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Redução de estômago: principais tipos de cirurgia
8. Reducao de estomago conheca os principais tipos de cirurgia como elas sao realizadas quem pode fazer e suas vantagens copiar

A cirurgia para a redução de estômago, chamada tecnicamente de bariátrica ou gastroplastia, é, para muitos, uma esperança de melhoria na qualidade de vida.

Esse tipo de procedimento é realizado em pessoas que não estão conseguindo emagrecer, em casos de obesidade de grau 2 e 3.

Para quem é indicada a cirurgia de redução de estômago?

A cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como redução de estômago, é principalmente indicada para pessoas que possuem o Índice de Massa Corporal (IMC) elevado, classificado como obesidade grau 3, isto é, acima de 40 kg/m2.

Porém, o procedimento também pode ser recomendado para os pacientes com IMC acima de 35 kg/m2, que apresentem algumas comorbidades associadas ou prejudicadas pelo alto peso, por exemplo, diabetes, osteoartroses, veias varicosas e depressão.

A aprovação para a gastroplastia é feita pelo cirurgião bariátrico, após a realização dos exames de risco cirúrgico. Entretanto, o candidato já precisa ter passado por tratamentos clínicos e nutricionais por, no mínimo, dois anos sem obter sucesso.

Quais são os tipos de bariátrica?

Existem diferentes tipos de cirurgia bariátrica. Adiante, confira os principais procedimentos cirúrgicos para emagrecer.

Sleeve

Na técnica cirúrgica sleeve, são retirados dois terços do estômago, transformando-o, assim, em um tubo estreito. Além de reduzir a capacidade do órgão do aparelho digestivo, essa cirurgia remove a parte onde o hormônio da fome, chamado de grelina, é produzido, aumentando a sensação de saciedade do paciente operado.

Apesar de retirar grande parte do estômago, esse método não interrompe o caminho do alimento pelo tubo digestivo, ou seja, ainda vai acontecer a absorção de nutrientes pelo intestino.

SADI-S

O procedimento SADI-S, termo em inglês que traduzido significa anastomose única duodeno-ileal bypass com gastrectomia vertical, é muito parecido com a técnica anterior em relação à redução de estômago em capacidade.

A principal diferença é que, nesse método, ocorre um desvio do intestino, separando o trajeto do alimento do percurso do suco gástrico, com uma única anastomose (ligação de estruturas). A nova estrutura preserva um segmento chamado de piloro, o que evita o temido refluxo biliar.

Essa separação impossibilita a absorção de nutrientes e calorias, diminuindo drasticamente o peso corporal. Além disso, essa técnica cirúrgica pode causar uma deficiência de vitaminas e diarreia e, por isso, de maneira geral, não é mais tão utilizada hoje em dia.

Contudo, essa cirurgia ainda é considerada o padrão-ouro de tratamento para pacientes superobesos (IMC acima de 50) ou com reganho de peso em cirurgias revisionais.

Bypass gástrico, a técnica mais usada para a redução de estômago

A técnica bariátrica bypass gástrico é a mais usada para a redução de estômago no Brasil. Nessa cirurgia, é executado um grampeamento de boa parte do estômago, que pode ser desfeito no futuro, o que é uma vantagem.

Ao realizar o método bypass gástrico, o estômago é literalmente dividido em duas partes, uma maior e outra menor, sendo que esta última fica ligada ao intestino.

Com essa remodelação do estômago, o indivíduo sente-se satisfeito com uma pequena quantidade de alimento, pois o “hormônio da fome”, denominado grelina, também tem a sua produção diminuída, contribuindo para o emagrecimento.

Mini gastric bypass

O mini gastric bypass é um tipo de bypass modificado que visa reduzir o tempo cirúrgico e os efeitos colaterais, como a síndrome de dumping, que provoca a passagem rápida de alimentos não digeridos para o intestino delgado. Ele é preconizado, especialmente, para os pacientes mais idosos que sofrem com diabetes.

A técnica consiste no grampeamento de grande parte do estômago, que pode ser desfeito posteriormente. Ao realizar o mini gastric bypass, o estômago também fica segmentado em duas partes, uma maior e outra menor, esta última conectada ao intestino.

Ao contrário do método bypass convencional, existe uma única derivação intestinal, desse modo, é descartada a chance de ocorrência das famosas hérnias internas.

Vale lembrar que a separação do estômago proporciona uma sensação de saciedade ao paciente, mesmo com pequenas porções de comida, devido à redução da produção do hormônio grelina. Automaticamente, haverá uma razoável perda de peso, bem como no método tradicional.

Essa técnica não deve ser a primeira escolha de pacientes muito jovens, já que, por ter uma única anastomose, pode desencadear refluxo biliar em longo prazo. Isso poderia acarretar outros problemas, como esofagites graves de etiologia biliar, que não possuem tratamento medicamentoso.

Banda gástrica ajustável

Esse procedimento baseia-se na colocação de um anel de silicone, que pode ser insuflado para apertar mais ou até esvaziado para aliviar. Esse dispositivo é inserido na porção inicial do estômago.

Além de ser um método pouco invasivo e totalmente reversível, é possível ajustá-lo de acordo com as necessidades da pessoa, no entanto, por ser um dispositivo, há riscos de rejeição do corpo e incorporações da banda ao órgão.

Outro fator constatado é que a técnica pode não ser suficiente para a redução de peso em algumas pessoas, apesar de causar maior sensação de saciedade.

Gastroplastia endoscópica

gastroplastia endoscópica é um procedimento menos agressivo, realizado por meio de uma endoscopia. A técnica é feita sob anestesia geral e no centro cirúrgico, mas é minimamente invasiva e não possui cortes nem cicatrizes aparentes.

Essa gastroplastia resulta em pontos feitos dentro do estômago, que reduzem a sua capacidade de armazenamento. A intervenção promove a sensação de saciedade, isto é, o paciente percebe o “estômago cheio” com uma menor quantidade de alimento.

Ela é recomendada aos pacientes que se enquadram nos critérios de obesidade grau 1 e 2, sem comorbidades associadas, e àqueles que têm indicação para bariátrica e não querem ou não podem realizar cirurgias mais invasivas.

Homem sem saber que redução de estômago fazer - site Dr. Rodrigo Barbosa cirurgião bariátrico e gastrocirurgião São Paulo - SP

Quanto custa a cirurgia de redução de estômago?

O investimento em qualquer cirurgia costuma ser sempre alto. Tratando-se de valores de cirurgias bariátricas, ou seja, de redução de estômago, os custos desse tipo de cirurgia podem ser bem variáveis, já que são considerados procedimentos mais complexos, que envolvem muitas questões para a execução.

Para o cálculo de preço, basicamente, são levantados os seguintes fatores: equipe médica; hospital onde será realizada a intervenção; idade e estado de saúde do paciente; e cuidados e exames pré e pós-operatórios.

É possível realizar as cirurgias bariátricas pelo SUS (Sistema Único de Saúde), no entanto, a espera pode oscilar bastante e, em geral, é longa. Isso acontece porque todo o procedimento requer exames, disponibilidade de vaga, médicos e recursos hospitalares.

Alguns convênios médicos possuem cobertura para as cirurgias bariátricas, mas isso depende do plano de saúde escolhido, da disponibilidade de consultas e da oferta de exames em estabelecimentos credenciados.

Atente-se ao tipo de plano adquirido, pois alguns cobrem o procedimento de forma integral. No entanto, existe cobertura mais restrita que só custeia uma parcela dessa cirurgia, fazendo com que o paciente precise arcar com as demais despesas.

Como são o pré e o pós-operatório da cirurgia de redução de estômago?

O pré e o pós-operatório de uma cirurgia de redução de estômago incluem os acompanhamentos médico, nutricional e psicológico.

O atendimento psicológico é muito importante antes e depois da cirurgia, para analisar a relação histórica do paciente com a obesidade e os possíveis traumas e transtornos causados, além de ajudá-lo nas adaptações necessárias para o novo estilo de vida.

A orientação nutricional visa garantir que o paciente tenha informações corretas e de qualidade, para se manter saudável e corrigir as deficiências alimentares e os maus hábitos em todas as etapas do processo.

O pós-operatório exige paciência e disciplina, uma vez que o novo cronograma alimentar é introduzido por fases, por exemplo. Além do mais, a recuperação pode levar meses.

Portanto, o acompanhamento multidisciplinar é essencial para assegurar o sucesso da intervenção, em busca de melhorar a saúde integral do indivíduo.

Quais são as principais vantagens das gastroplastias?

Um dos principais benefícios das gastroplastias é a melhoria na qualidade de vida, começando pelo resgate da autoestima. A obesidade é um grande problema de saúde, que afeta o convívio social e desencadeia ou agrava as comorbidades, inclusive, a depressão.

Vale relembrar que empregar o termo “cirurgia de redução de estômago” não é exatamente adequado, isso porque, muitas das vezes, não é somente o órgão do sistema digestivo que é modificado, como no caso da técnica bypass gástrico. Ademais, as bariátricas têm um objetivo maior do que apenas reduzir a capacidade do estômago, elas buscam salvar vidas.

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