Entenda como a cirurgia bariátrica sleeve pode ser vantajosa no tratamento contra a obesidade
A gastrectomia vertical ou sleeve gástrico é uma técnica que vem crescendo bastante. No universo da bariátrica, sleeve e bypass gástrico são as mais conhecidas neste cenário.
Porém, nos últimos anos, por ser uma técnica menos trabalhosa e com menos complicações a longo prazo observadas em pacientes, a cirurgia vertical vem ganhando a preferência pelos cirurgiões do aparelho digestivo. Neste texto, serão apontadas algumas razões para isso e você vai entender um pouco melhor sobre esta cirurgia bariátrica.
Se você precisa realizar um procedimento bariátrico e não sabe com quem ou onde realizá-lo, o Instituto Medicina em Foco é o lugar ideal para tirar as suas dúvidas e se consultar com especialistas na área como o Dr. Carlos Obregon.
O que é a gastrectomia vertical e para quem ela é indicada?
A gastrectomia vertical (sleeve gástrico) é uma técnica cirúrgica que induz a perda de peso ao restringir a ingestão de alimentos. É um procedimento que consiste na perda de 75 a 80% do estômago, reduzindo-o num tubo estreito (parecido com uma “manga”), que comporta bem menos comida.
Como funciona a cirurgia sleeve?
A cirurgia vertical geralmente é feita com uma abordagem minimamente invasiva por meios laparoscópicos ou robóticos através de incisões feitas no abdômen. É bom destacar que a técnica não requer anastomose gastrointestinal, isto é, reconexão de partes separadas do trato como no bypass, por exemplo.
Durante o procedimento, o cirurgião do aparelho digestivo retira cerca de 80% do estômago, deixando-o apenas com um espaço de 100 a 150 ml de volume. A parte retirada é chamada de “fundo gástrico”, grande parte pela produção da grelina – hormônio da fome – o que torna o paciente com uma sensação maior de saciedade após as refeições.
Para quem a gastrectomia vertical é indicada?
Em linhas gerais, uma bariátrica, independentemente da técnica escolhida (bypass gástrico ou sleeve), é indicada para pacientes que já tentaram sem sucesso um procedimento mais conservador, como uma dieta associada com atividades físicas. De acordo com o CFM (Conselho Federal de Medicina), uma cirurgia bariátrica é indicada para pacientes com:
- IMC ≥ 40 kg/m².
- IMC ≥ 35 kg/m² (com comorbidades).
- IMC ≥ 30 kg/m² (com diabetes mellitus 2 com insulinodependência, sem condições para controlá-la clinicamente).
De qualquer modo, a técnica a ser empregada só será utilizada após uma análise clínica feita sobre o paciente com um especialista em cirurgia digestiva. Além disso, a técnica de sleeve gástrico é especificamente indicada para alguns tipos de pessoas.
- Pacientes sem a necessidade de grandes perdas de peso (perdas ponderais) tão expressivas.
- Pacientes com idades extremas (idosos e adolescentes) por conta da menor complexidade cirúrgica desse método em comparação com outras técnicas, o que demora menos tempo.
- Pacientes que fazem uso contínuo de anticoagulantes ou medicamentos para condições crônicas.
- Pacientes com IMC entre 35 e 45 kg/m² com comorbidades controladas como diabetes tipo 2, hipertensão e entre outras.
Por que a gastrectomia vertical se tornou o procedimento bariátrico mais comum?
De acordo com a revista Trends in Endocrinology & Metabolism, de 2018, houve um crescimento do sleeve gástrico como procedimento bariátrico nos últimos anos. Até 2011, o número de cirurgias de bypass nos Estados Unidos era quase o dobro da cirurgia vertical. Cinco anos depois, a lógica se inverteu: o número de casos de sleeve era três vezes maior do que o outro procedimento.
Há algumas razões para isso que foram apontadas na publicação que revelou a gastrectomia vertical como um procedimento mais seguro e com algumas vantagens do sleeve sobre o bypass gástrico e outras técnicas cirúrgicas.
- Preservação do trânsito intestinal: durante o procedimento vertical, ocorre a excisão parcial do estômago, sem redirecionamento do trato gastrointestinal, como ocorre na cirurgia de bypass. É uma cirurgia que exige menos tecnicamente e, portanto, menos complicada para a bariátrica.
- Procedimento mais seguro: tanto bypass quanto sleeve possuem um bom nível de segurança pós-cirúrgica. Porém, estudos observacionais têm apontado menos complicações precoces e tardias após a gastrectomia. Isso se deve pela ausência de anastomose gastrointestinal, absorção intestinal inalterada e pelo piloro intacto.
- Melhora ou remissão de doenças associadas à obesidade: o sleeve e o bypass gástrico promovem melhora significativa do diabetes, com eficácia semelhante em casos leves e superioridade do bypass em quadros intermediários. Ambos contribuem para redução da pressão arterial, melhora do perfil lipídico e perda de peso duradoura, enquanto a gastrectomia mostra benefícios adicionais na função do HDL, na redução da albuminúria e no tratamento da esteatose hepática.
Existem riscos para o sleeve gástrico?
Embora as vantagens do procedimento sejam notadas, é preciso se atentar também a possíveis riscos que podem ocorrer após o procedimento.
- Refluxo gastroesofágico (DRGE): a redução do tamanho do estômago pode aumentar a pressão sobre o esôfago, favorecendo o surgimento ou agravamento do refluxo ácido.
- Síndrome de dumping (síndrome de esvaziamento rápido): a passagem acelerada dos alimentos para o intestino delgado pode provocar sintomas como náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia e sensação de fraqueza. É bom destacar que este risco, embora exista, é o mais baixo de ocorrer dentre os demais procedimentos bariátricos.
- Risco de “vazamento” gástrico (fístula): a costura no estômago pode apresentar falhas, resultando em vazamentos.
- Deficiências nutricionais prolongadas: alterações na absorção dos alimentos podem comprometer a ingestão adequada de nutrientes, especialmente se as orientações alimentares após a cirurgia não forem seguidas corretamente.
Embora eles tenham uma chance baixa de ocorrer, isso confirma a importância de marcar uma consulta com gastrocirurgião para acompanhar o processo por inteiro. O cirurgião do aparelho digestivo em São Paulo, o Dr. Carlos Obregon, terá totais condições, junto com uma equipe multidisciplinar, para observar o seu caso.
Marque uma consulta com gastrocirurgião e discuta as possibilidades da gastrectomia vertical.
Procure o Instituto Medicina em Foco para realizar a sua gastrectomia vertical
Se você busca uma forma eficaz e segura de perder peso e recuperar sua saúde, a gastrectomia vertical pode ser o caminho ideal. No Instituto Medicina em Foco, o procedimento é realizado pelo Dr. Carlos Obregon, cirurgião do aparelho digestivo com experiência em cirurgia bariátrica.
Aqui, cada paciente passa por uma avaliação criteriosa e recebe acompanhamento de uma equipe multidisciplinar com endocrinologista, nutricionista e psicóloga, garantindo uma jornada completa antes, durante e após a cirurgia. Além do cuidado humanizado, a clínica oferece infraestrutura moderna e tecnologia de ponta para proporcionar mais conforto e segurança.
Vantagens de realizar sua cirurgia de redução de estômago no Instituto Medicina em Foco
- Equipe completa e especializada para te acompanhar em todas as etapas do tratamento.
- Estrutura moderna e segura no coração de São Paulo.
- Planejamento personalizado para garantir resultados duradouros com foco em saúde e bem-estar.
Por que procurar o Dr. Carlos Obregon para realizar a cirurgia bariátrica sleeve?
O Dr. Carlos Obregon é graduado em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Após a formação, se especializou em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), onde também atuou como preceptor na disciplina da mesma área.
Atualmente, integra o corpo clínico do Instituto Medicina em Foco, realiza atendimentos ambulatoriais. Além disso, o profissional também atua na área acadêmica como professor do Grupo MedCof®, ministrando aulas e cursos voltados à Cirurgia do Aparelho Digestivo.
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Tire suas dúvidas com quem entende sobre cirurgia bariátrica. Entre em contato com a central de atendimento da MEF e procure pelo Dr. Carlos Obregon.
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Conteúdo atualizado em 2025.
FAQ – Perguntas frequentes sobre gastrectomia vertical: saiba mais sobre esse procedimento
1. Por que muitas pessoas escolhem o sleeve em vez do bypass?
É menos invasiva, mantém o intestino intacto e tem bons resultados de perda de peso com menos risco de complicações.
2. A cirurgia vertical é menos invasiva do que outras opções bariátricas?
Por ser feita por videolaparoscopia e sem desvio intestinal, o sleeve é considerado menos invasivo que o bypass.
3. Quem tem gordura no fígado pode se beneficiar mais da gastrectomia vertical?
A perda de peso e melhora metabólica do sleeve ajudam a reduzir a gordura no fígado e prevenir progressão para doenças hepáticas.
4. É verdade que o sleeve tem menos complicações que outras cirurgias para emagrecer?
Em geral, sim. O sleeve tem um menor risco de complicações como hérnias internas e deficiências nutricionais em comparação ao bypass.
5. A gastrectomia vertical promove uma perda de peso mais acelerada do que outros métodos?
A perda costuma ser rápida nos primeiros meses, mas o ritmo varia conforme o paciente. O resultado final pode ser semelhante ao de outras técnicas.
6. Quais doenças costumam melhorar logo após a cirurgia do tipo sleeve?
Diabetes tipo 2, apneia do sono, hipertensão e gordura no fígado geralmente apresentam melhora já nas primeiras semanas após o sleeve.
7. O controle do apetite é mais eficaz com o sleeve do que com o bypass?
A retirada do fundo gástrico reduz a grelina, hormônio da fome, o que ajuda a controlar o apetite com mais eficácia.
8. Pessoas com histórico de diabetes têm melhores resultados com o sleeve?
Muitos pacientes com diabetes tipo 2 têm melhora significativa ou até remissão da doença após o sleeve.
9. A gastrectomia vertical interfere menos na absorção de nutrientes do que outras cirurgias bariátricas?
Como não há desvio intestinal, a absorção de nutrientes é menos afetada, reduzindo o risco de deficiências graves.
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