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Os desafios de conseguir a cirurgia bariátrica no SUS

Como o acesso à bariátrica pelo SUS desafia quem precisa de tratamento para a obesidade? 

A obesidade é um desafio e tanto para a saúde pública. Nos últimos 50 anos, a prevalência desta condição aumentou no mundo inteiro. Estima-se que atualmente um terço da população possa ser classificada como acima do peso. Caso a tendência se mantenha, em 2030, 57,8% estará obesa.

No Brasil, essa estimativa não passa muito longe. Segundo Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, de 2021, a prevalência do excesso de peso no país alcançou cerca de 80%. Delas, 55,2% apresentam sobrepeso e 22,3%, obesidade.

Em meio a esse cenário, a cirurgia bariátrica se apresenta como uma alternativa para aqueles que tentaram, sem sucesso, emagrecer por meio de tratamentos conservadores, como farmacoterapia, dieta e exercícios físicos. No entanto, o acesso ao tratamento pelo SUS pode ser demorado.

Neste texto, você vai entender um pouco mais sobre os motivos de obter a cirurgia bariátrica no SUS tem se tornado desafiador e como você pode fazer esse procedimento aqui na Medicina em Foco, com o Dr. Carlos Obregon.

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Obesidade: como se define e como ela é classificada pela OMS?

Pode-se definir por obesidade como o excesso de gordura corporal que pode causar prejuízo à saúde. Pelo menos é o que a OMS – Organização Mundial da Saúde define. 

Ao longo dos anos, houve um processo de medicalização da obesidade, isto é, esta condição que era vista apenas como um atributo, uma qualidade física, passou a ser tratada como um problemas de saúde. Isso se deu a partir de 1990, quando adquiriu o status de doença, integrando-se à Classificação Internacional de Doenças.

Como ela é classificada?

O método sobre o qual o excesso de peso é classificado é pelo IMC (Índice de Massa Corporal), que é estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde o ano de 2000. Essa medida indica obesidade quando o IMC atinge índices iguais ou superiores a 30 kg/m².

Para realizar o cálculo, divide-se o peso (em kg) pela altura (em metros). Dessa forma, a classificação fica assim:

  • Abaixo do peso: menor do que 18,5.
  • Peso normal: entre 18,5 e 24,9.
  • Sobrepeso: entre 25 e 29,9.
  • Obesidade Grau I: 30,0 a 34,9.
  • Obesidade Grau II: 35,0 a 39,9.
  • Obesidade Grau III (mórbida):  igual ou superior a 40,0.

Observações

  • A Obesidade Grau I costuma receber indicação de mudanças no estilo de vida e acompanhamento multidisciplinar.
  • A partir do Grau II, especialmente no Grau III, entram em pauta intervenções mais intensas, incluindo avaliação para cirurgia bariátrica, dependendo de fatores clínicos e de comorbidades.
  • Em crianças e adolescentes, usam-se tabelas de percentis específicas para faixa etária, não o mesmo corte de adultos.

O que explica o aumento de pessoas com excesso de peso no Brasil?

A elevação do número de pessoas com excesso de peso no país se explica não somente por um fator individual, embora seja comum, infelizmente, atribuir uma certa “culpa” ou “responsabilidade” num comportamento individual de pessoas com sobrepeso ou obesidade. No entanto, isso seria uma leitura muito pobre que estigmatiza o problema ao invés de resolvê-lo e que o ignora como uma questão de saúde pública.

Um ponto que pode explicá-la no Brasil, é o sócio-econômico. Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), a alimentação saudável custa cinco vezes mais caro do que dietas que atendam as necessidades básicas de energia. Dessa forma, há uma maior prevalência do excesso de peso em pessoas de baixa renda.

Como tratar a obesidade?

O tratamento da obesidade começa, na maioria dos casos, com abordagens conservadoras — uma combinação de reeducação alimentar individualizada, prática regular de atividade física orientada e, quando necessário, medicamentos aprovados que auxiliam no controle do apetite e do metabolismo.

Para pessoas com obesidade grave ou comorbidades que não alcançam resultados adequados com essas medidas, a cirurgia bariátrica pode ser indicada como ferramenta eficaz de redução ponderal e melhoria da saúde. Em todos os cenários, um acompanhamento multidisciplinar é fundamental para garantir segurança, aderência e manutenção dos resultados a longo prazo.

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Cirurgia bariátrica: um tratamento eficiente para a perda de peso

Dentro desse cenário, a bariátrica surge como uma solução eficiente para o emagrecimento. É bom lembrar que esse método cirúrgico só aparece como uma alternativa para um paciente com obesidade de longa instalação quando ele já tiver tentado opções de tratamento mais conservadores, como dietas, exercícios físicos e farmacoterapia, e não obter sucesso.

Somado a isso, a cirurgia só pode ser realizada se o paciente tiver IMC:

  • acima ou igual a 35 kg/m² caso tenha comorbidades associadas como hipertensão, diabetes tipo 2, apneia do sono e entre outras;
  • acima ou igual ao de 40kg/m² mesmo sem comorbidades;
  • igual ou acima a 50 kg/m² como primeira opção terapêutica pela baixa resposta aos tratamentos não-operatórios e aumento do risco de mortalidade associada a complicações da própria obesidade.

Benefícios da bariátrica

São atribuídos a esse procedimento os seguintes pontos positivos:

  • maior expectativa e qualidade de vida;
  • remissão ou redução das comorbidades associadas;
  • melhora dos sintomas psíquicos;
  • elevação da autoestima.

Além disso, essa cirurgia possui o melhor custo-benefício aos sistemas de saúde se comparada aos tratamentos conservadores da obesidade – mudança de comportamento, uso de medicamentos. Cientificamente, ela tem eficácia, efetividade e resultados clínicos promissores. 

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Por que tem sido difícil realizar a cirurgia bariátrica no SUS?

No ensaio publicado na revista Saúde Debate, intitulado “Cirurgia bariátrica: complexidades e caminhos para a atenção da obesidade no SUS”, são enumeradas algumas hipóteses e opiniões que possam justificar esta pergunta.

Demanda desproporcional à oferta

Em 2017, eram 4,5 milhões de brasileiros que tinham indicação formal para a realização da bariátrica. Porém, em média são 100 mil cirurgias feitas anualmente. Num cálculo rápido, seriam necessários 45 anos para atender esta demanda

Somado a isso, cerca de 75% dos indivíduos que necessitam do procedimento bariátrico dependem do Sistema Único de Saúde, isto é, não têm acesso à rede suplementar. Entretanto, o sistema público oferta menos que 10% dos procedimentos realizados a três quartos desta população.

Outro dado que assusta é o da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, o Brasil conta com 7700 hospitais em 5568 municípios em todo país. Desses, somente 98 realizam a cirurgia. Ademais, os estados de Amazonas, Rondônia, Roraima e Pará não oferecem cirurgia bariátrica pelo SUS.

Por fim, outro fator que contribui para essa dificuldade de obter o procedimento pelo sistema de saúde pública é o desequilíbrio entre o valor investido para políticas públicas. Com o aumento dos pacientes obesos no Brasil, isso se torna ainda mais desafiador.

Como lidar com essa questão?

É preciso entender que o tratamento da obesidade é uma questão de saúde pública e que isso envolve vários atores, desde SUS, governo e entidades privadas. Por isso, o acesso à cirurgia bariátrica deve ser democratizado, buscando alinhar as demandas dos pacientes com a realidade financeira da população.

Precisa da cirurgia bariátrica mas tem encontrado dificuldades e demora no sistema público? Entre em contato para saber mais.

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No Instituto Medicina em Foco, você encontra uma equipe de profissionais multidisciplinares, pronta para encarar os desafios da bariátrica feita com responsabilidade. Você será acompanhado desde as avaliações iniciais até o pós-operatório com todo o cuidado que precisa e merece.

O Dr. Carlos Obregon, graduado em medicina pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia), com especialização em Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), utiliza apenas técnicas comprovadas e seguras.

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Se você precisa realizar cirurgia bariátrica, a MEF e o Dr. Carlos Obregon estão aqui para ajudar você na luta contra a obesidade. 

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FAQ – Perguntas frequentes sobre os desafios de conseguir a cirurgia bariátrica no SUS

1. Por que é tão difícil conseguir cirurgia bariátrica pelo SUS?

Falta de vagas, equipes limitadas e alta demanda prolongam filas, tornando o processo burocrático e demorado.

2. Quais são os critérios do SUS para aprovar a cirurgia bariátrica

IMC ≥ 40 ou ≥ 35 com comorbidades, idade 18–65, 2 anos de obesidade, fracasso clínico e avaliação multiprofissional.

3. Quanto tempo demora para fazer cirurgia bariátrica na saúde pública?

Após triagem e exames, a espera varia de 6 meses a 3 anos, conforme fila local, estrutura hospitalar e prioridade clínica.

4. O SUS oferece acompanhamento antes e depois da cirurgia bariátrica?

Sim. Há consultas com nutricionista, psicólogo e equipe médica no pré e pós-operatório, mas a frequência depende do serviço.

5. Por que a obesidade ainda enfrenta tanto estigma na saúde pública?

Concepções morais, pouca capacitação e disputa de recursos mantêm a obesidade cercada de estigma dentro do sistema.

6. O que é preciso fazer para entrar na fila da cirurgia bariátrica pelo SUS?

Inicie na UBS, obtenha encaminhamento a ambulatório de obesidade, conclua exames e laudos; então seu nome entra na fila.

7. Quem tem obesidade mórbida consegue tratamento completo pelo SUS?

É possível, mas exige persistência: tratamento clínico, grupos educativos, cirurgia e reabilitação dependem da oferta local.

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