Constipação intestinal: por que seu intestino não funciona como deveria?
Olá! Este é o 3º artigo da série “Tudo sobre intestino preso”. Nos textos anteriores, falamos sobre a constipação intestinal e como funciona o processo da evacuação. Dando sequência à nossa série, hoje abordaremos os problemas para evacuar e orientações de quando procurar um Coloproctologista.
A dificuldade para evacuar é comum, mas pode indicar desde hábitos inadequados até doenças mais sérias. Se não tratada, a constipação pode levar a complicações como fecaloma (fezes endurecidas) e alterações no assoalho pélvico.
No Instituto Medicina em Foco, o Dr. Alexandre Ferrari atua com foco em Coloproctologia para identificar as causas e oferecer um cuidado individualizado. A constipação tem tratamento, e buscar ajuda especializada faz toda a diferença.
Por que estou com dificuldade de evacuar mesmo comendo fibras?
Muitas pessoas acreditam que apenas o consumo de fibras resolve a constipação intestinal, mas outros fatores influenciam. A hidratação, o trânsito intestinal lento e até problemas musculares podem atrapalhar e gerar problemas para evacuar.
Se mesmo com uma dieta balanceada você ainda sente pressão no ânus ou fezes endurecidas, é importante investigar causas como dissinergia pélvica ou disfunções no intestino grosso.
Fibras são importantes, mas não resolvem tudo sozinhas
As fibras são fundamentais para o bom funcionamento intestinal, pois aumentam o volume das fezes e estimulam os movimentos do intestino grosso. No entanto, seu efeito depende de outros fatores. Sem água suficiente, as fibras podem até piorar a constipação, deixando as fezes mais ressecadas e, desta forma, gerando problemas para evacuar.
Além disso, problemas como intestino lento ou disfunções no assoalho pélvico podem impedir que as fibras cumpram seu papel. Por isso, apenas aumentar o consumo de fibras sem investigar outras causas pode não resolver os problemas para evacuar. Uma avaliação com um Coloproctologista, como os melhores especialistas da Medicina em Foco é essencial para identificar o tratamento mais eficaz.
Possíveis causas na dificuldade de evacuar
- Hidratação insuficiente: sem água, as fibras endurecem as fezes em vez de amolecê-las.
- Trânsito intestinal lento: intestino preguiçoso retarda a passagem das fezes, aumentando a desidratação.
- Dissinergia pélvica: músculos do assoalho pélvico contraem ao invés de relaxar durante a evacuação.
- Fecaloma (fezes impactadas): acúmulo de fezes endurecidas no reto que obstrui a passagem.
- Hipotireoidismo não tratado: metabolismo lento reduz os movimentos naturais do intestino.
- Medicamentos constipantes: antiácidos, antidepressivos e opioides são comuns.
- Estresse crônico: afeta o eixo cérebro-intestino, reduzindo os movimentos peristálticos.
Prisão de ventre constante em mulheres
A constipação intestinal é mais frequente em mulheres devido a fatores hormonais, anatômicos e até mesmo culturais. Alterações como gravidez, menopausa e prolapso podem aumentar a pressão no ânus, gerando problemas para evacuar.
Além disso, condições como endometriose e Síndrome do Intestino Irritável (SII) também contribuem para a dificuldade de evacuar de forma crônica.
Fatores anatômicos e hormonais
As alterações pélvicas como prolapso retal e endometriose intestinal podem comprimir o reto, criando uma obstrução mecânica que dificulta a passagem das fezes. No prolapso, há um deslocamento do reto que altera sua posição anatômica normal, enquanto a endometriose causa aderências que reduzem a mobilidade intestinal.
As mudanças hormonais durante a gestação e menopausa também impactam significativamente a função intestinal. Na gravidez, o aumento do útero comprime o intestino grosso, enquanto a progesterona reduz a motilidade intestinal, tornando as evacuações mais lentas e difíceis. Já na menopausa, a queda dos níveis de estrogênio pode levar ao ressecamento das mucosas e enfraquecimento da musculatura pélvica.
Além disso, condições como a Síndrome do Intestino Irritável (SII) podem ser agravadas por essas alterações hormonais, criando um ciclo vicioso de constipação e desconforto.
Hábitos e doenças associadas
A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma das principais causas funcionais de dificuldade para evacuar. Nesta condição, o intestino apresenta movimentos descoordenados, alternando entre períodos de lentidão extrema e contrações inadequadas, levando a fezes endurecidas e evacuação dolorosa.
O sedentarismo é outro fator crucial – a falta de atividade física reduz os movimentos peristálticos naturais do intestino. Pessoas que passam longas horas sentadas costumam apresentar um trânsito intestinal mais lento, com maior acúmulo de gases e fezes ressecadas.
A retenção fecal crônica pode levar à formação de fecalomas – massas endurecidas de fezes que ficam impactadas no reto. Esse quadro provoca não apenas constipação grave, mas também:
- Vazamento fecal involuntário.
- Distensão abdominal dolorosa.
- Necessidade de desimpactação manual.
- Risco de lesões na mucosa intestinal.
Problemas emocionais e intestino preso
O eixo cérebro-intestino é uma via de comunicação bidirecional entre o sistema nervoso central e o sistema digestivo. Quando estamos estressados ou ansiosos, nosso cérebro envia sinais que podem alterar os movimentos peristálticos, aumentar a tensão muscular no assoalho pélvico e modificar a composição da microbiota intestinal. Essas alterações frequentemente resultam em:
- Intestino preso por contração excessiva.
- Dificuldade para relaxar os músculos durante a evacuação.
- Alteração no padrão de frequência das idas ao banheiro.
Pessoas com ansiedade crônica e depressão tendem a ter maiores problemas para evacuar, pois a tensão muscular atrapalha o relaxamento do assoalho pélvico.
Quando procurar um Coloproctologista por constipação?
A constipação intestinal ocasional pode ser resolvida com ajustes na dieta e hábitos de vida. Porém, quando os problemas para evacuar persistem ou vem acompanhado de outros sintomas, é fundamental buscar avaliação especializada com um Coloproctologista. Esse profissional é capacitado para:
- Identificar causas específicas da dificuldade para evacuar que vão além da alimentação, como problemas estruturais no intestino grosso, disfunções no assoalho pélvico, doenças como diverticulose ou câncer colorretal.
- Prevenir complicações graves decorrentes da constipação crônica, incluindo fissuras anais, hemorroidas, impactação fecal (fecaloma).
- Oferecer tratamentos personalizados que considerem sua história clínica completa, exames específicos quando necessário e abordagens multidisciplinares (nutrição, fisioterapia).
A consulta com um Coloproctologista é especialmente importante quando:
- A constipação dura mais de 3 meses.
- Há sangue nas fezes.
- Ocorre perda de peso não intencional.
- Existem dores abdominais intensas.
- Você precisa fazer força excessiva regularmente.
Exames para investigar prisão de ventre
Quando a constipação persiste mesmo com mudanças na alimentação e estilo de vida, exames específicos podem identificar as causas ocultas do problema.
- Toque retal: exame físico inicial que avalia tônus muscular, presença de fecaloma e sensibilidade local.
- Manometria anorretal: mede a pressão e coordenação dos músculos do ânus durante a evacuação.
- Colonoscopia: exame visual completo do intestino grosso para detectar pólipos, tumores ou inflamações.
- Trânsito colônico: raio-X com contraste que avalia a velocidade do trânsito intestinal.
- Defecografia: estudo por imagem que analisa a mecânica da evacuação em tempo real.
- Exames de sangue: checam distúrbios hormonais (como hipotireoidismo) que podem causar constipação.
- Ultrassom pélvico: avalia órgãos pélvicos e possíveis compressões no reto.
- Ressonância magnética pélvica: detalha estruturas profundas do assoalho pélvico.
Tratamento para constipação crônica
A constipação crônica exige um tratamento multifatorial, que vai além do simples uso de laxantes. O primeiro passo é identificar a causa raiz do problema – seja intestinal, hormonal, muscular ou comportamental – para então estabelecer uma estratégia adequada.
Na Medicina em Foco, contamos com os melhores Coloproctologistas para desenvolver planos individualizados para os problemas para evacuar que combinam intervenções clínicas e mudanças no estilo de vida.
Os tratamentos podem incluir desde ajustes nutricionais e medicamentos específicos até terapias como fisioterapia pélvica e biofeedback. Para casos mais complexos, como disfunções do assoalho pélvico ou alterações anatômicas, procedimentos minimamente invasivos podem ser indicados.
Abordagem personalizada para problemas para evacuar
Medicamentos específicos:
- Laxantes osmóticos (lactulose, polietilenoglicol): aumentam a água nas fezes, facilitando a evacuação sem irritar o intestino.
- Pró-cinéticos (prucaloprida): estimulam os movimentos naturais do intestino grosso.
- Amaciantes fecais: indicados para casos de fecaloma ou pós-operatórios.
Fisioterapia pélvica:
- Técnicas de biofeedback para corrigir a dissinergia pélvica paradoxal.
- Exercícios para fortalecimento do assoalho pélvico.
- Treinamento postural e de conscientização muscular.
- Eletroestimulação para casos graves de hipotonia muscular.
Mudanças de hábitos
Dieta adequada:
- Aumente o consumo de fibras solúveis (aveia, maçã) e insolúveis (farelo de trigo, vegetais folhosos).
- Inclua alimentos probióticos (kefir, iogurte natural) para equilibrar a microbiota intestinal.
- Evite excesso de alimentos constipantes (banana verde, farinha branca, queijos amarelos).
- Fracione as refeições em pequenos volumes ao longo do dia.
Hidratação ideal:
- Beba no mínimo 2 litros de água por dia (aumente em dias quentes ou durante exercícios).
- Sucos naturais de ameixa, laranja com bagaço e mamão ajudam no trânsito intestinal.
- Reduza o consumo de bebidas desidratantes (café em excesso, álcool).
Atividade física regular:
- Caminhadas diárias de 30 minutos estimulam os movimentos intestinais.
- Exercícios específicos para fortalecimento do core melhoram a pressão intra-abdominal.
- Yoga e pilates ajudam no relaxamento do assoalho pélvico.
- Evite ficar mais de 1 hora sentado sem se movimentar.
Solução para problemas para evacuar é na Medicina em Foco
Na Medicina em Foco, você encontra uma equipe especializada em Coloproctologia, pronta para oferecer diagnóstico preciso e tratamento eficaz para seus problemas para evacuar.
Com atendimento presencial na Rua Frei Caneca, 1380, Consolação – CEP 01307-000 – SP (de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h) e online, facilitamos o acesso ao melhor cuidado para problemas para evacuar.
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FAQ: Dúvidas frequentes sobre problemas para evacuar? Entenda causas e quando buscar ajuda
1. Por que estou com dificuldade para evacuar mesmo comendo fibras?
Fibras ajudam, mas hidratação, trânsito lento ou dissinergia pélvica podem atrapalhar.
2. O que pode causar prisão de ventre constante em mulheres?
Hormônios, gravidez, endometriose e prolapso são causas comuns.
3. Quando devo procurar uma Coloproctologista por constipação intestinal?
Se houver dor persistente, sangue nas fezes ou mais de 3 dias sem evacuar.
4. É normal sentir dor para evacuar com frequência?
Não. Pode indicar fissuras, hemorroidas ou fecaloma.
5. Quais exames a Coloproctologista faz para investigar prisão de ventre?
Colonoscopia, manometria e toque retal são os mais comuns.
6. Problemas emocionais podem dificultar a evacuação?
Sim. Estresse afeta o eixo cérebro-intestino, piorando a constipação.
7. Como saber se tenho obstrução intestinal ou só prisão de ventre?
Obstrução causa vômitos e inchaço; já a constipação é mais leve. Mas em casos intensos o ideal é buscar o pronto atendimento!
8. Evacuar poucas vezes por semana é sinal de problema no intestino?
Sim. O normal é evacuar de 3x/dia a 3x/semana.
9. Quais doenças intestinais podem causar dificuldade para evacuar?
SII, doença diverticular e tumores são possíveis causas.
10. Qual o tratamento indicado pela Coloproctologista para constipação crônica?
Dieta, medicamentos e fisioterapia pélvica são as melhores opções.
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