No desenvolvimento dos meninos, a descida dos testículos para o escroto é um marco. Esse processo, que ocorre normalmente nos meses finais da gestação, pode apresentar variações e condições que demandam atenção especial dos pais e acompanhamento médico adequado.
No Instituto Medicina em Foco, sob a orientação da renomada cirurgiã pediátrica em São Paulo, Dra. Leila Rodriguez, entendemos a importância de esclarecer sobre essas questões para promover a saúde e o bem-estar das crianças e, neste artigo, iremos explicar sua dúvida: os testículos não descem, e agora?
Durante o desenvolvimento fetal, os testículos começam sua formação dentro do abdômen e, posteriormente, devem migrar para a bolsa escrotal através do canal inguinal. Esse movimento é fundamental para que os testículos possam funcionar adequadamente, pois a temperatura mais baixa no escroto é indispensável para a produção de esperma e para a saúde reprodutiva masculina.
A criptorquidia ocorre quando um ou ambos os testículos não descem até o final da gestação, ou até o primeiro ano de vida da criança. Essa condição requer avaliação médica cuidadosa para determinar o melhor curso de tratamento.
Se não tratada, a criptorquidia pode aumentar o risco de complicações como infertilidade e câncer testicular no futuro. Por isso, é fundamental que os pais estejam atentos aos sinais de testículos não descidos e busquem orientação médica prontamente.
Criptorquidia: quando os testículos não descem
Criptorquidia é o termo médico usado para descrever a condição em que um ou ambos os testículos não descem para a bolsa escrotal até o final da gestação. Antigamente, pensava-se que essa descida poderia ocorrer até um ano e meio ou dois anos de idade, mas hoje sabemos que deve ocorrer até o primeiro ano de vida. Caso contrário, é essencial procurar um cirurgião pediátrico para avaliação e possível intervenção.
A Dra. Leila Rodriguez explica que a criptorquidia afeta aproximadamente 3% dos recém-nascidos a termo e até 30% dos prematuros. É mais comum em bebês nascidos prematuramente devido ao desenvolvimento incompleto dos testículos no útero.
Diferente da criptorquidia, os testículos retráteis são testículos que descem para o escroto normalmente, mas podem ocasionalmente subir para o canal inguinal em resposta a estímulos, como frio, medo ou excitação. Isso ocorre devido à contração do músculo cremaster, que normalmente puxa os testículos para cima. Em muitos casos, os testículos retráteis podem ser reposicionados manualmente ou voltam à posição normal espontaneamente.
Embora os testículos retráteis sejam geralmente benignos e autolimitados, podem causar preocupação para os pais, especialmente quando ocorrem repetidamente ou se o testículo fica preso no canal inguinal, causando dor ou desconforto.
Já o testículo ectópico é uma condição mais rara em que o testículo não segue a rota normal de descida para a bolsa escrotal. Pode estar localizado em diferentes áreas do corpo, como dentro do abdômen, na região inguinal ou até mesmo na virilha. Essa condição pode ser diagnosticada através de exames físicos e, em alguns casos, requer intervenção cirúrgica para reposicionar o testículo na bolsa escrotal ou remover tecido ectópico que possa causar complicações.
Importância do diagnóstico precoce quando os testículos não descem
Quando os testículos não descem, o diagnóstico precoce de condições como criptorquidia, testículos retráteis e testículo ectópico é crucial para garantir o tratamento adequado e minimizar o risco de complicações futuras. Os pais devem estar atentos aos sinais de quando os testículos não descem até a idade apropriada e procurar orientação médica se necessário.
A Dra. Leila Rodriguez, especialista em cirurgia pediátrica em São Paulo, no Instituto Medicina em Foco, enfatiza que o tratamento para quando os testículos não descem varia dependendo da condição específica e da idade da criança no momento do diagnóstico.
Para casos de criptorquidia persistente, pode ser recomendada a orquidopexia, um procedimento cirúrgico para reposicionar o testículo na bolsa escrotal. Nos casos de testículos retráteis, o acompanhamento regular e, ocasionalmente, intervenção cirúrgica pode ser necessária para prevenir complicações.
Instituto Medicina em Foco: solução para quando os testículos não descem
Em resumo, a descida dos testículos na criança é um processo complexo e crucial para a saúde masculina futura. Criptorquidia, testículos retráteis e testículo ectópico são condições que requerem atenção médica especializada para diagnóstico correto e tratamento adequado.
No Instituto Medicina em Foco, valorizamos a saúde infantil e o cuidado especializado oferecido pela Dra. Leila Rodriguez e sua equipe. É essencial educar os pais sobre as condições relacionadas à quando os testículos não descem e orientá-los sobre os passos adequados a serem seguidos caso suspeitem de qualquer anomalia.
Se você perceber que os testículos do seu filho não desceram para a bolsa escrotal até a idade apropriada ou se tiver dúvidas sobre testículos retráteis ou outras condições relacionadas, não hesite em agendar uma consulta com nossa equipe especializada. Estamos aqui para oferecer o melhor cuidado possível e garantir o desenvolvimento saudável e feliz das crianças.
Se você deseja mais informações sobre quando os testículos não descem ou precisa de consulta médica para seu filho, entre em contato conosco. Estamos aqui para ajudar.
Referências:
UpToDate: UNDESCENDED TESTES (CRYPTORCHIDISM) IN CHILDREN: CLINICAL FEATURES AND EVALUATION. Disponível em: <https://www.uptodate.com/contents/undescended-testes-cryptorchidism-in-children-clinical-features-and-evaluation?search=criptorquidia&source=search_result&selectedTitle=1%7E106&usage_type=default&display_rank=1>.
UpToDate: UNDESCENDED TESTES (CRYPTORCHIDISM) IN CHILDREN: MANAGEMENT. Disponível em: <https://www.uptodate.com/contents/undescended-testes-cryptorchidism-in-children-management?search=criptorquidia&source=search_result&selectedTitle=2%7E106&usage_type=default&display_rank=2>.
PubMed: UNDESCENDED TESTES (CRYPTORCHIDISM) IN CHILDREN. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/10423887/>.
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