o meio externo).
No entanto, a forma mais assimilada pelos pacientes para este termo é quando existe a indicação de se exteriorizar um órgão para fora do corpo.
Por exemplo:
- Pacientes que possuem obstrução da garganta que os impede de respirar adequadamente podem necessitar de uma traqueostomia.
- Pacientes que possuem incapacidade de se alimentar por boca podem necessitar de uma gastrostomia.
- E, por fim, pacientes que possuem obstruções do trato digestivo que os impede de evacuar ou eliminar gases podem necessitar de uma colostomia ou ileostomia.
Para este último exemplo, é criada cirurgicamente uma abertura no abdômen para a eliminação das fezes. Essa abertura se faz necessária em doenças ou condições nas quais uma parte desse sistema precisa ser retirada e não pode ser reconstruída, seja temporária ou definitivamente.
Neste texto, a atenção será voltada especialmente à colostomia (quando uma parte do intestino grosso é exteriorizada) e a ileostomia (quando o final do intestino delgado é exteriorizado).
Existem várias doenças que acometem o intestino e que podem demandar estes dois tipos de ostomia: câncer, diverticulite, doenças inflamatórias do intestino, trauma, malformações (dentre outras).
Nestas condições, uma colostomia ou ileostomia podem ser necessárias, especialmente quando surgem complicações que necessitem cirurgia de urgência (como obstrução ou perfuração).
Os principais fatores que levam o cirurgião a decidir por uma ostomia ao invés de se fazer anastomose (uma espécie de “costura” para reconectar os segmentos intestinais) são:
- desnutrição;
- gravidade clínica (o quanto a doença atual – e doenças anteriores – estão colocando a vida do paciente em risco);
- câncer avançado.
- infecção muito grave (pacientes com perfuração intestinal e grande contaminação da cavidade abdominal) e entre outros.
Para estes exemplos, o risco da anastomose abrir é muito alto, e neste caso a recomendação de ostomia se torna a alternativa mais eficaz para a sobrevivência do paciente.
E quando é necessária uma ostomia definitiva?
Pacientes colostomizados ou ileostomizados podem muitas vezes serem submetidos a cirurgias de reversão, voltando a evacuar e a eliminar os gases pelo ânus. No entanto, existem situações em que a reconstrução não é possível.
A ostomia definitiva pode ser recomendada quando:
- É necessária a retirada cirúrgica do ânus por conta da doença (como no câncer ou mesmo em alguns pacientes com doença de Crohn). Chamamos essa cirurgia de amputação abdominoperineal ou amputação do reto e do ânus.
- Mesmo havendo preservação do reto e do ânus, o risco de incontinência anal torna proibitiva a cirurgia, pois o paciente passaria a não ter controle das evacuações (levando à grave prejuízo de qualidade de vida).
- Em pacientes com câncer avançado ou metastático, cuja reconstrução aumentaria o risco de obstrução intestinal.
Acompanhamento médico para pessoas com bolsa de ostomia
Cuidados com ostomia no pós-operatório
O sucesso na adaptação ao uso da bolsa coletora depende diretamente do suporte qualificado. Tanto o acompanhamento com um especialista em proctologia quanto com um estomaterapeuta – enfermeiro especializado em feridas, fístulas e inclusive em casos de ostomia – é indispensável.
Esses profissionais ajudam o paciente a:
- realizar a higienização adequada da pele ao redor da ostomia;
- prevenir complicações como assaduras e vazamentos;
- ajustar a bolsa coletora de maneira confortável e segura.
Com esses cuidados, os pacientes podem manter uma vida ativa e adaptar-se mais facilmente à rotina com a bolsa de ostomia. Para garantir uma boa recuperação e grande melhora na sua qualidade de vida, agende agora sua consulta.
Mudanças alimentares para quem tem bolsa coletora
A alimentação pós-ostomia desempenha um papel central na adaptação do paciente ostomizado. Por meio de um acompanhamento nutricional adequado, é possível minimizar complicações como:
- obstruções intestinais;
- constipação;
- diarreia;
- vazamentos e desconfortos relacionados à digestão.
Uma dieta balanceada não apenas facilita o processo de recuperação, como também melhora a qualidade de vida, especialmente para pacientes que se recuperam de câncer colorretal.
Os direitos de quem tem ostomia definitiva
Ostomizado definitivo é paciente PCD?
Sim, pessoas com ostomia definitiva são reconhecidas como PCD (pessoa com deficiência) e possuem uma série de direitos assegurados por lei, como:
- vagas exclusivas em estacionamentos;
- assentos reservados em transportes e eventos;
- benefícios fiscais em determinadas situações.
Quem tem ostomia consegue insumos pelo SUS?
Os pacientes ostomizados têm direito ao fornecimento gratuito de insumos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isso inclui bolsas coletoras e acessórios essenciais para o cuidado adequado da ostomia, garantindo que mesmo aqueles em condições financeiras limitadas tenham acesso ao suporte necessário.
Bolsa de ostomia: conviva com ela tendo qualidade de vida com a ajuda do Instituto Medicina em Foco
No Instituto Medicina em Foco, nossa equipe oferece suporte completo para pacientes que precisam de cuidados com ostomia.
Acreditamos que é possível viver bem e com qualidade mesmo em situações desafiadoras. Nossa abordagem inclui:
- orientação personalizada em todas as etapas do tratamento;
- atendimento humanizado, focado no bem-estar físico e emocional;
- apoio nutricional, estomaterapia e acompanhamento médico contínuo.
Para obter um acompanhamento personalizado para cuidados com ostomia, o Dr. Carlos Obregon e a equipe do Instituto Medicina em Foco estão à disposição para ajudar. Marque agora mesmo sua consulta e garanta acompanhamento cuidadoso e focado na sua recuperação.
Agende a sua consulta
Se você possui uma ostomia, busca fazer cirurgia de reconstrução (reversão) ou tem dúvidas com relação ao cuidado, entre em contato com o Dr. Carlos Obregon, especialista em proctologia, para garantir um acompanhamento completo e personalizado.
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FAQ – Ostomia: como conviver com ela tendo qualidade de vida?
1. Como deve ser a alimentação para quem tem ostomia?
A alimentação pós-ostomia deve ser balanceada para evitar complicações como obstrução ou desconforto digestivo, com apoio nutricional adequado.
2. Como um estomaterapeuta pode ajudar nos cuidados com a bolsa coletora de fezes?
Um estomaterapeuta orienta na escolha e ajuste da bolsa coletora, garantindo conforto e prevenindo complicações.
3. Quais são os casos em que a ostomia é definitiva? Quais são os casos temporários?
Ostomia definitiva é indicada quando não é possível reconstruir o trato intestinal, enquanto a ostomia temporária pode ser revertida após a recuperação.
4. Pacientes que têm câncer colorretal precisam fazer ostomia?
Pacientes com câncer colorretal podem precisar de ostomia em estágios avançados ou quando a doença invade/compromete o ânus.
5. Como é a vida de quem tem ileostomia e colostomia?
Tanto a ileostomia quanto a colostomia requer cuidados específicos com a dieta e higienização da bolsa coletora, mas com o devido apoio médico e estomaterapeuta, os pacientes podem levar uma vida ativa.
6. Quais são os cuidados pós-operatórios para pacientes que têm bolsa de ostomia?
Cuidados pós-operatórios envolvem acompanhamento médico, ajustes na bolsa de ostomia, e acompanhamento nutricional para evitar complicações.
7. Como um especialista em proctologia pode ajudar pacientes com ileostomia?
O especialista em proctologia orienta sobre os cuidados com a ostomia, garantindo a saúde intestinal e prevenção de complicações.
8. Quem tem ostomia tem direitos de um paciente PCD?
Sim, pacientes ostomizados definitivos são considerados pacientes PCD e têm direitos como vagas de estacionamento e benefícios fiscais. Além disso, eles têm direito a busca de insumos para a manutenção da sua ostomia pelo SUS.
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